tag:blogger.com,1999:blog-36389048766434764752024-03-18T15:46:10.102-03:00ACERVO DO CINEMAGuilherme Z.http://www.blogger.com/profile/15570891792258250637noreply@blogger.comBlogger1454125tag:blogger.com,1999:blog-3638904876643476475.post-9389962456113977542023-11-15T00:13:00.001-03:002024-02-22T12:47:28.694-03:00SECRETÁRIA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWJrBUVipUgRNfLfgtizes12b3MK4vJA5iXv3CHgFgwTPx01v9Us-wP5ZWZYHHE_16E09imX2Rble9tmn5bCNITo5-stJaLpRkQ49w_QopiMy2MYV1EiGU9zSCoCNugLDx1fp_e8ERYgcu8LfGJoN0T8h-y3eNjiffimmhqUM8o60YHDFJA8Gj_K8qaQw/s320/secret%C3%A1ria.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="250" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWJrBUVipUgRNfLfgtizes12b3MK4vJA5iXv3CHgFgwTPx01v9Us-wP5ZWZYHHE_16E09imX2Rble9tmn5bCNITo5-stJaLpRkQ49w_QopiMy2MYV1EiGU9zSCoCNugLDx1fp_e8ERYgcu8LfGJoN0T8h-y3eNjiffimmhqUM8o60YHDFJA8Gj_K8qaQw/w313-h400/secret%C3%A1ria.jpg" width="313" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><span style="color: red;">Nota 8 </span>Com viés original, obra aborda encontro de casal mal compreendido pela sociedade </b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><br /><span><a name='more'></a></span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Cansado das histórias de amor convencionais? Talvez então você possa gostar ou no mínimo achar original o argumento e os caminhos traçados pelo romance com toques de humor e drama <b><i><span style="color: red;">Secretária</span></i></b>, produção vencedora do prêmio especial do júri no Festival de Sundance em 2002 e que fez ligeiro sucesso no circuito alternativo. A premissa pode vender a ideia de que é uma obra que objetiva falar sobre o abuso sexual em ambiente de trabalho, principalmente pelo título trazer a célebre figura que mexe com a fantasia de muitos patrões, mas felizmente a obra não segue esta trilha tão óbvia e preconceituosa. Conforme nos envolvemos com a trama vamos nos surpreendendo com os rumos. Baseado no conto homônimo de Mary Gaitskill, o roteiro de Erin Cressida Wilson gira em torno de Lee Holloway (Maggie Gyllenhaal), uma moça masoquista que tem como grande hobby ferir seu próprio corpo em busca de prazer. Após passar algum tempo em um hospital psiquiátrico, ela volta para a casa dos pais e tem que se readaptar ao estilo de vida de uma pessoa comum. Acostumada a horários regrados, o tempo livre agora poderia ser um grande vilão, ainda mais o dispensando junto a sua família disfuncional, o que poderia lhe deixar ainda mais fora de órbita. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Lee então decide se candidatar a uma vaga de secretária, mesmo não tendo experiência alguma no ofício, apenas certa intimidade com a datilografia que lhe rendeu um prêmio regional. Ela tenta uma vaga de trabalho no escritório de E. Edward Gray (James Spader). A primeira vista, o advogado é ríspido, exigente, mal humorado e excêntrico. Sim! Para a surpresa da moça, seu possível chefe é tão maluquinho quanto ela e deixa isso já em evidência logo na entrevista, já que dedicou boa parte do tempo preocupando-se em fazer perguntas de cunho pessoal a candidata, inclusive algumas questões de apelo sexual, algo improvável para a ocasião. Só por este cartão de visitas, já seria difícil alguma garota em sã consciência aceitar o trabalho, ainda mais se refletisse melhor quanto ao aviso de perigo implícito que se encontra na porta do estabelecimento. A fuga das secretárias já se tornou um problema tão comum na vida de Grey que ele já afixou um letreiro luminoso na entrada solicitando funcionária, assim limitando-se a acender ou apagar conforme a necessidade. Para quem estava habituada com excentricidades, a ponto de provocar pequenos cortes em áreas pouco visíveis do próprio corpo como forma de exteriorizar seu sofrimento psicológico, não significava nada um chefe querer saber onde sua irmã mora ou se ela andava tendo relacionamentos sexuais com alguém. Respondendo tudo direitinho e dizendo que sabe atender telefonemas, ela consegue o emprego na hora, mas é certo que a visão de alguns talhos que fez em sua coxa e ficaram a mostra com seu figurino ajudaram na contratação. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEQvOd1h5FWbybiOZX12GocD6058-_HtBKLw9BQ-b3hNMqwRFZx4Bv-XfGvFmZuZ6g-EUIMbO76YLQ27KK-gIELQwCBlGEOvH3tL4jWkzLCSvDxscw2WXqmBgm1IfVnCIC6B9rVrV-WL3VEfymuZLz4b3Z7WXNmESOeEiBkAtFyIk8-70kqC1PcZhjXlg/s550/secret%C3%A1ria2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEQvOd1h5FWbybiOZX12GocD6058-_HtBKLw9BQ-b3hNMqwRFZx4Bv-XfGvFmZuZ6g-EUIMbO76YLQ27KK-gIELQwCBlGEOvH3tL4jWkzLCSvDxscw2WXqmBgm1IfVnCIC6B9rVrV-WL3VEfymuZLz4b3Z7WXNmESOeEiBkAtFyIk8-70kqC1PcZhjXlg/w400-h291/secret%C3%A1ria2.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Lee tem a consciência de que dificilmente conseguiria outro emprego de maneira tão fácil, assim ela trata de se esforçar para fazer o melhor que pode, embora suas tarefas sejam limitadas a redigir, passar a limpo e arquivar documentos, além é claro de fazer e servir cafezinhos. No entanto, a gaveta do Sr. Grey é lotada de canetas marca-texto vermelhas, uma pista do nível de exigência do empregador. Ele lê todos os textos e cartas que manda escrever com muita atenção e não deixa passar uma vírgula em lugar errado ou ausente. Os erros são punidos com broncas severas, mas pouco a pouco elas também são acompanhadas de atos violentos e sádicos, com direito a palmadas no bumbum desnudo da moça. Então percebemos o porquê do escritório ainda manter a arcaica máquina de escrever. Se para ser feliz na profissão é preciso trabalhar com prazer, Grey leva ao pé da letra tal consideração e faz questão que suas secretárias não consigam evitar os erros de datilografia. Por mais que refaçam várias vezes os textos, o cansaço evita a perfeição e sempre algum errinho acaba passando e ele tem a oportunidade de satisfazer sua sede de sadomasoquismo deixando latente seu transtorno bipolar. Entende-se que muitas moças sofreram estas tentativas de assédio, mas o longa não se apega a questões jurídicas quanto a possíveis processos, simplesmente nem toca no assunto. O foco é na estranha relação que nasce entre Lee e seu chefe. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Ao mesmo tempo em que estão trabalhando, também estão vivenciando um caso de amor envolvendo dominação e submissão com papéis bem definidos. A cena inicial, com a jovem algemada a uma barra de ferro colocada atrás de sua cabeça e mesmo assim desempenhando suas tarefas de escritório, já dá a entender o tipo de relacionamento deles. Grey domesticou Lee criando a funcionária exemplar, para os seus padrões é claro. Para quem se interessou pela pegada erótica do enredo fica o alerta de que nudez só tem em uma única e poética cena e até o contato entre os protagonistas está longe de excitar, salvo se você também for adepto da praia deles. Gosto não se discute, principalmente as opções que as pessoas fazem para curtir suas intimidades, mas é inquestionável que tal história é bizarra, por mais que hoje as sociedades se esforcem para serem mais cabeça aberta. Todavia, em solo americano o longa recebeu críticas positivas tanto de público quanto de crítica, talvez por terem conseguido enxergar o que há por trás das imagens que flertam com o humor e o erotismo. Uma simples sequência na qual Grey oferece uma xícara de chocolate quente a Lee a fim de conseguir reposta a uma incômoda pergunta revela a proposta psicológica do enredo, algo que fica ainda mais latente quando eles começam seus joguinhos sexuais. Ambos têm personalidades afetadas e reprimidas que certamente lhe trouxeram muitos problemas com familiares e a sociedade de um modo geral, assim o encontro inesperado de praticamente duas almas gêmeas não poderia de forma alguma ser desperdiçado, pois é a chance de finalmente viverem plenamente e sem o peso de esconderem suas verdades e vontades. Quer dizer, escancarar a situação não seria possível, mas poder compartilhar com alguém tais particularidades já representa um alívio. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAcbheeh_-n3Slfqo5JWRkTc1RuIcWIvmPCUk01ttBI_87QJdc1RrGKkPCkCQyJafUQuh6zFR5zzezVxLhWkw2f-ZwU1k3IAlG7DWwtFc7dmZd5EwTARIV6Y3GJpAxE81Mk4_tqQ6sjNGU_VlUi1BGrpaXxFphsJyEAx_JIORFaxUuSILm7ZXPj97qafY/s550/secret%C3%A1ria1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAcbheeh_-n3Slfqo5JWRkTc1RuIcWIvmPCUk01ttBI_87QJdc1RrGKkPCkCQyJafUQuh6zFR5zzezVxLhWkw2f-ZwU1k3IAlG7DWwtFc7dmZd5EwTARIV6Y3GJpAxE81Mk4_tqQ6sjNGU_VlUi1BGrpaXxFphsJyEAx_JIORFaxUuSILm7ZXPj97qafY/w400-h291/secret%C3%A1ria1.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Os protagonistas captam as atenções pela forma natural que conduzem suas personagens. Convenhamos, seria muito fácil descambar para o humor pastelão criando cenas como a secretária lendo uma carta curvando-se de quatro para deixar seu traseiro livre para receber as palmadas do advogado. Embora, tenham cenas divertidas, como Lee bancando a égua para Grey montar, os atores não estão rindo, demonstrando que para as figuras que representam aquilo é algo sério, uma necessidade que precisam vivenciar. Gyllenhaal, talvez por não ser um símbolo sexual, imprime uma credibilidade ímpar à personagem e ganhou vários prêmios pelo papel, além de ter uma excelente química com Spader que aproveita a oportunidade para mostrar todo seu talento e versatilidade. Embora fiquem na memória as suas cenas bizarras, a dupla consegue transformar sequências simples, como as tentativas de Grey em eliminar os vícios comportamentais de Lee e ensiná-la a se vestir, falar e se portar melhor, em momentos de emoção genuína. Com direção de Steven Shainberg, <b><i><span style="color: red;">Secretária </span></i></b>é um misto de surpresa e decepção, por razões já esclarecidas, mas na reta final apela para o triângulo amoroso, já que Peter (Jeremy Davies), amigo de infância de Lee, está sempre na área tentando conquistá-la e contando com o apoio da família dela. Contudo, esse é um detalhe insignificante para uma produção tão original que no fundo só quer falar de amor.</div><div style="font-weight: bold;"><br /></div></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="color: red;"><b>Romance - 111 min - 2002</b></span><br />
<span style="color: red;"><b><br /></b></span></div>
<!--INICIO DO CODIGO DA ENQUETE-->
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<!--
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var respostas = "";
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if(resposta==num_respostas)
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alert("Uma opção deve ser escolhida!");
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</div><b>Leia também a crítica de:</b><!--Blogger automated replacement: "https://images-blogger-opensocial.googleusercontent.com/gadgets/proxy?url=http%3A%2F%2F4.bp.blogspot.com%2F-GVEpThCnKZg%2FU13F4SoP6TI%2FAAAAAAAAMH8%2F8XENn_IWGto%2Fs1600%2Fsecretaria1.jpg&container=blogger&gadget=a&rewriteMime=image%2F*" with "https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqNqrZj_pUP6OQWLFdnhZ7Tv2kykiltI0KZW2Bk3vFxWtZv7xk4gi_zRBmUQ49SHnVio75FYN91BanMsaoDiAJT0IGvBHQzOKu8JYR-eRjnuq-1lKGzpwWBMrhqLRhZkjKHHkiYX4BsoE/s1600/secretaria1.jpg"--><div><b><br /></b></div><div><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2014/10/100-escovadas-antes-de-dormir.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">100 ESCOVADAS ANTES DE DORMIR</span></a></b></div><div><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2014/07/disturbios-do-prazer.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">DISTÚRBIOS DO PRAZER</span></b></a></div><div><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2014/11/ondas-do-destino.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">ONDAS DO DESTINO</span></b></a></div>Guilherme Z.http://www.blogger.com/profile/15570891792258250637noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3638904876643476475.post-30722276525342843662023-11-14T01:25:00.000-03:002024-02-22T12:33:01.448-03:00UMA PROVA DE AMOR<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghfnp9Py3CCdoitFGuP9es7BHI7p65KcF2dSIgwIaD0O4bq6XnaQ4fnQKm8SGyDIyCok-8cqExO1mzhV21NRdHnX2lnveRkY1-qgBV_rfqlUUTOrAzuQqv5522nCrCU8f4T2DvRRtb80hYEmxYq85bCSKPG9VGnCLWmJXKREjMck7APBJ6dWREjGszTV0/s320/prova%20de%20amor.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="250" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghfnp9Py3CCdoitFGuP9es7BHI7p65KcF2dSIgwIaD0O4bq6XnaQ4fnQKm8SGyDIyCok-8cqExO1mzhV21NRdHnX2lnveRkY1-qgBV_rfqlUUTOrAzuQqv5522nCrCU8f4T2DvRRtb80hYEmxYq85bCSKPG9VGnCLWmJXKREjMck7APBJ6dWREjGszTV0/w313-h400/prova%20de%20amor.jpg" width="313" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red;"><b>Nota 7 </b></span><b>Apesar de falhas narrativas e na construção </b><b>de personagens, obra </b><b>cumpre seu objetivo</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><br /><span><a name='more'></a></span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Muita gente condena os filmes lacrimejantes, aqueles feitos propositalmente para levar o espectador ao choro fácil, mas se o cinema não é feito para emocionar qual sua finalidade? Bem, sonhar pode ser uma resposta válida, mas infelizmente a realidade não é feita de terras habitadas por seres fantásticos e na hora de um tiroteio ou incêndio nossos heróis reais não são brucutus indestrutíveis, mas mesmo assim arriscam suas vidas em troca da sobrevivência de outras. Será o medo de bater de frente com a realidade a resposta ao preconceito que o gênero drama sofre? Sim, embora produções do tipo sejam populares e vários de seus títulos vençam a barreira do tempo permanecendo ativos na memória de muitos, a quantidade de pessoas que detratam os dramalhões é assustadora. Pior ainda é constatar que críticos especializados colaboram para alimentar tal rejeição taxando sem dó nem piedade de lixo muitas obras excelentes. Com <b><i><span style="color: red;">Uma Prova de Amor</span></i></b> a crítica ficou em cima do muro, mais tendenciosa aos comentários negativos, mas o público aparentemente gostou do que viu e hoje este longa já goza de uma posição privilegiada na memória afetiva, quase como um novo clássico popular, ainda que a temática seja um tanto perturbadora. Abordar uma doença como o câncer não é muito original, mas até que o diretor Nick Cassavetes encontrou um interessante gancho a ser trabalhado. