Nota 3,0 Trama confusa e personagens que não despertam simpatia prejudicam thriller policial
Channing Tatum é um
jovem ator em alta. Al Pacino já não é mais o mesmo, mas seu nome virou
sinônimo de qualidade. Juliette Binoche é conhecida por atuações premiadas e
bom faro para escolher roteiros. E Ray Liotta e Katie Holmes... Bem, esses
aceitam qualquer convite afinal nunca tiveram carreiras equilibradas. Todavia
um elenco com nomes famosos não é garantia alguma de que um filme pode ser bom
e é isso que fica provado em Anti-Heróis, longa vendido como um
autêntico thriller policial. Se produções do tipo são desse jeito está
explicado o motivo do gênero praticamente não ser mais usado para fins de
rotulagem e os poucos títulos existentes que razoavelmente se encaixariam na
categoria serem divididos entre suspense ou ação. A trama escrita e dirigida
por Dito Montiel não oferece oportunidades de cartase ao espectador. Nem mesmo
criamos expectativas de que aquele momento de tirar o fôlego vai chegar mais
cedo ou mais tarde simplesmente porque pouco nos importamos com o destino dos
personagens. A história se passa em 2002 quando Jonathan White (Tatum), um
policial novato, acaba de ser transferido para a delegacia do Capitão Marion
Mathers (Liotta), o mesmo lugar onde seu falecido pai trabalhou anos antes. O
rapaz chega à corporação na mesma época em que a jornalista investigativa
Lauren Bridges (Binoche) está recebendo cartas anônimas denunciando duas mortes
ocorridas em 1986 em um condomínio de classe baixa. As vítimas eram um viciado
em drogas e o outro era um traficante. Tal episódio foi acobertado durante anos
pelo detetive Charles Stanford (Pacino) e envolve White de forma
comprometedora. Assim, o jovem policial começa a viver uma fase conturbada.
Além de ter seu emprego em risco, sua esposa Kerry (Holmes) e a filha pequena,
Charlotte (Ursula Parker), também podem sofrer com esta história voltando à
tona.
Suspense - 94 min - 2011
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