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Todos os trabalhos a esse respeito obviamente não deixam de mostrar o sofrimento da família, mas neste caso a ótica é ainda mais íntima e emotiva. Baseado em um best-seller de Jodi Picoult, a trama roteirizada pelo próprio cineasta em parceria com Jeremy Leven opta por mostrar como a doença de um parente acabou influenciando a vida de toda uma família, principalmente o sofrimento da caçula do clã, a esperta Anna (Abigail Breslin). Ela não é enferma e sim a solução do problema. Kate (Sofia Vassilieva), sua irmã mais velha, era ainda um bebê quando foi diagnosticada com leucemia e com poucas perspectivas de viver com qualidade e por bastante tempo. Sara (Cameron Diaz) e Brian Fitzgerald (Jason Patric), seus pais, infelizmente por incrível que pareça não eram doadores compatíveis e seguindo conselhos médicos decidiram ter um novo filho que pudesse compartilhar com a irmã tudo que ela precisasse. Um bebê de proveta potencializaria as chances da compatibilidade se concretizar e assim Anna foi concebida e até o sangue colhido de seu cordão umbilical foi doado. Os anos foram passando e entre internações, exames, testes e coletas de sangue, Kate chegou a adolescência sempre na dependência da irmã, mas elas eram muito amigas. Quando a doença chega a um estágio muito avançado implicando na necessidade de uma doação de rim, para a surpresa da família, Anna se rebela. Aos 11 anos de idade ela está cansada de tantos procedimentos médicos e passa a questionar que nasceu com uma finalidade pré-estabelecida, porém, não nega que seus pais a amam. Simplesmente ela quer ter a opção de agir e tomar decisões por conta própria, por isso ela recorre a justiça por meio do advogado Campbell Alexander (Alec Baldwin) para pedir sua emancipação médica. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVxNIBntSiEHVJ8RWnqMMkCegW6FylSqOtgOAZvXRfoXnzkOtQB1C5BOiu-zy_oHemzVzJMBdjUZIqJrQAYM1_U1lg8As981myhcCGBboZrk2-mifWGHoVNwZxDgd0pKTSvLEKtx4FiAUvRyPMR7kU5L9fvHHrL7tq56SSQISjA6nMttM6FjdX-0_hH80/s550/prova%20de%20amor1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVxNIBntSiEHVJ8RWnqMMkCegW6FylSqOtgOAZvXRfoXnzkOtQB1C5BOiu-zy_oHemzVzJMBdjUZIqJrQAYM1_U1lg8As981myhcCGBboZrk2-mifWGHoVNwZxDgd0pKTSvLEKtx4FiAUvRyPMR7kU5L9fvHHrL7tq56SSQISjA6nMttM6FjdX-0_hH80/w400-h291/prova%20de%20amor1.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Mesmo com o baixo valor que a garota tem a oferecer o renomado defensor aceita o caso, certamente porque a questão emocional do conflito o tocou e assim começa uma batalha não apenas de tribunal, mas também dentro do ambiente familiar. Os pais começam a ter discussões constantes, o filho mais velho do casal, Jesse (Evan Ellingson), sente-se esquecido por todos e Kate, entre poucos momentos em casa e muitos passados no hospital, tenta aproveitar ao máximo o que pode da vida, mas parece consciente de que seu fim está próximo. Todavia, tal consciência não é compartilhada por Sara que extrapola os limites da sensatez e se recusa a encarar a realidade. A sinopse indica um filme dos mais lacrimejantes e realmente ele é, mas a narrativa reserva alguns momentos mais leves para dar um alívio ao espectador. Em flashbacks ficamos conhecendo como foram os últimos anos da família Fitzgerald adaptando-se a cada novo momento da vida de Kate e tais sequências vão sendo reveladas pouco a pouco de acordo com as lembranças de cada personagem, principalmente da enferma que mantém um livro de recortes, frases e fotos que remetem a algo de sua curta existência, como se fosse uma maneira de ela fixar tais lembranças em sua mente para levá-las junto quando partisse. Nesse aspecto, muitos concordam que este trabalho guarda algumas semelhanças com a estrutura narrativa de <i>Diário de Uma Paixão</i>, até então a obra de maior sucesso de Cassavetes. Em ambos os filmes o presente é um momento problemático, mas o passado guarda lembranças prazerosas, mesmo neste caso em que a garota já vivia com a sombra do câncer. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Outro fator em comum é a já citada preservação da memória, como se o esquecimento dos fatos que marcaram a existência de alguém significasse a iminência da morte, contribuição do próprio diretor já que no romance de Picoult tais traços afetivos não existem, inclusive o final é bem diferente da versão cinematográfica. Inicialmente narrado em off por Anna, com uma interessante sequência explicando sua concepção ilustrada por imagens típicas de documentários científicos, rapidamente estamos familiarizados aos Fitzgeralds, mas ao longo da narrativa tal recurso vai sendo menos utilizado até voltar com força na conclusão, o que para alguns configura uma grave falha ou puro pieguismo, mas nada que se compare a perda de foco do argumento principal. Kate ou Anna? Quem é a protagonista? Pois é, são tantos enfoques diferenciados sobre um mesmo assunto que ficamos sem saber de quem é o papel principal. Seria injusto definir uma das garotas como protagonista. Ambas são essenciais para a trama e se saem infinitamente melhores que os intérpretes de seus pais, teoricamente mais experientes. A polêmica em torno da geração de crianças com o objetivo de ajudarem a salvar outras vidas acaba tornando-se relativamente decepcionante, pois não há aprofundamentos sobre o caso, sendo tratado de forma muito superficial e sem subsídios para julgarmos as condutas dos pais, principalmente da mãe. Em nenhum momento conseguimos distinguir os reais sentimentos de Sara em relação à Anna, mas é certo que a personagem é complexa. Abandonou o trabalho e transformou a sobrevivência de Kate em sua única razão de existir, mas a personagem é pouco explorada em termos psicológicos. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWWNfGWwSrAQ2t0Bhx2NSbwB6_MDXfEBxwMPxbj-tF28SbbbWBBjmrdqE_TiP7ap2m7MiNntMihw6P3xJV9Vi4WsdTftj9G8EJzD9hWBE5hVKTLWlZWRT6PaKXZRc3hOt8cBSweV89y7lk0zMl_CKsE-AwN5HoC7ILjEfUBiyv_lIKLyVY0rFbRb6ck2s/s550/prova%20de%20amor2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWWNfGWwSrAQ2t0Bhx2NSbwB6_MDXfEBxwMPxbj-tF28SbbbWBBjmrdqE_TiP7ap2m7MiNntMihw6P3xJV9Vi4WsdTftj9G8EJzD9hWBE5hVKTLWlZWRT6PaKXZRc3hOt8cBSweV89y7lk0zMl_CKsE-AwN5HoC7ILjEfUBiyv_lIKLyVY0rFbRb6ck2s/w400-h291/prova%20de%20amor2.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Acontece coisa pior com Brian, praticamente um figurante assim como Jesse, mas o chefe de família no ato final ganha importância. A certa altura até mesmo Anna é deixada de lado para o foco ser voltado à Kate, coincidindo no ponto alto da trama, embora um tanto previsível. Durante as sessões de quimioterapia, a menina faz amizade com Taylor (Thomas Dekker), que também está em tratamento. Obviamente eles vão se aproximar e o ápice do relacionamento acontece quando o hospital oferece um baile aos doentes, que acaba funcionando como a festa de 15 anos que Kate não teve. É nessa noite em que ela tem a oportunidade de viver pela primeira e única vez a sensação de amar e ser correspondida fora do âmbito familiar. Em suma, a relação emocionante e de amor entre as duas irmãs, sem existir por parte da doente a exigência de que a outra garanta a sua sobrevivência, é o que faz <b><i><span style="color: red;">Uma Prova de Amor</span></i></b> valer a pena e nos faz passar despercebidos por alguns erros, embora a decepção quanto ao frio julgamento da ação da menor não seja atenuado. Aliando texto e trilha sonora estrategicamente feitos para emocionar a imagens em câmera lenta, closes de olhos lacrimosos e efeitos desfocados, Cassavetes prova que o gênero drama é seu território seguro e que sabe como poucos oferecer o que o seu público-alvo quer. </div><div style="font-weight: bold;"><br /></div></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: red;"><b>Drama - 109 min - 2009 </b></span><br />
<span style="color: red;"><b><br /></b></span></div>
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</div><b>Leia também a crítica de:</b><!--FIM DO CODIGO DA ENQUETE--><div><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2013/07/nas-profundezas-do-mar-sem-fim.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;"><br /></span></a></b></div><div><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2013/07/nas-profundezas-do-mar-sem-fim.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">NAS PROFUNDEZAS DO MAR SEM FIM</span></a></b></div><div><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2021/10/milagres-do-paraiso.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">MILAGRES DO PARAÍSO</span></b></a></div><div><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2019/07/as-coisas-impossiveis-do-amor.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">AS COISAS IMPOSSÍVEIS DO AMOR</span></b></a></div>Guilherme Z.http://www.blogger.com/profile/15570891792258250637noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3638904876643476475.post-31145861402300616802023-11-13T23:30:00.001-03:002024-01-31T12:33:04.102-03:00HORROR EM AMITYVILLE<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZ5I2LJMAfLk8R-mQQSeM61vygQqffBIY076iAFDDEDgih_BscWl1f5fXmTzaL5JH2DBC5WQ0FrD7LnZ3zA1LBzHe-huwE3mdirSGjtSfTqXpXn3r-8ji_eAvKBO_dmJc8Pvu_A_ySfgGCidA0QNfa0Cup7oSyWvek_sKESWc3I0mb4n51dauFfbgji4M/s320/horro%20amityville.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="250" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZ5I2LJMAfLk8R-mQQSeM61vygQqffBIY076iAFDDEDgih_BscWl1f5fXmTzaL5JH2DBC5WQ0FrD7LnZ3zA1LBzHe-huwE3mdirSGjtSfTqXpXn3r-8ji_eAvKBO_dmJc8Pvu_A_ySfgGCidA0QNfa0Cup7oSyWvek_sKESWc3I0mb4n51dauFfbgji4M/w313-h400/horro%20amityville.jpg" width="313" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red;"><b>Nota 8 </b></span><b>Embora abuse da imaginação, </b><b>refilmagem acerta no ritmo, </b><b>ambientação e em sustos dosados</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><br /><span><a name='more'></a></span><br /></b></div><div>Filmes de terror e suspense baseados em fatos reais tem seu público cativo e quanto mais instigantes e bizarros forem os fatos que deram origem ao roteiro melhor, embora muitas produções utilizem esse recurso de forma desonesta só para atrair público. Ainda bem que vez ou outra surge um excelente filme de terror que não se prende a apenas agradar plateias acéfalas, mas tem pretensões de arrebatar novos fãs para o gênero e agregar ou até mesmo reconstruir sua imagem. Um bom exemplo disso é <b><i><span style="color: red;">Horror em Amityville</span></i></b>, longa dotado de muitas qualidades, como uma narrativa coesa, boas interpretações, ambientação aterrorizante e cenas que assustam, mas não chegam a chocar totalmente. Os fatos que originaram esta história começaram no dia 13 de novembro de 1974 quando a polícia da região de Amityville foi chamada para atender um caso de assassinato coletivo. Em uma casa grande, de estilo antigo e a beira de um lago, o sonho de muitas pessoas, a cena que foi encontrada é digna de pesadelo. Uma família inteira foi assassinada de madrugada enquanto dormia. Poucos dias depois, Ronald Defeo Jr. confessou ter matado com um rifle seus pais e seus quatro irmãos e alegou que foi levado a esses atos por vozes misteriosas que ouvia dentro da residência. </div><div><br /></div><div>Ignorando tal história macabra, um ano depois a propriedade é adquirida pelo casal Kathy (Melissa George) e George Lutz (Ryan Reynolds) que vão morar lá com seus filhos. Não demora muito e situações estranhas passam a acontecer e o chefe da família começa a demonstrar um comportamento violento. Sua esposa então passa a investigar o passado da casa e tem certeza de que há algo de maligno por lá que precisa ser combatido o mais rápido possível antes que o destino de sua família seja o mesmo dos antigos habitantes. Lendo a sinopse você pode não se entusiasmar muito. Filmes com casas assombradas existem aos montes, mas aqui somos poupados de clichês do tipo adolescentes babacas que serão limados um a um ou fantasmas criados por péssimos efeitos especiais que mais causam risos que espanto. Aqui o medo é mais psicológico e o espectador vai vivenciando a imersão do protagonista em um mundo de loucuras assim como acompanha o desespero de sua esposa em tentar solucionar o caso. As cenas em que o lado do Mal se manifesta em Reynolds realmente deixam quem assiste em estado de tensão contínua, mas não espere banhos de sangue ou uma morte a cada cinco minutos. O clima de terror é proposto gradativamente e cada vez que uma isca é jogada ficamos ainda mais envolvidos no conflito. O segredo do negócio é justamente não escancarar tudo. Existe abertura para se perguntar se o que vemos em cena é um caso de loucura ou de possessão. </div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfLe5tlfCu6GipvJNdxLa4CkaRMl3g3cZGblkQcM8gSrU5V05LyXgfPpLCrRaffcj_ulWEIMw2wHeOclDt-uWTpQtNEuZRKuRy2gTvu_-eUhzOwCxkTBdKxC8qy4NMT3zGrMmwMQYao2OKxw_Jdatji2f49io4k4vvZfmIFXsaCwrIRT3KW-M2V6epRSo/s550/horro%20amityville1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfLe5tlfCu6GipvJNdxLa4CkaRMl3g3cZGblkQcM8gSrU5V05LyXgfPpLCrRaffcj_ulWEIMw2wHeOclDt-uWTpQtNEuZRKuRy2gTvu_-eUhzOwCxkTBdKxC8qy4NMT3zGrMmwMQYao2OKxw_Jdatji2f49io4k4vvZfmIFXsaCwrIRT3KW-M2V6epRSo/w400-h291/horro%20amityville1.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Nem as crianças são poupadas dos sustos. A cena em que uma baby-sitter dialoga com um dos espíritos lá residentes é aterrorizante e também um tanto nostálgica. Muitos filmes de terror antigos investia em enredos sobre crianças em casa sozinhas com babá jovem e gostosa passam por maus bocados em uma noite escura e cheia de mistérios. O ar de nostalgia da produção não se deve apenas ao fato da história em que se baseia ser de décadas atrás. Os cenários, fotografia, iluminação e efeitos sonoros nos remetem a uma filmografia de terror antiga, uma série de filmes justamente baseados no mesmo caso verídico que chocou os EUA e o mundo todo. Após virar enredo de livro do escritor Jay Anson, que se baseou em relatos considerados reais sobre os fatos vividos pelas duas famílias que habitaram o casarão, ainda que os eventos não tenham qualquer comprovação científica, o conto macabro ganhou as telas grandes em 1979. <i>Terror em Amityville </i>talvez tenha impactado na época tanto quanto seu contemporâneo <i>O Exorcista</i>, ambos tendo em comum o fato de estranhos acontecimentos com sinais de possessão atingirem uma família comum, o que gera interesse no público, afinal todos estariam propensos a sofrer com aquilo, sem essa de que o Mal só volta para quem o deseja aos outros. </div><div><br /></div><div>Com a produção de Michael Bay e roteiro de Scott Kosar, os mesmos responsáveis pela elogiada refilmagem de 2003 de <i>O Massacre da Serra Elétrica</i>, o diretor Andrew Douglas acertou em cheio ao resgatar um longa setentista. O antigo era bom, causava sustos, era mais fiel aos relatos do livro, mas no conjunto faltavam alguns elementos para torná-lo memorável como uma obra de terror. Douglas lapidou o material, inseriu algumas novidades (ainda que boa parte delas dispensáveis) e ofereceu um trabalho extremamente satisfatório e de qualidade superior ao que a demanda do gênero pede. Seus cortes bruscos de cena quando necessários, câmera atenta aos detalhes e bom aproveitamento da cenografia e iluminação tenebrosa provam que ele tem talento. Fora alguns poucos deslizes, principalmente no que diz respeito ao cotidiano dos Lutz que parecem viver em um mundo a parte e sem vida social, Douglas consegue dar um frescor a um roteiro que facilmente cairia no previsível e transitar com perfeição de uma narrativa predominantemente de suspense para um clímax cheio de adrenalina que muito diretor especializado no campo de ação não consegue atingir. </div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUi_GZsq93NKFzBKVNOj_rq127thGaSyxzVyib9M0WXtAfG7ly1Gs5EYS9l9imk7v_veKFOR8MiDfaHe1MEYvZlx88iNgX2v9dDkwAOjYGEpTTXxRvoi-HFya-NKD4q62UVvMOazGyZ8qwOYjEGyDrMgoE8qSJU7crUPvHVm7AhqOlUINRnJCPv_W3OgM/s550/horro%20amityville2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUi_GZsq93NKFzBKVNOj_rq127thGaSyxzVyib9M0WXtAfG7ly1Gs5EYS9l9imk7v_veKFOR8MiDfaHe1MEYvZlx88iNgX2v9dDkwAOjYGEpTTXxRvoi-HFya-NKD4q62UVvMOazGyZ8qwOYjEGyDrMgoE8qSJU7crUPvHVm7AhqOlUINRnJCPv_W3OgM/w400-h291/horro%20amityville2.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div><i><b><span style="color: red;">Horror em Amityville </span></b></i>é um título obrigatório para quem curta um bom filme que respeite a inteligência do espectador, embora gente para apedrejar esta produção não falte. Só espera-se que os mesmos no mínimo tenham assistido para poder julgar com sabedoria. Se alguém disser que esta obra está no nível ou até abaixo de coisas do tipo <i>A Casa da Colina</i> ou <i>A Casa Amaldiçoada</i> procure urgentemente um exorcista... Ops, melhor dizendo, um psicólogo. Pode não ser uma obra-prima do gênero, mas prende atenção e nos faz questionar se os tais eventos passados na tal residência nos anos 1970 são reais, crendices ou pura invenção de algum esperto que só queria ganhar uns trocados com um livro sem nem imaginar que essa história macabra renderia nos cinemas. Seja como for, a casa ainda existe e foi habitada por outras famílias que não relataram nenhum evento sobrenatural. Em tempo: a experiência de acompanhar este filme fica ainda mais satisfatória se assistir antes o original para compará-los e, certamente, você ficará tentado para se aprofundar na suposta trama real e outros filmes a respeito não faltam para ajudar a tirar suas próprias conclusões.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: red; font-family: inherit;"><span style="color: red; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><strong>Terror - 89 min - 2005</strong></span></span><br />
<span style="color: red; font-family: inherit;"><span style="color: red; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><strong><br /></strong></span></span></div>
</div>
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</div><b>Leia também a crítica de:</b><div><b><br /></b><form name="frm1149877"></form>
<!--FIM DO CODIGO DA ENQUETE-->
<div><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2014/07/terror-em-amityville.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">TERROR EM AMITYVILLE</span></a></b></div><div><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2013/05/maldicao-2005.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">MALDIÇÃO (2005)</span></a></b></div><div><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2016/11/a-casa-das-almas-perdidas.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">A CASA DAS ALMAS PERDIDAS</span></b></a></div></div>Guilherme Z.http://www.blogger.com/profile/15570891792258250637noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3638904876643476475.post-69997016107605944342023-11-12T22:46:00.001-03:002024-01-26T14:58:17.680-03:00BONS COSTUMES<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjLzOGu4mAr3cieaEC0rGoxgkBR7SaHdc9W0Pajb-biWc5dfEH7ls_gJZftadTU1wYQtlGeIpUPchuVhXTkUIfYZ20OLM3vyEt2ssbISO4Cb5M6KUnU9kbuT6P5SFDLr0mOTm-1s4er4E1VrLa0mj23JXNFtUUwQ1UcscvhAe6rraVEaojfKMjcMM5Qio/s320/BONS%20COSTUMES.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="250" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjLzOGu4mAr3cieaEC0rGoxgkBR7SaHdc9W0Pajb-biWc5dfEH7ls_gJZftadTU1wYQtlGeIpUPchuVhXTkUIfYZ20OLM3vyEt2ssbISO4Cb5M6KUnU9kbuT6P5SFDLr0mOTm-1s4er4E1VrLa0mj23JXNFtUUwQ1UcscvhAe6rraVEaojfKMjcMM5Qio/w313-h400/BONS%20COSTUMES.jpg" width="313" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both;"><span style="color: red;"><b>Nota 7 </b></span><b>Obra </b><b>critica a hipocrisia da elite </b><b>decadente e sobre a difícil </b><b>aceitação de novos costumes</b></div><div class="separator" style="clear: both;"><b><br /><span><a name='more'></a></span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Desde pequenos somos educados a seguir alguns padrões de comportamento para não criarmos problemas e constrangimentos em família, na escola ou em público. São regras básicas para podermos viver em sociedade, mas sempre existem os rebeldes para contestar tais imposições. É difícil fugir da mesmice, mas quem tem coragem de afrontar a moral e os costumes sabe que está comprando uma briga e tanto. Se hoje em dia a guerra entre as normas de conduta pré-estabelecidas pelas sociedades e o direito a liberdade inerente a cada indivíduo é um tanto acirrada, imagine o quanto era rígido e difícil viver no começo do século 20, época em que as tradições e os padrões engessados de comportamento eram normas aprendidas desde o berço e qualquer desvio de conduta era severamente repugnado e corrigido mesmo que na marra. Contudo, mesmo com tanta vigilância, é óbvio que nem todo mundo era santinho. Muitos homens davam suas puladinhas de cerca fora do casamento e gastavam horrores em jogatinas, por exemplo, mas tinham a desculpa que tais vícios faziam parte da natureza de seu sexo, uma constatação de virilidade, mas o que dizer de uma mulher que trocasse as saias por calças, falasse o que viesse a sua cabeça e gostasse de assuntos teoricamente restritos ao mundo masculino? É justamente essa a premissa da comédia <b><i><span style="color: red;">Bons Costumes</span></i></b> que narra as dificuldades de uma jovem a frente do seu tempo para se adequar ao estilo da família de seu noivo, mas quanto mais ela tenta ser perfeita mais mete os pés pelas mãos. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Na década de 1920, a americana Larita Huntington (Jessica Biel) decidiu casar-se repentinamente com o inglês John Whittaker (Ben Barnes). Jovens, bonitos e afinados um com o outro, o casal não poderia ser mais perfeito, porém, a sensualidade, a extroversão e o gênio forte da moça podem se tornar empecilhos para essa união dar certo. Não que o noivo se importe com o jeito moderninho da garota, mas as coisas complicam por conta da família dele, ingleses extremamente tradicionalistas e cerimoniosos e é justamente com estas pessoas que a moça precisará aprender a conviver pacificamente visto que após o casamento John deseja morar com a esposa na mansão dos Whittakers no subúrbio londrino. Quando os jovens fazem a primeira visita como casal à família dele, Larita se depara com seu pior pesadelo, a sogra Verônica (Kristin Scott Thomas) que imediatamente não faz questão alguma de esconder que não gostou do tipo de nora que seu filho lhe arranjou, ao contrário do pai do rapaz, Jim (Colin Firth), um veterano de guerra que aprendeu forçosamente o valor da vida diante de tantas atrocidades que acompanhou e que despreza o jogo de aparências que sua esposa tenta manter, porém, tenta não deixar transparecer sua frustração com os rumos que sua vida tomou, mas sua apatia diante de tudo denuncia seu estado emocional fragilizado.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKO4y5ul2ic9sAqtOcD2RuO4bSMANUJD7TCT2LFchPjntTv9EG5USZhHpYu5XaWpQAPdpdfZ5AJvV8YN1WP5eirnzZzDHaBmFZSSWESTviBQPIGGROVAxl78N3vLZPbLDHbSbY5eUsSsNTNDhi8KtiBDuaxxqtfmW7w2Pn2o3j_1AUoFe2ebXz-oLNxdc/s550/BONS%20COSTUMES1.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKO4y5ul2ic9sAqtOcD2RuO4bSMANUJD7TCT2LFchPjntTv9EG5USZhHpYu5XaWpQAPdpdfZ5AJvV8YN1WP5eirnzZzDHaBmFZSSWESTviBQPIGGROVAxl78N3vLZPbLDHbSbY5eUsSsNTNDhi8KtiBDuaxxqtfmW7w2Pn2o3j_1AUoFe2ebXz-oLNxdc/w400-h291/BONS%20COSTUMES1.jpeg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Com direção e roteiro de Stephan Elliott, o longa é baseado em uma antiga peça teatral, "Easy Virtue", escrita por Noel Coward com o intuito de criticar a hipocrisia da elite inglesa e colocar em discussão o choque entre culturas, algo que o visionário já previa que cada vez mais faria parte do cotidiano das pessoas. O texto já havia dado origem a um filme do cineasta Alfred Hitchcock datado de 1928, em sua fase menos popular, e o que era uma comédia de costumes contemporânea nesta releitura se tornou uma trama de humor de época que consegue transportar o espectador a uma outra realidade, um tempo em que jogar para debaixo dos panos os podres de cada um era uma necessidade básica para sobreviver. Quem está habituado ao senso de humor inglês sabe o que esperar deste trabalho. Esqueça o humor pastelão e os diálogos repletos de palavrões e piadas de duplo sentido. A comédia é inserida aqui em sutis doses acrescidas de um espírito crítico e o foco obviamente é a relação conturbada entre nora e sogra. Além da natural rivalidade para ver quem cuida melhor de John, as diferenças culturais e de personalidades entre elas é gritante. Verônica é uma dama que está acostumada a frequentar e preparar festas e recepções, dedica-se aos cuidados com a família e aos afazeres domésticos (entenda como dar ordens aos empregados) e tem como hobbies organizar um tradicional festival de caça e lidar com as plantas do jardim. Já Larita não é adepta de grandes badalações, dedica-se a corridas de carros e a defender os animais, não suporta flores por conta de sua alergia e dispensa uma saia rodada a favor de uma confortável calça. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Causa certa tensão nesta relação também a situação econômica destas mulheres. Enquanto a inglesa tenta manter as aparências mesmo com suas economias em declínio e consequentemente o nome de sua família desvalorizando, a jovem americana parece estar com as finanças com boa saúde e podendo esbanjar o quanto pode. Já que a primeira impressão é a que fica, é certo que estas duas mulheres logo que trocaram o primeiro olhar não alimentaram esperança alguma de que poderiam vir a ser amigas, mas Larita deixou sua empáfia de lado e tentou agradar a sogra, porém, a cada nova tentativa lá vinha a megera com um novo golpe, desde um simples buquê de flores para enfeitar o quarto do casal e provocar a alergia da jovem até acusá-la de falsa defensora de animais diante de um problema que acontece com o cãozinho dos Whittakers, um episódio no fundo trágico, mas que acaba sendo apresentado com um delicioso senso de humor, ainda que possa trazer complicações para a protagonista que a esta altura já ganhou a simpatia do público que torce para que ela consiga fazer Verônica descer do salto e aceitar a realidade. Se a sogra é uma peste, as irmãs de John, as também frustradas Marion (Katherine Parkinson) e Hilda (Kimberley Nixon), não ficam muito atrás quando o assunto é pegar no pé da cunhada, mas ao menos são mais maleáveis. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPLdBf4oSH2KwonPpe2evcMShZUaTmF7_1vAahCDxIEhVDt3lOMWJxfhWm6PWRSp3uFNTqpFk4qVYAtEFxONcjKNqUlo7ORJnlgp0An5cXVCwA6chXqoNjxihGu7FPD1s8YUc8WjlRYGGndvp1zaHMp3fHUhbjATytdfkF9Jrpwd51JrsSjxONMEK_W-Q/s550/BONS%20COSTUMES2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPLdBf4oSH2KwonPpe2evcMShZUaTmF7_1vAahCDxIEhVDt3lOMWJxfhWm6PWRSp3uFNTqpFk4qVYAtEFxONcjKNqUlo7ORJnlgp0An5cXVCwA6chXqoNjxihGu7FPD1s8YUc8WjlRYGGndvp1zaHMp3fHUhbjATytdfkF9Jrpwd51JrsSjxONMEK_W-Q/w400-h291/BONS%20COSTUMES2.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Elliot conseguiu realizar um trabalho agradável que, apesar de ser de época, traz como temática principal um assunto atemporal. No cinema é bastante comum abordar as relações antagônicas. Os sonhos dos jovens versus o pessimismo dos mais velhos, a experiência da mulher madura disputando um homem com a beleza de uma garota, o nerd franzino tendo que provar que sua inteligência vale mais que os músculos do cara descolado, enfim são várias formas de se trabalhar tal tema e o cineasta neste caso pegou o viés do choque cultural, visto que para todos os efeitos Larita e Verônica estão no mesmo patamar em termos de classe social. Todavia, as diferenças entre elas podem ser em seus perfis físicos, comportamento e vestes. Além de abordar muito bem a questão da tolerância (no caso seria a intolerância), o longa presenteia o público com requintados cenários e figurinos e uma bela fotografia, com Elliot sempre tomando o cuidado de colocar em algumas cenas elementos ou situações antagônicas. <b><i><span style="color: red;">Bons Costumes</span></i></b> simplesmente não procura oferecer mais do que pode. Desde a introdução, apresentando o primeiro encontro entre Larita e John em meio a uma corrida de carros, passando pelos créditos iniciais ilustrados e sonorizados por imagens e música típicas da época, o longa cerca-se de elementos que julga satisfazer aos adeptos de histórias leves e saudosistas, mas sem dúvida acaba deslanchando quando deixa a obsessão pela crítica à hipocrisia de lado e permite que o enredo flua com mais liberdade. </div></div></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><span style="color: red;"><b><br /></b></span>
<span style="color: red;"><b>Comédia - 97 min - 2008 </b></span><br />
<span style="color: red;"><b><br /></b></span></div>
<!--INICIO DO CODIGO DA ENQUETE-->
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</div><b>Leia também a crítica de:</b><div><b><br /></b><form name="frm1150523"></form>
<!--FIM DO CODIGO DA ENQUETE-->
<div><b><span style="color: #2b00fe;"><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2013/03/armadilhas-do-coracao.html" target="_blank">ARMADILHAS DO CORAÇÃO</a></span></b></div><div><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2010/12/mulheres-perfeitas.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">MULHERES PERFEITAS</span></a></b></div><div><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2013/09/as-rosas-sao-vermelhas-as-violetas-sao.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">AS ROSAS SÃO VERMELHAS, AS VIOLETAS SÃO AZUIS</span></a></b></div></div>Guilherme Z.http://www.blogger.com/profile/15570891792258250637noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3638904876643476475.post-44937952371852531782023-11-11T12:04:00.054-03:002024-01-03T12:14:54.137-03:00POSSESSÃO (2012)<p></p><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWFs7vGRr4EPUq_JA898bbgADy08ohJsbHZJBBL6eQ2bBpiStplFuDyNmLKCQeIXen9dVS9XHfMsZGjOWGr25pf86HX3LqgCjWOiW-GL9mJ3cGyzjC2wXwh04_SS5jzZgAg4GGEnyDrTLBwyvWJDwh6lvUjER-f9L07bCZNQu6VJXjdeHGB6-JfOi_PzM/s320/possess%C3%A3o.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="250" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWFs7vGRr4EPUq_JA898bbgADy08ohJsbHZJBBL6eQ2bBpiStplFuDyNmLKCQeIXen9dVS9XHfMsZGjOWGr25pf86HX3LqgCjWOiW-GL9mJ3cGyzjC2wXwh04_SS5jzZgAg4GGEnyDrTLBwyvWJDwh6lvUjER-f9L07bCZNQu6VJXjdeHGB6-JfOi_PzM/w313-h400/possess%C3%A3o.jpg" width="313" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red; font-weight: bold;">Nota 6 </span><b>Com elemento da cultura judaica, longa vai bem até que resolve dar forma física a entidade</b></div></div><p></p><div style="text-align: justify;"><span><a name='more'></a></span><br /></div><div style="text-align: justify;">Goste você ou não de filmes a respeito de exorcismos, o fato é que eles têm um público cativo desde meados da década de 1970 quando foi lançado <i>O Exorcista</i> que segue até hoje aterrorizando muita gente. Mesmo com o público sendo renovado, o filão segue angariando fãs e engrossando a lista de títulos. <b><i><span style="color: red;">Possessão </span></i></b>guarda como elemento em comum ao citado clássico a particularidade de ter uma trama baseada em fatos reais, mas não chegou nem perto do frisson que o outro filme causara. Pelo título genérico isso já era de se esperar. Ainda assim, sua trama é intrigante e segura a audiência tendo como ponto de partida o insólito caso vivido por um americano que comprou pela internet uma caixa de vinho judaico para presentear sua mãe, no entanto, não havia garrafa de bebida alguma e sim mechas de cabelos e dentes. Desde então uma série de problemas acometeram a família e eis que depois de algumas pesquisas chegaram a uma delirante conclusão: alguém mal intencionado enviou uma caixa dibbuk, conhecida do folclore judaico, que serve para aprisionar espíritos malignos, temática também trabalhada, por exemplo, em <i>Alma Perdida</i> e <i>Oferenda ao Demônio</i>. Os roteiristas Juliet Snowden e Stiles White viram potencial nesse insólito episódio para realizar um grande filme de terror, mas talvez as liberdades criativas que tomaram atrapalharam. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;"><div>Acompanhamos o calvário vivido pela jovem Emily (Natasha Calis), uma jovem que fica obcecada por uma velha caixa de madeira encontrada em uma feira doméstica de quinquilharias, muito popular entre os americanos. Por ter se separado da esposa a pouco tempo, Clyde (Jeffrey Dean Morgan), seu pai, acredita que ela mudou repentinamente seu comportamento, alternando momentos de introspecção e outros de rompantes de fúria, por causa do sentimento de revolta que lhe toma conta, ao contrário da irmã mais velha Hannah (Madison Davenport) que já compreende e lida melhor com a situação. Todavia, não demora muito a lhe cair a ficha que essa transformação de conduta está ligada ao misterioso objeto que é guardado pela garota como um verdadeiro tesouro. Na hora da compra, Emily simplesmente se encantou pela caixa, embora totalmente desprovida de atrativos visuais, mas sem saber que estava levando para casa uma entidade maligna aprisionada. Quando a caixa é aberta, de imediato começa a possessão da garota que gradativamente vai ficando mais agressiva ao passo que estranhos acontecimentos também surgem.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCeMKfNgyefbXCsGFvoZAKAXCzlev-CnhTY5LoNRF15ompzsO7f9iFVXdRpR254DHg2PG2ap9vUdQqlyckiL28Sq525fjR7v8V_bl_4qNqvlkkTSq2LuYBYo0LkJeeAD8qd21B82utzbONyqm8sWF-t6Al0QYReMxTBIEXGZyyANfPRJMeRHeofpHbgg4/s550/Possess%C3%A3o1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCeMKfNgyefbXCsGFvoZAKAXCzlev-CnhTY5LoNRF15ompzsO7f9iFVXdRpR254DHg2PG2ap9vUdQqlyckiL28Sq525fjR7v8V_bl_4qNqvlkkTSq2LuYBYo0LkJeeAD8qd21B82utzbONyqm8sWF-t6Al0QYReMxTBIEXGZyyANfPRJMeRHeofpHbgg4/w400-h291/Possess%C3%A3o1.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>A dinâmica familiar é introduzida sem didatismos, com leveza e paciência pelo diretor Ole Bornedal, que tem no primeiro ato o melhor a oferecer. Para dar uma carga dramática extra a trama, Emily não só reluta para aceitar a separação dos pais, como também tem sua relação com Stephanie (Kyra Sedgwik), sua mãe, estremecida por conta do novo namorado dela, Bret (Grant Show), que a visita com frequência, assim substituindo gradativamente Clyde no papel de chefe da família. Aliás, o patriarca também demonstra não ter superado o divórcio totalmente para dar apoio as filhas, preferindo usar como válvula de escape seu trabalho como treinador de um time de basquete juvenil. O roteiro não traz inovação alguma, todavia, é eficiente e não faltam bons sustos. Com efeitos especiais bem interessantes, algumas cenas são visualmente fortes e de arrepiar, com câmera e tecnologia operando em perfeita sinergia. Vale também destacar o trabalho da equipe de edição. Em algumas sequências específicas, a transição entre uma e outra se dá por meio de breves momentos de tela preta com o som de uma nota grave de piano. Dessa forma, além de antecipar a tensão acerca do que está por vir, ainda aumenta consideravelmente o nível de importância da cena anterior.</div><div><br /></div><div>Mesmo que apele para soluções repetidas, como a câmera lenta enquanto o personagem se olha no espelho ou o pesado som de garfos e pés ritmados para criar uma crescente tensão, as escolhas são certeiras e capazes de criar medo e expectativa quando deseja. Até mesmo ao esconder o rosto do tal espírito maligno o cineasta realiza a manobra com competência, distorcendo sua imagem por trás de copos e jarros de vidro apostando em um excelente jogo de câmeras. A direção de se mantém bem coesa quase até o final, mas eis que derrapa feio com a virada proposta no derradeiro ato. Todo o esmero para tratar o sobrenatural com certo respeito é anulado quando Bornedal opta por dar forma e rosto a entidade maligna, esta que se apresenta como uma espécie de parasita biológico. O que pode ter sido idealizado como a grande surpresa de <b><i><span style="color: red;">Possessão </span></i></b>acaba se revelando seu calcanhar de Aquiles. Todo a tensão e clima de horror conquistados nos primeiros atos é aniquilado na reta final. E é claro que a a última sequência deixa uma ponta solta mostrando que o demônio é forte o bastante para sobreviver a qualquer tipo de ataque, uma deixa que felizmente não gerou continuações.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1A7_El0MMWqgrfGhDHUb3ru3dVx19EpfxjHUHBPOssRGu4ZICqhH09mQ4e4tAVYAh6jCFUUsSr2dTLDJDzHDavdcWp3xOCX9QNXz4qb7TwypB25FQLktBv73DilJXwJ_Nede5AnOl9KJBvckRH6jk4QjSNBgZ2tGpBs16J2I9gkzoiEEEx5VvF-cXVB8/s550/possess%C3%A3o2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1A7_El0MMWqgrfGhDHUb3ru3dVx19EpfxjHUHBPOssRGu4ZICqhH09mQ4e4tAVYAh6jCFUUsSr2dTLDJDzHDavdcWp3xOCX9QNXz4qb7TwypB25FQLktBv73DilJXwJ_Nede5AnOl9KJBvckRH6jk4QjSNBgZ2tGpBs16J2I9gkzoiEEEx5VvF-cXVB8/w400-h291/possess%C3%A3o2.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>O argumento de fazer um terror de cunho judaico é, sem dúvidas, um bom ponto de partida. Por ser uma cultura milenar e tradicionalmente restrita, é interessante poder ver os mistérios propostos sob um ponto de vista diferenciado, livre dos clichês da religião cristã ocidental, fugindo do óbvio ao ser apresentado às explicações atípicas que, afinal, são partes integrantes da sua religião, como o Dybbuk. No entanto, é preciso de algo a mais para que o filme funcione por completo, algo que lance o espectador para dentro desse universo misterioso. Para tanto é adicionada uma rápida cena com uma montagem que mistura imagens reais, encontradas com facilidade na internet, ao universo fictício. A partir desse ponto, por mais absurdas que as situações do filme possam parecer, elas são justificadas e aceitas pelo simples fato de já ter acontecido com alguém, mesmo que guardadas poucas semelhanças. Como transparece o célebre pensamento de William Shakespeare, há mais mistérios entre o céu e a terra do que a vã filosofia dos homens possa imaginar. </div><div><br /></div><div><span style="color: red;"><b>Terror - 92 min - 2012</b></span></div><div><span style="color: red;"><b><br /></b></span></div><div><b>Leia também a crítica de:</b></div><div><b><br /></b></div><div><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2016/07/alma-perdida.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">ALMA PERDIDA</span></a></b></div><div><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2023/02/oferenda-ao-demonio.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">OFERENDA AO DEMÔNIO</span></b></a></div><div><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2013/05/maldicao-2005.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">MALDIÇÃO (2005)</span></b></a></div></div></div>Guilherme Z.http://www.blogger.com/profile/15570891792258250637noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3638904876643476475.post-56878166489707916572023-11-10T11:18:00.001-03:002023-12-30T16:25:44.327-03:00UMA NOITE FORA DE SÉRIE<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibntrtV_TheU43BqUUbviD45a62QKVkdGFCivB0a38oTcKsFHtFW5jPlXux3gUrGrJ7lRW1nITwdPX4UKuVTd9IllH-vJtk6OBCn5jYUljCX1hyphenhyphenpg6qWogdsvQD3LR5ZwoWCwS_8JlLbNgJJWEEtM-CJxvnidbG9JC5WTA6EtN6yHI2yb4uHzlJIk-nNY/s320/uma-noite-fora-de-serie.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="250" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibntrtV_TheU43BqUUbviD45a62QKVkdGFCivB0a38oTcKsFHtFW5jPlXux3gUrGrJ7lRW1nITwdPX4UKuVTd9IllH-vJtk6OBCn5jYUljCX1hyphenhyphenpg6qWogdsvQD3LR5ZwoWCwS_8JlLbNgJJWEEtM-CJxvnidbG9JC5WTA6EtN6yHI2yb4uHzlJIk-nNY/w313-h400/uma-noite-fora-de-serie.jpg" width="313" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><span style="color: red;">Nota 7 </span>Protagonistas seguram a onda de produção que satiriza os </b><b>clichês de filmes </b><b>de espionagem</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><br /><span><a name='more'></a></span><br /></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><i><b><span style="color: red;">Uma Noite Fora de Série</span></b></i> é mais um exemplar da safra de comédias do tipo marmanjos em apuros e tem a seu favor protagonistas famosos por suas atuações em seriados humorísticos badalados. Se a atriz Tina Fey até então era conhecida apenas por suas participações na TV, ela encontrou aqui a grande oportunidade apresentar seu talento mundialmente através do cinema e é claro que o prestígio de Steve Carrell a ajuda muito. Há muito tempo não vemos em cena uma dupla com tanta química e timing cômico. Eles são capazes de fazer rir só trocando olhares e o diretor Shawn Levy soube aproveitar muito bem o casal em uma narrativa que já teve diversas variações. Trabalhando com o tema de identidades trocadas, o longa nos remete a filmes e seriados antigos que usavam o mesmo plot e porque não dizer que dá até para lembrar do personagem Agente 86, afinal o próprio Carell o reviveu no cinema. A cidade de Nova York é o palco para as trapalhadas de Claire (Fey) e Phil Foster (Carell), um casal que vive em harmonia, mas há muito tempo só pensam no trabalho e nos filhos e não se divertem mais. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Certa noite, o casal decide fazer um programa diferente e ir jantar em um badalado restaurante onde é preciso fazer reserva com antecedência. Sem saber desta norma e decididos a curtir a noitada como há anos não faziam, eles assumem a identidade dos Triplehorns, um casal que havia reservado uma mesa e não apareceu. O que parecia um golpe de sorte acaba virando um de azar. Interrompidos por dois misteriosos homens, os Fosters descobrem que com a troca de nomes foram confundidos com chantagistas que estão metidos em uma encrenca por possuírem um pen drive com fotos comprometedoras de uma pessoa influente, o gângster Joe Mérito (Ray Liotta). Tentando se livrar da situação, eles afirmam que estão com o tal objeto escondido em um ponto turístico e quando chegam lá dão um jeito de fugir, mas a cada novo passo eles se complicam ainda mais. Assim a noite que era para ser divertida vira uma sequência de perseguições, planos mirabolantes e muita confusão. O roteiro de Josh Klausner reserva bons momentos tanto nos diálogos quanto em gags visuais, mas é certo que em certas partes parece não saber qual caminho seguir. No início parece que temos uma comédia bem estilo família pela frente, mas nas cenas passadas no restaurante já percebemos que o tom é outro. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjR_uMjpi3gbv26f4ZCevtlZPLmo-zELlA-8B66VQjZF-nwMgNTh-VFNRpjowpxopZ1vmDWqJCdnRLqAP-VfFl6lOpEvcnUXDqHOYgNLhq5wkl5RIxGc1LR-8h6x-jRhYHuj2SnSHuRP2jRUbxdSHA0YqOWaY10UEgb4hVh7T67u_h-3W6qgk_utAnDxAs/s550/uma-noite-fora-de-serie1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjR_uMjpi3gbv26f4ZCevtlZPLmo-zELlA-8B66VQjZF-nwMgNTh-VFNRpjowpxopZ1vmDWqJCdnRLqAP-VfFl6lOpEvcnUXDqHOYgNLhq5wkl5RIxGc1LR-8h6x-jRhYHuj2SnSHuRP2jRUbxdSHA0YqOWaY10UEgb4hVh7T67u_h-3W6qgk_utAnDxAs/w400-h291/uma-noite-fora-de-serie1.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Os protagonistas alternam cenas em que parecem dois cegos perdidos em um tiroteio com outras em que aparentam ser verdadeiros detetives. Tais detalhes são imperceptíveis, até porque o longa cumpre o que promete, dar bons motivos para o espectador cair na gargalhada, mas algumas cenas que tentam dar alguma dramaticidade a essa história aparecem jogadas durante todo o filme e separadas por cenas de ação e piadas, muitas de duplo sentido, sendo a mais comum a exploração da falta de camisa de Holbrooke, vivido por Mark Wahlberg, um conhecido de Claire a quem ela recorre para pedir ajuda. Sempre ocupado com uma mulher no quarto e parecendo estar fora de órbita, é espantoso ver o ator interpretando tal tipo, afinal ele já está em um patamar bem acima na carreira, todavia, prova que ele ainda tem humildade e não espera ser sempre a cereja do bolo. O importante é estar trabalhando e talvez com esse pensamento o diretor tenha recrutado um grande time de coadjuvantes que praticamente passam despercebidos aos olhos do público, como James Franco, Mila Kunis e Mark Ruffalo. Tais participações especiais são irrelevantes comparando-se as interpretações dos protagonistas, a verdadeira alma desta comédia. Carrell, como sempre, rouba a cena com suas caras e bocas, o mesmo estilo adotado por Jim Carrey, porém, é mais comedido para fazer humor, há uma pequena dose de sutileza que distingue um do outro. Mesmo chamando bastante a atenção, ele não ofusca sua parceira que também dá conta do recado e protagoniza cenas hilárias. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Um dos trunfos da produção é o fato de terem dado carta branca para a dupla improvisar, como na cena em que estão jantando no restaurante criticando e se divertindo à custa de outros frequentadores do local. No geral, os diálogos rápidos, muita adrenalina e as piadas, desde as mais bobinhas até as mais picantes, funcionam bem, ainda que o longa possa decepcionar com uma conclusão açucarada que destoa do anarquismo que até então predominava, mas quem pode imaginar um final surpresa com uma premissa tão convencional e comercial? Levy acaba fazendo mais um trabalho que recicla situações comuns em comédias antigas. Muitas delas se aproveitavam do gancho da história de um casal atrapalhado e deslumbrado com as maravilhas do mundo dos ricaços que tentavam usufruir um pouco desse luxo de forma inocente ou estrategicamente armada. Situações do tipo foram vividas e revividas muitas vezes pelo cinema, mas ainda funcionam muito bem. É óbvio que não há talento no mundo que nos faça crer em certas passagens inverossímeis como o porquê dos Forbes resolverem ir procurar os verdadeiros Triplehorn ao invés de darem no pé na primeira oportunidade e voltarem para casa, todavia, é nesses exageros que as comédias encontram subsídios para fazerem o público gargalhar ao mesmo tempo em que fazem o sangue dos críticos ferver de raiva. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfOeTxgDs6d5G4l_UkffYEUsKqwB5mN_qDJy3sOHifzFu0gc86zR8EYAwyCBvnZ9-XbAifFtV31CTnmTRToXV9gS2edifyHEfb3P6dFLpOoYsGorYtw9whyphenhyphenjmulXaZujjblRSl6kLCWI1ml9mXjmsJO9SrUrx75c6lQ6DZzhsSH1QfwJr_d5eDgOvlHeE/s550/uma-noite-fora-de-serie2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfOeTxgDs6d5G4l_UkffYEUsKqwB5mN_qDJy3sOHifzFu0gc86zR8EYAwyCBvnZ9-XbAifFtV31CTnmTRToXV9gS2edifyHEfb3P6dFLpOoYsGorYtw9whyphenhyphenjmulXaZujjblRSl6kLCWI1ml9mXjmsJO9SrUrx75c6lQ6DZzhsSH1QfwJr_d5eDgOvlHeE/w400-h291/uma-noite-fora-de-serie2.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Realmente é um pouco incômodo ver em cena vilões tão patéticos quanto os representantes do bem, mas a certa altura já estamos tão contaminados com a atmosfera humorística e de adrenalina instalada que mal nos damos contas do furo dos roteiros. Geralmente os títulos que os filmes ganham no Brasil não agradam e por vezes vendem de forma errada seu peixe, mas no caso de <b><i><span style="color: red;">Uma Noite Fora de Série</span></i></b> a escolha foi certeira. No conjunto, esta comédia funciona como um bom passatempo, embora as partes finais não empolguem tanto, chegando a apelar para um show erótico em uma boate que não exibe nudez, mas constrange com seu humor chulo. De qualquer forma, por ser relativamente curta, esta pedida não se torna cansativa e é mais uma importante peça para colocar Carell em um patamar de destaque no gênero de humor e abrir as portas do cinema dignamente para Tina, esta que ainda deve levar um tempo para consolidar seu nome fora da TV. Dica: para quem quer prolongar o riso, não perca os créditos finais que incluem algumas cenas deletadas. Por elas dá para perceber que improviso é a alma desta produção.</div></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: red; font-family: inherit;"><strong>Comédia - 88 min - 2010 </strong></span><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Leia também a crítica de:</b></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #2b00fe;"><br /></span></b></div><div style="text-align: justify;"><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2020/06/par-perfeito.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">PAR PERFEITO</span></a></b></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2014/10/o-babaca.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">O BABÁ(CA)</span></b></a></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2017/04/as-branquelas.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;"><b>AS BRANQUELAS</b></span></a></div></div></div>
<!--FIM DO CODIGO DA ENQUETE-->
</div>
Guilherme Z.http://www.blogger.com/profile/15570891792258250637noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3638904876643476475.post-73195224120103141252023-11-09T00:05:00.000-03:002023-12-27T10:21:38.243-03:00FÚRIA PELA HONRA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi-g5MmzC3MSjy7NTuQvMR-rfrL5IbP3woShFGMbCfJsFgArnEbmHRvW9mLsF7X66wuVvUJmo9lMxKxOClY15GvDU3Gi9jfyfCmiiOQm6C2ynLsfGqof-8gDeuZJATvAYe6WjW15e0zqs-W4CtM8wxMEJW4RQfn65pvXhB5hQmjDb0YVS9kKRwJKk3zBQ/s317/FURIA%20HONRA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="317" data-original-width="250" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi-g5MmzC3MSjy7NTuQvMR-rfrL5IbP3woShFGMbCfJsFgArnEbmHRvW9mLsF7X66wuVvUJmo9lMxKxOClY15GvDU3Gi9jfyfCmiiOQm6C2ynLsfGqof-8gDeuZJATvAYe6WjW15e0zqs-W4CtM8wxMEJW4RQfn65pvXhB5hQmjDb0YVS9kKRwJKk3zBQ/w315-h400/FURIA%20HONRA.jpg" width="315" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><span style="color: red;">Nota 6 </span></b><b>Jovem sonhador vai </b><b>do céu ao inferno em drama irregular com pano de fundo científico</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><br /><span><a name='more'></a></span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Muitas pessoas desconhecem a força das palavras, mas quem nunca se sentiu melhor ao ouvir uma mensagem de conforto, um elogio ou uma frase positiva? E quem nunca se sentiu mal ou entristecido devido a uma fofoca, intriga ou frase mal elaborada que acabou sendo interpretada de forma errada? O pior é quando constatamos que fomos enganados por palavras amigáveis e essa sensação amarga é sentida plenamente pelo protagonista de <b><i><span style="color: red;">Fúria Pela Honra</span></i></b>, drama pouco conhecido mesmo tendo como coadjuvante de luxo Meryl Streep. Com direção de Shi-Zheng Chen, tentando fazer carreira fora da China, a primeira vista o longa pode parecer tedioso e até didático demais tentando ensinar, sem sucesso, ciências cósmicas a um público leigo. No entanto, uma apreciação livre de preconceitos, nos faz atentar mais à trama e percebemos que há sim muito conteúdo emocional e humano por trás dos cálculos e termos técnicos. Baseado em uma história real, o roteiro de Billy Shebar gira em torno do jovem Liu Xing (Ye Liu), um brilhante estudante chinês que passa em um teste para fazer seu doutorado em uma conceituada universidade dos EUA. Muito otimista quanto a seus estudos sobre as origens do universo, logo ele chama a atenção do professor Jacob Reiser (Aidan Quinn) que, além de orientar seu projeto de doutorado, o convida para participar de seu grupo de cosmologia elogiando muito sua inteligência. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A proposta caiu dos céus, afinal de contas o homem que Xing tanto admirava e cujos estudos lhe inspiravam estava lhe dando uma prova de confiança, a pista de que ele estava no caminho certo. O rapaz não é o único estrangeiro chinês a viver essa experiência. Historicamente conhecidos pela intimidade com as mais variadas formas de ciência, além dos chineses que já eram estudantes, mais dois novatos foram aceitos e assim eram oferecidas reuniões de orientação para ajudar os alunos asiáticos a se adaptaram ao solo norte-americano. Joanna Silver (Streep) é uma entusiasta da cultura chinesa e costuma levar os estudantes a passeios por pontos turísticos, ao mesmo tempo em que quer mostrar que no novo país eles não precisam abandonar suas raízes, como mostra a sequência do espetáculo teatral tipicamente oriental, contudo, não é bem isso que Xing vai perceber com o passar do tempo. No início, Reiser mostra-se um grande parceiro do estudante incentivando-o a levar adiante suas teorias e aumentando suas responsabilidades no estágio, inclusive o próprio jovem chega a ajudar seu mentor quando este é desafiado pelo professor Gazda (Erick Avarai) a comprovar uma ideia. Todavia, quando ganha total confiança, o aluno acaba tendo suas asinhas cortadas.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3S-Y6WXiSLozfjIleWMTuW6ij7zEHPvR4YOrzLxnerTcXx8fklSP3Xk21H7F09QcBWIKFaty5gN5g-EEm4HqEheWUiPmJpAbcusQX3rU6-WaH-GvaCp81CVkwTralLcPilen9O-HLxaHb_DoVnt0xr10HYW986MyrnlzRd-_0kTTDgws4Ihw0SwcD4as/s550/FURIA%20HONRA2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3S-Y6WXiSLozfjIleWMTuW6ij7zEHPvR4YOrzLxnerTcXx8fklSP3Xk21H7F09QcBWIKFaty5gN5g-EEm4HqEheWUiPmJpAbcusQX3rU6-WaH-GvaCp81CVkwTralLcPilen9O-HLxaHb_DoVnt0xr10HYW986MyrnlzRd-_0kTTDgws4Ihw0SwcD4as/w400-h291/FURIA%20HONRA2.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Xing sempre falou muito sobre a matéria escura (que intitula o filme originalmente), uma substância que ajuda na formação e sustentação de tudo o que há no universo composta por partículas suspensas que mesmo com o telescópio mais potente não consegue ser vista. Exemplificando usando como modelo uma montanha, o pico dela representaria uma estrela e sua formação (rochas, terra) seria a tal matéria invisível. Não há pico sem os elementos que compõem a montanha, assim como não haveria estrelas sem a camada negra que forma o universo. Com essa teoria ele tem a pretensão de ganhar o prêmio Nobel e com a fama e fortuna conquistar o amor de uma americana loura, uma sutil crítica do enredo aos sonhos estereotipados de quem deseja viver o modelo americano de sucesso. Contudo, suas ideias quanto a matéria escura, que surgiram a partir da observação de uma frigideira com óleo fervente, conflitam com os conceitos defendidos por Reiser que recusa a tese para o rapaz conseguir seu doutorado. Na realidade, Xing tem embasamento crível para defendê-la, algo acordado entre os membros da banca avaliadora, mas seu mentor convence os demais do contrário. O mundo do chinesinho então desaba. Ele já havia tido uma recusa quando apresentou a ideia do projeto, mas mesmo assim a levou adiante e em segredo acreditando que Reiser ficaria orgulhoso quando apresentasse seus estudos, mas ficou claro que o professor não admite que ninguém mostre ser mais inteligente que ele. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Curiosamente, o próprio educador já esteve na posição de Xing, pois confessou que quando jovem ousou fazer um texto criticando uma das teorias de seu mentor, justamente o tal Gazda que passou a odiá-lo e não perde uma chance de tentar desbancar a imagem de seu pupilo, mas tudo civilizadamente, fique claro. Xing interpretou tal mensagem erroneamente como um incentivo para não se impor barreiras, mas acabou traindo um dos principais ensinamentos de seu povo: um subalterno jamais pode afrontar seu superior, no caso, um aluno sempre deve acatar as ordens do professor. Três anos de esforços prestes a serem jogados no lixo caso não aceite defender uma tese com tema comum e praticamente já esgotado. Acomodação virou requisito para ser doutor em ciências? Para completar sua sensação de fracasso, já a algum tempo Xing tem sentido que Reiser não é o mesmo com ele, mais precisamente desde que Feng Gang (Lloyd Suh) chegou à universidade. Eles disputavam o título de melhor aluno quando estudavam juntos em Pequim e mais uma vez estavam vivendo uma rivalidade velada. O novo queridinho do professor chegou a mudar seu nome para Laurence Feng para ser mais fácil dos americanos o reconhecerem, algo que Xing condenada, pois acha que a troca de nome é o primeiro passo para os estudantes perderem sua identidade, pensamento imediatamente retrucado pelo rival que lembra o colega de que no momento eles trabalham para os americanos e precisam se adaptar ao máximo ao estilo deles.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioh_0ZE5YZ5yu9-3JnadCrERbgUaXtsaZViECJAYlwZHJm117QbrPUPkreh2VQXAOCOcssNg8XiAC2pzBRVotL6plr4IMl0bSCuFcwFxaMeupOLNHtGmSjOBxCaSyadNw8UeqBD46NrU0J_9q3MoiwHGJcdoxn4gdGQTs8EfBdESXvGtCTZpu-Jw-MV8o/s550/FURIA%20HONRA1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioh_0ZE5YZ5yu9-3JnadCrERbgUaXtsaZViECJAYlwZHJm117QbrPUPkreh2VQXAOCOcssNg8XiAC2pzBRVotL6plr4IMl0bSCuFcwFxaMeupOLNHtGmSjOBxCaSyadNw8UeqBD46NrU0J_9q3MoiwHGJcdoxn4gdGQTs8EfBdESXvGtCTZpu-Jw-MV8o/w400-h291/FURIA%20HONRA1.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">As sequência que mostram a adaptação de Xing fora do ambiente escolar e seu convívio com seus colegas ou até mesmo suas conversas informais com Reiser ou Joanna podem parecer cenas desnecessárias isoladamente, mas no conjunto ajudam a dar credibilidade ao caminho traçado pelo jovem, a euforia inicial dando lugar ao desespero. Joanna, que logo a primeira vista se afeiçoou ao jovem e o adotou como uma madrinha, tentou ajudá-lo insistindo para que não desistisse e assim ele publicou seu estudo recusado em uma revista científica, mas isso só piorou sua situação com Reiser. Streep sem dúvidas está em um papel aquém de sua capacidade, mas com seu faro para bons projetos talvez tenha se sentido tocada pelo realismo retratado na obra, mesmo que ele não esteja diretamente ligado a sua personagem. Sua participação é mais exigida na reta final, tendo como grande momento a sequência em que por pena aceita experimentar alguns cosméticos que Xing se vê obrigado a vender para conseguir sobreviver, uma cena que certamente mexe com o emocional de quem vive realidade parecida. Quinn também se destaca utilizando a sutileza. Ele jamais é visto agredindo física ou verbalmente o protagonista, mas o fere com palavras minuciosamente escolhidas que de forma implícita querem dizer que ele está o abandonando. Ele não lhe dá um tiro à queima-roupa, mas o fere pouco a pouco com a sua indiferença o que ajuda a compreendermos a conclusão impactante. Por essa ótica, o título <b><i><span style="color: red;">Fúria Pela Honra</span></i></b> ganha total sentido e apesar do ritmo devagar a obra pode envolver, emocionar e de ainda oferecer muitas questões a serem refletidas.</div><div style="font-weight: bold;"><br /></div></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: red;"><b>Drama - 88 min - 2007</b></span></div>
</div></div><form name="frm1148994"><br /><b>Leia também a crítica de:<br /><br /><span style="color: #2b00fe;"><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2012/04/o-desafio-de-darwin.html" target="_blank">O DESAFIO DE DARWIN</a><br /><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2019/01/jogada-de-rei.html" target="_blank">JOGADA DE REI</a><br /><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2013/08/golpe-de-genio.html" target="_blank">GOLPE DE GÊNIO</a></span></b></form>
<!--FIM DO CODIGO DA ENQUETE-->
Guilherme Z.http://www.blogger.com/profile/15570891792258250637noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3638904876643476475.post-27661928011936986592023-11-08T01:02:00.002-03:002023-12-17T10:55:41.792-03:00CONFIAR<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCyJPal76ckdvypSpM5A_M4bqRZG9ShCTBzL2oIW-t_dpsBcuaKHt8ES0B4vNit2dA-15ThYiitr2CSQBf8Su-olrP4W80uQy8_s2MoBMNnAQ7yUeC3Fz_alNlP2M3ztFVSF50gVZ9YRYfDU4L4G6sKktrnXR5k7stQXFagNdRzoPNjIm-wM-Y_yF6by8/s320/confiar.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="250" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCyJPal76ckdvypSpM5A_M4bqRZG9ShCTBzL2oIW-t_dpsBcuaKHt8ES0B4vNit2dA-15ThYiitr2CSQBf8Su-olrP4W80uQy8_s2MoBMNnAQ7yUeC3Fz_alNlP2M3ztFVSF50gVZ9YRYfDU4L4G6sKktrnXR5k7stQXFagNdRzoPNjIm-wM-Y_yF6by8/w313-h400/confiar.jpg" width="313" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red;"><b>Nota 7 </b></span><b>A pedofilia através da internet </b><b>é tratada no filme com teor</b><b> suficiente </b><b>para suscitar debates</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><br /><span><a name='more'></a></span></b></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on">Com dois anos de idade já tem crianças atualmente brincando com a tecnologia. Os quebra-cabeças e os jogos de memórias materiais foram substituídos pelos virtuais. Escolas já ampliam o uso do computador nas mais diversas disciplinas e muitos alunos estudam e fazem trabalhos em grupo sem sair de casa, apenas trocando ideias através de chats na internet. Da dúvida sobre matemática para um bate-papo erótico bastam alguns poucos cliques. Qual pai realmente pode afirmar o que seu filho está fazendo nas horas que passa debruçado sobre o computador ou vidrado no celular? E não venha dizer que os programas que oferecem bloqueios funcionam as mil maravilhas. Com a sexualidade despertada cada vez mais cedo a molecada não mede esforços para fuçar no que for preciso e dar um jeito de encontrar o mundo proibido que a internet oferece. Uma rápida busca por alguma palavra-chave ligada ao sexo e você verá que a maioria dos frequentadores de bate-papo só pensa naquilo. Muitos utilizam a internet como uma forma de extravasar frustrações e atingir o prazer virtualmente, mas outros se utilizam desta ferramenta com reais e más intenções. Além dos roubos e sequestros, é preocupante o número de abusos sexuais que só aumentam em todo o mundo por conta de encontros marcados com desconhecidos. É esse o ponto de partida de <b><i><span style="color: red;">Confiar</span></i></b>, drama com toques de suspense dirigido por David Schwimmer, ator famoso pelo seriado "Friends". </div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><br /></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on">O roteiro de Andy Bellin e de Robert Festinger, este muito premiado pelo drama <i>Entre Quatro Paredes</i>, começa previsível. A jovem Annie (Liana Liberato) está trocando mensagens através do celular e do computador com um jovem que se apresenta como um amante dos esportes, de bem com a vida e da mesma faixa etária, porém, morador de outra cidade. A garota é a filha do meio do casal Will (Clive Owen) e Lynn (Catherine Keener) e está apresentando problemas típicos da adolescência. Tem dificuldades de relacionamento com os pais que julga não entendê-la e quer fazer de tudo para parecer mais madura que sua idade na ânsia de ser aceita entre seus colegas. Seu amigo virtual é o que ela sempre desejou. Ele a compreende, lhe aconselha e não julga suas atitudes. A relação de amizade extrapola os limites virtuais quando as conversas começam a ganhar conotação sexual. Pouco a pouco ela se sente apaixonada por alguém que apenas idealiza, mas o fato de se sentir desejada por alguém faz toda diferença visto que ela não tinha o mesmo sucesso na escola, assim ela desconsidera as evidências de que está prestes a se meter em uma encrenca. O namorado desconhecido começa a revelar idades diferentes em meio as conversas justificando que tinha medo de ser rejeitado pela garota por ser mais velho, mas isso só faz aumentar a sua curiosidade em conhecê-lo. E eis que um dia ela marca um encontro com o rapaz sem avisar quem quer que seja e tem uma grande surpresa. Charlie (Chris Henry Coffey) na realidade é um homem de 35 anos, mas cheio de lábia ele consegue convencer a menina que está realmente apaixonado e no mesmo dia ele a leva para um quarto de hotel. </div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf_tV7Im-cZBGrOYKvGCyvoT7AkJ5KYKESkTa1oKXQNveMXckVqwa5LNMXoT-2lWVHFvynAtKKhSDNPimuH8u9t2pTIDKFnr0Ukb-cjgNdpmRnEOQ-AD55oveB2771kKJzYfamO6Ohr8DoGrQQyBKiTRAwJ-sYtlbsY0rKloDxiHExQ8hR8P2k-LGpByo/s550/confiar1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf_tV7Im-cZBGrOYKvGCyvoT7AkJ5KYKESkTa1oKXQNveMXckVqwa5LNMXoT-2lWVHFvynAtKKhSDNPimuH8u9t2pTIDKFnr0Ukb-cjgNdpmRnEOQ-AD55oveB2771kKJzYfamO6Ohr8DoGrQQyBKiTRAwJ-sYtlbsY0rKloDxiHExQ8hR8P2k-LGpByo/w400-h291/confiar1.jpg" width="400" /></a></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><br /></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on">Violentada e enganada, Annie decide imediatamente denunciar o abuso sexual. Errado! Logo após a transa, a cena seguinte mostra a garota desesperada no celular deixando um recado para Charlie pedindo explicações sobre seu repentino sumiço. Logo seu encontro secreto é descoberto, a polícia é envolvida no caso e seu deslize chega ao conhecimento de seus pais que felizmente procuram apoiá-la nesse momento doloroso e no qual a filha está muito confusa. Enquanto Will tenta colaborar ao máximo com os trabalhos do investigador Doug Tate (Jason Clarke), Annie ainda vive a ilusão de que sua primeira vez não foi um estupro e sim um ato de amor, conforme confidencia à psicóloga Gail Friedman (Viola Davis), que se limita a ouvir e a aconselhar sua paciente, nunca julgá-la. Seu papel é tentar abrir os olhos da garota para as consequências de seu ato através das confissões da própria vítima. Há quem implique com a inocência extrema de Annie, mas não duvide que tipos assim existem aos montes. Embora seja de uma família aparentemente com bom padrão financeiro, o que implica em pessoas mais bem esclarecidas por conta de uma educação de melhor nível, a candura da garota é justificada por sua busca pela autoestima que a cega, ainda que seu comportamento diante dos perigos que a tecnologia pode oferecer soe como algo ultrapassado.</div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><br /></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on">O filme tinha potencial para ser um verdadeiro marco, no entanto vários fatores contribuíram para ele ser apenas um suspense ou drama acima da média. O tema é polêmico demais e automaticamente já se torna um fator que espanta público. Embora Schwimmer não extrapole visualmente, os diálogos e situações não são fáceis de engolir. Pais mais conservadores poderiam se sentir constrangidos e os filhos por sua vez também não se sentiriam a vontade, pois sabem que o filme seria como um alerta para a necessidade de um controle mais rígido quanto ao uso da internet. E quantos jovens também não teriam uma sensação desconfortável por justamente buscar no mundo virtual uma satisfação sexual semelhante a da protagonista enquanto não podem sair por aí aprontando ou para acalentarem sua autoestima? E a crítica não fica apenas no perigo dos bate-papos. Com tantas atividades agora sendo feitas diretamente no computador tornou-se fundamental uma vigilância maior em todos os tipos de sites (alerta aos pais que incentivam downloads ilegais de filmes: a maior parte das páginas desse tipo possui links diretos para conteúdos pornográficos). Aliás, Schwimmer faz o espectador se conscientizar da banalização da sexualidade em tudo. Will é publicitário e de certa forma também se sente responsável pelo que aconteceu com sua filha, não só pela má observação de seu comportamento, mas também porque ele próprio ajudou a despertar o desejo sexual da garota precocemente. </div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii8SSbClLX9b2NO5-xcooprxjVbJcuw-tlNeAZZvMH3ea8Pp0X2wHgNnr3IwShZwUpMGGFDRLR3i5hzk9mRkWo5QALRRh4KFzNoYnpsUOhztuuaQcak-9L0lm8NnQBXsWGlcYkP-V4whyphenhyphenw5M__7oOrNAQoSmZOH44x99HroEpPE4btA7t2ZYfqyG7N5K0/s550/confiar2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii8SSbClLX9b2NO5-xcooprxjVbJcuw-tlNeAZZvMH3ea8Pp0X2wHgNnr3IwShZwUpMGGFDRLR3i5hzk9mRkWo5QALRRh4KFzNoYnpsUOhztuuaQcak-9L0lm8NnQBXsWGlcYkP-V4whyphenhyphenw5M__7oOrNAQoSmZOH44x99HroEpPE4btA7t2ZYfqyG7N5K0/w400-h291/confiar2.jpg" width="400" /></a></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><br /></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on">Durante o lançamento de uma grife de roupa juvenil a qual presta serviços, Will revela a um amigo que sua filha foi abusada sexualmente por persuasão e se espanta ao ouvir como comentário que ainda bem que ela não foi estuprada (ignorância ou conivência?). Logo depois o publicitário começa a passar mal ao ver que as imagens da campanha que idealizou exploram os corpos belos e sarados de jovens, provavelmente o mesmo tipo de imagem que Annie teria enviado ao pedófilo e que provocou sua obsessão em levá-la para cama, assim como tantas outras que ele deve ter ludibriado. Por fim, <b><i><span style="color: red;">Confiar </span></i></b>perde pontos por não ousar tecnicamente, parecendo um telefilme. Direção e cortes de cenas convencionais, narrativa previsível e alguns momentos com uma injeção desnecessária de adrenalina acabam tirando um pouco o brilho da produção, mas ainda assim ela cumpre seu papel de trazer a tona uma temática pesada, porém, necessária para o debate entre jovens e adultos. São muitos pontos a serem trabalhados a respeito dessa mazela da modernidade em termos sociais, emocionais, morais e até mesmo envolvendo autoridades e a mídia, por isso não se pode culpar Schwimmer pelas limitações de seu filme. Seus objetivos certamente foram cumpridos, com cenas marcantes como no momento em que o pessoal do FBI revela algumas das armadilhas que os pedófilos virtuais costumam usar ou quando o telefone de Lynn toca enquanto Annie tenta fazer contato com Charlie, mostrando que os males desta relação em segredo não se atém apenas a vítima, mas podem virar um emaranhado de problemas envolvendo quem a cerca.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; mso-bidi-font-family: Calibri;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: red;"><b>Drama - 106 min - 2010</b></span><br />
<span style="color: red;"><b></b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Leia também a crítica de:</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><br /></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2015/07/confia-em-mim.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">CONFIA EM MIM</span></a></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2014/07/disturbios-do-prazer.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">DISTÚRBIOS DO PRAZER</span></b></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2014/10/100-escovadas-antes-de-dormir.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">100 ESCOVADAS ANTES DE DORMIR</span></a></b></div></div></div>
<!--FIM DO CODIGO DA ENQUETE-->
Guilherme Z.http://www.blogger.com/profile/15570891792258250637noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3638904876643476475.post-26996327673788345162023-11-07T10:42:00.001-03:002023-12-15T16:00:55.324-03:00SANTOS E PECADORES<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuKCYAs5eN19sq3gkXbPrX6Mh19NcXwwM5u0d4mlxZTc-SwhxJDAmFLfkPuwVPN9JWhw5GJRoh1FGupnsdEtN1v5KdPRPtjgSArsTOwLA62xT_lh_dvsw3jJa8uixVRNsYd3eVO8o4yRy4UyM8d4K4p_89voXu7qgRk-_iZgoyAQi5kuwqfUnXHO35WOU/s306/santos%20pecadores.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="306" data-original-width="245" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuKCYAs5eN19sq3gkXbPrX6Mh19NcXwwM5u0d4mlxZTc-SwhxJDAmFLfkPuwVPN9JWhw5GJRoh1FGupnsdEtN1v5KdPRPtjgSArsTOwLA62xT_lh_dvsw3jJa8uixVRNsYd3eVO8o4yRy4UyM8d4K4p_89voXu7qgRk-_iZgoyAQi5kuwqfUnXHO35WOU/w320-h400/santos%20pecadores.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red;"><b>Nota 6 </b></span><b>Apesar de confusa em certas partes</b><b>, trama bem </b><b>amarrada oferece adrenalina em altas doses</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><br /><span><a name='more'></a></span></b></div><div style="text-align: justify;"><div><br /></div><div>Os filmes de ação já tiveram sua fase áurea, tempos em que Arnold Schwarzenegger, Sylvester Stallone, Jean-Claude Van Damme e companhia bela eram sinônimos de lucratividade. Como tudo que é demais enjoa, era sabido que o gênero uma hora entraria em declínio. Os brucutus então tiveram que se contentar em esquecer as altas bilheterias do cinema e migrar para o campo do vídeo doméstico, área que os aceitou de braços abertos e criando um novo público cativo. E se engana quem pensa que apenas pessoas mais simplórias são adeptas das correrias, tiroteios e sopapos para todos os lados. Uma boa parcela do público de filmes de ação é composta por pessoas de nível intelectual elevado. Dedicados as suas profissões e estudos, essas pessoas na hora do lazer procuram opções mais amenas, portanto, nada de colocar o cérebro para funcionar. O negócio é relaxar, mas não a ponto de se contentar com filmes que se equilibram sob um fiapo de história. Talvez por isso algumas produções calcadas na adrenalina procurem transformar um argumento simples em algo mais elaborado como é o caso de <b><i><span style="color: red;">Santos e Pecadores</span></i></b>. </div><div><br /></div><div>A trama começa apresentando uma das batidas policiais comandadas pelo corajoso Sean Riley (Johnny Strong) em uma área dominada por criminosos em Nova Orleans. A operação resulta na morte de um companheiro de trabalho deste tira durão que não pensa duas vezes antes de atirar nos bandidos. Como em qualquer boa produção hollywoodiana do tipo, é óbvio que não sobra um vilão para contar história, todavia, Riley também não termina como herói, pelo contrário. O Capitão da polícia Pete Trahan (Tom Berenger) não tece elogios a bravura de seu subordinado em sua última missão. Muitas pessoas reclamaram do excesso de violência nessa operação e também em algumas outras que ele ancorou, o que o deixou com a imagem ruim perante sua corporação sendo considerado um tira fora de controle. Mesmo assim é confiado a Riley o caso de uma série de assassinatos brutais que resulta em corpos carbonizados, mas com vestígios de produtos químicos de extintor de incêndio, o que indica que os corpos tiveram as chamas apagadas e depois reacendidas pelo menos mais uma vez. O detetive de homicídios Will Ganz (Kevin Phillips) já está cuidando do caso, mas precisa da ajuda de um corajoso tira para apoiá-lo visto que uma inescrupulosa gangue está por trás destes cruéis assassinatos. </div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd9OuDqr9HDPT3Z8At93y6VOQxqTxozNZly3fZ-r7aDsRsS-0j39WpM2Xmnw4WHNZkGKJMmT0s4PsSeX5g_Pxo8PXDpvVSyDR8G6vZtVJKud5lvxAIXbQOvJHgVPkoLEupEGONRHFdQibXTi8b78fPSOrCWnV2f1rd8NUMRvrFS-8S1FCgAUCIKDD_HXc/s550/santos%20pecadores1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd9OuDqr9HDPT3Z8At93y6VOQxqTxozNZly3fZ-r7aDsRsS-0j39WpM2Xmnw4WHNZkGKJMmT0s4PsSeX5g_Pxo8PXDpvVSyDR8G6vZtVJKud5lvxAIXbQOvJHgVPkoLEupEGONRHFdQibXTi8b78fPSOrCWnV2f1rd8NUMRvrFS-8S1FCgAUCIKDD_HXc/w400-h291/santos%20pecadores1.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Riley e Ganz se conhecem em um estúdio de fotografia de fachada onde eram expedidos documentos falsos. O local foi invadido e todos os ocupantes foram exterminados, entre eles Sonny (Jay Moses), fotógrafo que foi queimado vivo por não cooperar com os bandidos cedendo informações que buscavam. Riley verifica que os assassinados a bala não tiveram chance de escapar, foram tiros certeiros, o que indica que a gangue é composta por pessoas com habilidades com armas e entrosamento mútuo. Logo Ganz percebe que o tira está envolvido demais com o caso e começa a especular as razões. Riley na mesma noite do crime no estúdio fotográfico foi procurado por Colin (Sean Patrick Flanery), um antigo conhecido que já colocou o policial em diversas situações complicadas no passado, mas que andava sumido. O rapaz está claramente transtornado, diz que está trabalhando em uma empresa de segurança, mas que seu retorno à Nova Orleans é rápido e provavelmente esta seria a última vez o dois se encontrariam, assim deixando no ar que ele se meteu em alguma nova enrascada. Rastreando as ligações do celular de Sonny, os policiais chegam até pistas que ligam os cruéis assassinatos à Raymond Crowe (Costas Mandylor), executivo metido com negócios sujos e que tem seu nome atrelado ao da empresa em que Colin trabalhava. Para embaralhar ainda mais as coisas, é descoberto que o estranho amigo de Riley estava tentando entrar em contado com um jornalista, este que então seria a primeira vítima a virar literalmente churrasquinho. </div><div><br /></div><div>Pelo exposto dá para perceber que o enredo não foi feito de qualquer maneira, embora quando falta mais meia hora de duração o grande segredo da trama já seja revelado, mas ainda há com o que preencher os minutos finais com ação quase ininterrupta. O problema é a grande quantidade de pistas lançadas que não levam a lugar algum. Um grande emaranhado de nomes surge, alguns cujos personagens nem entram em cena ou talvez sejam difíceis de identificar, e apenas uma meia dúzia de tipos são bem delineados, o que pode entediar um pouco o espectador. Em meio ao corre-corre e as respirações ofegantes, o longa dirigido e escrito por William Kaufman tenta puxar alguns ganchos dramáticos, porém, não os desenvolve a contento. É citado logo no início que a cidade de Nova Orleans recentemente sofreu com uma violenta tempestade que matou centenas de pessoas e deixou milhares na miséria, um fato que não contribui em nada à trama principal, a não ser para a construção da personalidade de Riley. Após acompanhar tantas tragédias de perto nada mais o assusta, mas sua astúcia em casos de perigo tem uma explicação mais íntima. Seu filho morreu ainda muito pequeno vítima de leucemia e sua mulher o abandonou. Ele teve que criar coragem para encarar os obstáculos da vida sem medo, afinal estava sozinho no mundo ao contrário de Ganz que tem esposa e dois filhos e precisa preservar sua vida a todo custo. </div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw4pvU6_-fHfGubCOEEZMWRLTZsv9LkOswAWhjwQGqC7nsuc04_Vl5fS5ll1_bt1X2TdlXq-yv-RLh-ylwKdn5KNvcx1nrNw3w6YS8sMAD9mcLZnDRdngdc40oN0wehPyt-VyuDcJw0hCOsWTgdue_s8o0VHPP4hd7BxtKHvBe_Kzb51wVQrlfDa-TsCs/s550/santos%20pecadores2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw4pvU6_-fHfGubCOEEZMWRLTZsv9LkOswAWhjwQGqC7nsuc04_Vl5fS5ll1_bt1X2TdlXq-yv-RLh-ylwKdn5KNvcx1nrNw3w6YS8sMAD9mcLZnDRdngdc40oN0wehPyt-VyuDcJw0hCOsWTgdue_s8o0VHPP4hd7BxtKHvBe_Kzb51wVQrlfDa-TsCs/w400-h291/santos%20pecadores2.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Felizmente Kaufman evita o batido clichê da dupla formada por um negro e um branco que não se entendem, sendo obrigatoriamente um metido a espertalhão e/ou conquistador e o outro atrapalhado e necessitando urgente provar o seu valor. A relação de Ganz e Riley é totalmente crível e madura, claro que uma amizade colocada em xeque na reta final quando o cerco se fecha e os polícias se encontram no olho do furacão. Pena que também são desperdiçados ganchos como o envolvimento do irmão do jornalista vitimado, Weddo (Clifford Smith), que busca vingança, e a perseguição da própria polícia à Riley que procura fazer o bem por meios torpes, todavia, ele faz com os criminosos aquilo que os populares em geral gostariam como castigo para quem pratica o mal. <b><i><span style="color: red;">Santos e Pecadores</span></i></b> não é um filme de ação banal e sem propósitos. Apesar de alguns excessos visuais e no roteiro, tem uma história bem amarrada, instigante e que sacia a vontade dos aficionados por temáticas violentas e adrenalina. É uma pena que goze do ostracismo enquanto lixos encabeçados por nomes famosos continuam tendo uma repercussão bem maior, mesmo que negativa. Já diz o ditado, fale bem ou fale mal, mas falem de mim.</div></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 182.25pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 182.25pt; text-align: justify;">
<span style="color: red;"><b>Ação - 104 min - 2010 </b></span><br />
<span style="color: red;"><b><br /></b></span></div>
</div>
<!--INICIO DO CODIGO DA ENQUETE-->
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var respostas = "";
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respostas=respostas + "?";
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respostas=respostas + "opcao=" + document.forms[formulario].opcao[i].value;
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</div><b>Leia também a crítica de:</b><div><b><span style="color: #2b00fe;"><br /></span></b></div><div><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2014/01/em-ma-companhia-2002.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">EM MÁ COMPANHIA</span></a></b></div><div><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2013/09/a-morte-e-vida-de-bobby-z.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">A MORTE E A VIDA DE BOBBY Z</span></a></b></div><div><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2016/07/sentenca-de-morte.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">SENTENÇA DE MORTE</span></b></a></div>Guilherme Z.http://www.blogger.com/profile/15570891792258250637noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3638904876643476475.post-60813300331272616032023-11-06T22:26:00.003-03:002023-12-12T09:47:39.895-03:00QUEIME DEPOIS DE LER<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDDyQ_tKDnjnMsrOxbegsgc3G8RxnsuGLhPFgQ__2GlO9lqxTEkmohkPamRxtlID13SZ6SRNSbSbcWn4mJTV3wh50O4qUq8yv5hmPDoh44PIJlIFUoeBp9ugnt_ysTy2EvWcW-BFZt-R5u9V-2a3uXpZCA64WtyGWrZg2APbzEp5k4jpAFA07CEw3eLKE/s320/queime%20depois%20ler.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="250" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDDyQ_tKDnjnMsrOxbegsgc3G8RxnsuGLhPFgQ__2GlO9lqxTEkmohkPamRxtlID13SZ6SRNSbSbcWn4mJTV3wh50O4qUq8yv5hmPDoh44PIJlIFUoeBp9ugnt_ysTy2EvWcW-BFZt-R5u9V-2a3uXpZCA64WtyGWrZg2APbzEp5k4jpAFA07CEw3eLKE/w313-h400/queime%20depois%20ler.jpg" width="313" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><span style="color: red;">Nota 8 </span></b><b>Sátira a paranoia e a </b><b>ganância dos americanos coloca astros vivendo papeis atípicos</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><br /><span><a name='more'></a></span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Os irmãos Joel e Ethan Coen, que dividem diversas funções quando planejam um novo filme, parecem que nunca deixaram de estar em evidência desde a década de 1980. A imprensa mundial trata de transformar a estreia de cada novo trabalho dos cineastas em um verdadeiro evento, os apaixonados por cinema ficam de olho no nascimento de novos possíveis filmes cults e o público se divide entre aqueles que não compreendem as obras da dupla e aqueles que são fãs confessos de sua filmografia, se bem que nessa turma que fala que gosta pode haver um bom número de viajantes que só confirmam o positivismo para não serem rotulados de bobões, incultos e afins. Sim, a filmografia dos Coen ganhou uma imagem de algo tão interessante, crítico e inovador que até gera certo pavor em alguns de confessarem que não apreciam o tipo de trabalho deles. Depois que eles ganharam o Oscar por <i>Onde os Fracos Não Têm Vez</i> aí sim remar contra a maré seria quase como um suicídio para alguns. O fato é que depois de enveredarem por uma narrativa mais séria eles voltaram as suas raízes destilando veneno na comédia <b><i><span style="color: red;">Queime Depois de Ler</span></i></b>, uma sátira aos filmes de espionagem que tanto lucram e enchem os cofres de Hollywood. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Como os Coen não dão ponto sem nó, esta narrativa está cheia de boas alfinetadas para a sociedade americana, porém, recados que também servem para pessoas de outros países. Muitos adoram e consideram uma das comédias mais inteligentes já feitas. Para outros, o filme é esquisito demais e não dá para ser levado a sério, mas há uma razão para tal repulsa. O elenco, repleto de estrelas talentosas e premiadas, encarna tipos totalmente diferentes. O longa tira um sarro com alguns estereótipos que circundam o cinemão hollywoodiano e seus bastidores. Cada personagem é um ser patético e quem dá vida a eles são grandes astros que infelizmente possuem uma imagem engessada aos olhos do público. Talvez aí esteja o segredo do repúdio que este filme causa para alguns. Não é todo mundo que acha divertido ver os galãs George Clooney e Brad Pitt interpretando sujeitos vazios e apatetados, tampouco aprovam a pouco glamorosa Tilda Swinton para fazer papel de amante ou ver Frances McDormand querendo rejuvenescer e abocanhando um dos protagonistas. Esses são apenas alguns exemplos da ousadia dos cineastas neste trabalho aparentemente ingênuo, mas a ideia é muito boa convenhamos. Dar papeis fora dos padrões aos quais os atores estão acostumados é um exercício e tanto para eles e um respiro para os espectadores que podem ver outras facetas dos intérpretes, como o sério John Malkovich fazendo exercícios físicos guiando-se por um programa de televisão, uma cena um tanto bizarra.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLdtZ0oPQpflhHqg7k7Aj4ZBQlhgNTbLVIhQfmr4CUFaFlSUtWCE6LTL0e7_nlbSISRO_k6m17XtEmzvmNzPD26DJjB7BzrqORvDneZZTlpldmEtkac3k6Hz-jTERNzb3TUbbeWscWC_etDShTB1hN9OksDFvJcU9NvGjEvESKeO7psuBXeVp-8XDYrSk/s550/queime%20depois%20ler1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLdtZ0oPQpflhHqg7k7Aj4ZBQlhgNTbLVIhQfmr4CUFaFlSUtWCE6LTL0e7_nlbSISRO_k6m17XtEmzvmNzPD26DJjB7BzrqORvDneZZTlpldmEtkac3k6Hz-jTERNzb3TUbbeWscWC_etDShTB1hN9OksDFvJcU9NvGjEvESKeO7psuBXeVp-8XDYrSk/w400-h291/queime%20depois%20ler1.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both;">Ironizando tudo que é possível, o longa acaba mostrando que todos temos um lado ridículo e fantasioso e existe identificação com quem assiste de forma sadia, sem nunca ofender. O roteiro, de autoria dos próprios Coen, é cheio de reviravoltas envolvendo um grupo de pessoas distintas, mas que tem a burrice como elemento de identificação. A história começa quando Osbourne Cox (Malkovich), um agente da CIA, é expulso da companhia e passa a dedicar seu tempo para escrever no computador suas memórias contendo detalhes reveladores. Katie (Tilda), sua esposa, fica espantada ao saber da demissão, mas logo deixa o assunto de lado por estar mais interessada em seu amante, Harry Pfarrer (Clooney), um policial fajuto que nunca usou sua arma. Enquanto isso, Linda Litzke (Frances), funcionária de uma rede de academias, faz planos para realizar algumas cirurgias plásticas e tem no bobalhão Chad Feldheimer (Pitt), um professor de ginástica, seu melhor amigo. Justamente essa dupla atrapalhada acaba descobrindo um CD no vestiário de onde trabalham e se interessam pelo conteúdo. Os números e informações que encontram julgam serem de arquivos confidenciais e então eles pretendem lucrar com isso. Mal sabem eles que um corre-corre por nada está prestes a começar. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Os caminhos deles vão se cruzando de formas tortas e cada um precisa aprender a lidar com a vida dupla que são obrigados a sustentar. Somente o professor paspalhão da academia e que se acha o maioral consegue manter-se fiel a sua personalidade e, por um golpe de sorte talvez, é graças a ele que ocorre uma virada na trama. Apesar dos tipos estranhos que criaram, os Coen sabem dar a todos eles uma dose de humanidade que evita que caiam no caricatural. Todavia, as cenas mais engraçadas ficam a cargo de dois elementos fora do núcleo principal. David Rasche e J. K. Simmons interpretam dois agentes que ficam analisando o desenrolar dos fatos que envolvem roubo, chantagem, sonhos, traições e até morte, tudo por causa de um arquivo digital que não vale nada. Outros trabalhos do Coen, como <i>Fargo </i>e <i>O Grande Lebowski</i>, também possuem enredos que são desenvolvidos em cima de fatos insólitos criados através de equívocos e mal entendidos dos personagens, porém, aqui eles apostaram bastante também no humor visual (que o diga a personagem Linda que se espanta com uma cadeira muito especial). Apesar de o roteiro ser uma perseguição em busca do nada, somente Cox sabe disso, fora das telas ele tem muito a dizer, como a respeito da paranoia e da ganância financeira, este último mais um tema bastante comum na filmografia dos Coen. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRLfOfPhfmXdWwJF26csqF4wFRLEmvHFjQDxPaUCu_OibzTJG47STsHQEalCIuz9_OPqMm4sQqDIn7TOeRrwpAKciKMsj7iYQebgx5UXObbGhunv2-G-wp8y84cTJVzTVzcgKMGuDBcZk5PbIUOkXB7tECeJc5BMZE57Kp2AJOAM8mwlxEgBdll3g-RTk/s550/queime%20depois%20ler2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRLfOfPhfmXdWwJF26csqF4wFRLEmvHFjQDxPaUCu_OibzTJG47STsHQEalCIuz9_OPqMm4sQqDIn7TOeRrwpAKciKMsj7iYQebgx5UXObbGhunv2-G-wp8y84cTJVzTVzcgKMGuDBcZk5PbIUOkXB7tECeJc5BMZE57Kp2AJOAM8mwlxEgBdll3g-RTk/w400-h291/queime%20depois%20ler2.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">As situações fantasiosas que os personagens criam beirando ou até mesmo ultrapassando os limites da loucura são um dos pontos-chaves para a fácil identificação do espectador. Qualquer um pelo menos uma vez na vida já fez jus ao velho ditado "quem conta um conto aumenta um ponto" e aqui temos a materialização do conteúdo da frase. Também é destacada a importância da imagem, da estética nos dias atuais. Em contrapartida, a mulher que busca a perfeição em seu corpo e o seu colega de trabalho que esbanja boa saúda e beleza física não possuem nada no cérebro que os faça ser invejados. No conjunto, os Coen conseguiram reunir um elenco invejável graças ao poder que seus nomes exercem, mas não souberam aproveitar toda essa turma, a maioria já vencedores dos principais prêmios de cinema, inclusive o Oscar. Alguns se sobressaem e outros parecem não achar o tom do personagem. Todavia, os cineastas conseguiram aliar, ou melhor, criticar o cinema de massa inserindo algumas mensagens pertinentes nas entrelinhas do roteiro, assim mantendo a essência da filmografia de humor negro que conquistou a crítica mundial, ainda que neste caso a imprensa especializada não tenha se derretido totalmente ao talento dos irmãos. Com chances de se aproximar de um público maior, na realidade, <b><i><span style="color: red;">Queime Depois de Ler</span></i></b> só precisa de um voto de confiança por parte da plateia que deve ao menos tentar assistir para tirar suas próprias impressões. Só é uma pena que provavelmente muitos chegarão a conclusão de que o título mais adequado seria "Queime Depois de Assistir".</div></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><br /></div>
<span style="color: red;"><strong>Comédia - 96 min - 2008 </strong></span><br />
<span style="color: red;"><strong><br /></strong></span></div>
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</div><b>Leia também a crítica de:</b><div><b><br /></b><form name="frm1154417"></form>
<!--FIM DO CODIGO DA ENQUETE-->
<div><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2014/09/o-desinformante.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">O DESINFORMANTE</span></b></a></div><div><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2014/01/matadores-de-velhinha.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">MATADORES DE VELHINHA</span></a></b></div><div><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2014/02/guerra-sa-faturando-alto.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">GUERRA S.A. - FATURANDO ALTO</span></b></a></div></div>Guilherme Z.http://www.blogger.com/profile/15570891792258250637noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3638904876643476475.post-13394836155584936582023-11-05T22:32:00.000-03:002023-11-30T10:26:46.270-03:00ALEX E EMMA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFPRz97zlxRucLYm7bqDLf8IsUL3JrbH-vcF57KhCaGxyLKIyXoRwwfg4jZbYQ9UgjaTNTV0N9ubIktzY_5VOiNbDLjNTyDice8EA632aDYq61UFPPnZbkLUvqPMZ1LF0QsXs7ZumyyMKbVKW_2qD8EC6WOIpsEH3Gruuv0KuDWx7EGDitGTY9EdsHS88/s2370/alex%20e%20emma.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2370" data-original-width="1993" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFPRz97zlxRucLYm7bqDLf8IsUL3JrbH-vcF57KhCaGxyLKIyXoRwwfg4jZbYQ9UgjaTNTV0N9ubIktzY_5VOiNbDLjNTyDice8EA632aDYq61UFPPnZbkLUvqPMZ1LF0QsXs7ZumyyMKbVKW_2qD8EC6WOIpsEH3Gruuv0KuDWx7EGDitGTY9EdsHS88/w336-h400/alex%20e%20emma.jpg" width="336" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red;"><b>Nota 6 </b></span><b>Longa conta duas histórias de amor paralelas, mas nenhuma cativa ou diverte por completo</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><br /><span><a name='more'></a></span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Toda comédia romântica precisa de alguns ingredientes básicos para funcionar. Um par romântico bonito e simpático, um punhado de cenas cômicas, algumas situações que atrapalhem o casal protagonista momentaneamente e um final feliz. A fórmula mágica, usada e abusada, geralmente tem seu público cativo que ajuda na sustentação deste gênero e banca futura produções semelhantes, mas tem diretor que ainda tem a boa vontade de tentar fazer algo diferente sem fugir muito do tradicional. No caso de <b><i><span style="color: red;">Alex e Emma</span></i></b> o diretor Rob Reiner, de <i>Harry e Sally – Feitos um Para o Outro</i> e <i>Sintonia de Amor,</i> um especialista em comédias românticas, adotou como elemento surpresa contar duas histórias de amor, uma dentro da outra. O roteiro de Jeremy Leven nos apresenta ao escritor Alex Sheldon (Luke Wilson) que está sendo ameaçado por agiotas cubanos que cobram uma grande quantia que lhe emprestaram para que ele pudesse torrar tudo em uma corrida de cães (!) em que ele perdeu absolutamente tudo. Depois de sofrer ameaças, o romancista resolve recorrer ao seu editor para pedir um adiantamento por conta de um livro que está lhe devendo, mas o pedido é negado já que ele ganhou uma graninha antes como incentivo e também gastou tudo tentando agradar uma garota que lhe deu um fora. De qualquer forma, Sheldon terá trinta dias para entregar o manuscrito e assim receber exatamente a mesma quantia que está devendo aos mafiosos que concordam em esperar mais um tempo, porém, um dia de atraso e ele pode se considerar um homem morto. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Tudo poderia ser resolvido com o prazo extra, mas o problema é que o rapaz está sofrendo um bloqueio criativo, ou melhor, sob pressão não conseguiria criar um história e redigi-la ao mesmo tempo, assim ele tem a ideia de colocar um anúncio falso em um jornal requisitando os serviços de algum profissional da área de advocacia, tudo para usufruir de sua experiência com taquigrafia, a transcrição de diálogos em tempo real. Emma Dinsmore (Kate Hudson) é atraída para esta armadilha e obviamente se enfurece quando descobre que foi enganada por um escritor desconhecido e que teria que trabalhar por horas seguidas em um pequeno e decadente apartamento de um solteirão desligado. Após um breve tempo para pensar, ela aceita o trabalho mediante a um bom pagamento (endividado até o pescoço, sabe-se lá como o escritor iria ressarcir a moça).Sheldon queria escrever sobre como a paixão pode ser avassaladora na vida de uma pessoa a ponto de levá-la a cometer loucuras, no entanto, não tem uma linha sequer escrita. Dizem que na hora do aperto os artistas conseguem criar suas melhores obras deixando seus sentimentos mais apurados e realmente de uma hora para a outra o rapaz começa a ter inspiração, mas se não fosse a ajuda de Emma para ajudar na organização das ideias ele não sairia da primeira frase. Enquanto ele é um furacão de fantasias estapafúrdias que tenta a todo custo costurar, a taquígrafa está a postos para lhe apontar falhas emprestando sua visão como se fosse uma leitora. Bem, ela tenta dar alguma coerência à narrativa interferindo diretamente na criação de seu contratante, mas o livro é feito sem o mínimo de planejamento. Simplesmente ideias vão sendo jogadas no papel e seja o que Deus quiser. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirQpAyYPPiirNhB1B8d3FosRm-SoeURRjqSpHlZcC-5abmENL7bptrNelwNQEf4gbkBtNPFo5WO6HSv-g9jM8HbVt5HqxiuDjZJ5YLUSt_SU_OG0iVDtpbHvsnT8JMR4fChEHY0ZSMgD0YBNFSAXcka3t7dn8PTYB72XMBOpCmd4clUHu1VvldsGKrX3U/s550/alex%20e%20emma1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirQpAyYPPiirNhB1B8d3FosRm-SoeURRjqSpHlZcC-5abmENL7bptrNelwNQEf4gbkBtNPFo5WO6HSv-g9jM8HbVt5HqxiuDjZJ5YLUSt_SU_OG0iVDtpbHvsnT8JMR4fChEHY0ZSMgD0YBNFSAXcka3t7dn8PTYB72XMBOpCmd4clUHu1VvldsGKrX3U/w400-h291/alex%20e%20emma1.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A trama fictícia passa então a refletir os acontecimentos da vida de seu autor, como se o protagonista fosse seu alter ego, algo que Emma só se dá conta quando já está no final do trabalho. O livro se passa na década de 1920 e tem como personagem principal Adam Shipley (também vivido por Wilson), um jovem escritor que é contratado para ser professor de gramática dos filhos de Polina Delacroix (Sophie Marceau), uma bela e jovem viúva francesa que ostenta uma riqueza de fachada. Embora sempre usando roupas e joias finas e vivendo em um belo casarão, a família de Polina está arruinada e na dependência da morte de sua avó para que enfim sua herança seja liberada. O problema é que a senhorinha está demorando a partir e neta está cada vez mais enrolada com John Shaw (David Paymer), um rico empresário a quem ela recorre para conseguir dinheiro para manter seu padrão de vida. A dívida já está tão grande que ela teria que acabar casando com seu mantenedor para não ser acusada de caloteira e ter sua imagem definitivamente arruinada perante a sociedade. Logo à primeira vista Shipley se apaixona pela francesinha e tem certeza que ela também sente atração por ele, mas acredita que por também não ter dinheiro isso seria um empecilho para ficarem juntos. Assim, o escritor tenta desesperadamente enriquecer, chegando a apostar suas poucas economias em um cassino e pedir dinheiro emprestado para continuar nas jogatinas que, diga-se de passagem, ele não entedia bulhufas e facilmente era trapaceado. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Hudson entra nessa história dentro da história desdobrando-se em vários papeis. Ela representa o verdadeiro amor destinado à Shipley que cego por sua paixão avassaladora por Polina não consegue perceber isso. A loirinha muda constantemente de caracterização e de sotaques para dar vida à Ylva, uma severa sueca; Elsa, uma sensual alemã; Eldora, uma bela e fogosa espanhola; e, por fim, Anna, uma sensata e discreta norte-americana. Todas elas surgem no romance como empregadas da casa de Polina, cada uma sucedendo respectivamente a outra na vaga. Sheldon queria mais uma personagem feminina para criar um segundo triângulo amoroso já que o primeiro composto não estava lhe agradando, mas não tinha certeza de qual o perfil ideal para esta garota, assim ele as inseria no texto sem mais nem menos. Quando entra em cena Anna é que Emma percebe que o livro reflete a própria vida de Sheldon e tem a certeza de que existe uma Polina na vida real, mas a essa altura o escritor e a taquígrafa já estão envolvidos amorosamente. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinRujz23g2fGg06WpCwKS9eeHsADnmhrLVXTkqeBywbEosy7EjfXsErhXdS4ToqYKEjLfri9z2zN-bl9TC9h61VG6anxTNFjNN9ZsPqvKaJKju1NG8zNAQ39cJaxfvMKaW1zeoiA1CrdoUb7zJQRH6-ZHZrpsMmdGVHULkbJFHFbTNpTqSs3-BWjZVM4k/s550/alex%20e%20emma2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinRujz23g2fGg06WpCwKS9eeHsADnmhrLVXTkqeBywbEosy7EjfXsErhXdS4ToqYKEjLfri9z2zN-bl9TC9h61VG6anxTNFjNN9ZsPqvKaJKju1NG8zNAQ39cJaxfvMKaW1zeoiA1CrdoUb7zJQRH6-ZHZrpsMmdGVHULkbJFHFbTNpTqSs3-BWjZVM4k/w400-h291/alex%20e%20emma2.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b><i><span style="color: red;">Alex e Emma</span></i></b> desenvolve duas tramas paralelas e intimamente ligadas, algo que parece genial, mas infelizmente o resultado é apenas regular. Não é emocionante, tampouco engraçado, porém, curiosamente ficamos com dó em avaliá-lo ressaltando seus pontos negativos já que é pontuado por algumas boas cenas, tem um argumento bacana e um visual muito agradável. Contrapondo-se as cores escuras do apartamento de Sheldon, temos coloridos cenários e ricos em detalhes para contar a história do livro, sem dúvidas o ponto alto da produção, algo que já é anunciado pelos créditos iniciais que são acompanhados por animações que resgatam todo glamour do início do século 20. É uma pena que sobra pouco tempo para os reais personagens-título serem desenvolvidos. O tempo que estão em cena é gasto com constantes discussões, deixando latente suas diferenças e o fato de não se suportarem, mas ainda lá pelo finalzinho umas duas ou três cenas tentam construir um clima romântico entre eles que culminam em um final extremamente apressado e sem clima. </div><div style="font-weight: bold;"><br /></div></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: red;"><b>Comédia romântica - 96 min - 2003 </b></span><br />
<span style="color: red;"><b><br /></b></span></div>
</div>
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</div><b>Leia também a crítica de:</b><div><b><br /></b></div><div><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2014/07/pegar-e-largar.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">PEGAR E LARGAR</span></a></b></div><div><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2017/09/de-caso-com-o-acaso.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">DE CASO COM O ACASO</span></b></a></div><div><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2020/07/diario-de-uma-paixao.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">DIÁRIO DE UMA PAIXÃO</span></b></a></div>Guilherme Z.http://www.blogger.com/profile/15570891792258250637noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3638904876643476475.post-51050216198919000232023-11-04T23:43:00.053-03:002023-11-30T10:13:54.753-03:00O RETRATO DE DORIAN GRAY (2009)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFTp_kQLXpNj15Hno95VvR1P70JayHdsYG0HAbRZ0yGoHU9kuMMvkO4QdNDORW_uwrrZ4eHAdBSOXTEOeCvz1xAzKAEfwAhUgyT2cNilqveztRuUXc3bE0lSgsP9iOqGAggRKJR2xpDCy_B7cj4p_S2RbfnKzhgGc_BtGtJRxQFut5iaegTI-MdvhqEB4/s320/filme-o-retrato-de-dorian-gray.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="250" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFTp_kQLXpNj15Hno95VvR1P70JayHdsYG0HAbRZ0yGoHU9kuMMvkO4QdNDORW_uwrrZ4eHAdBSOXTEOeCvz1xAzKAEfwAhUgyT2cNilqveztRuUXc3bE0lSgsP9iOqGAggRKJR2xpDCy_B7cj4p_S2RbfnKzhgGc_BtGtJRxQFut5iaegTI-MdvhqEB4/w313-h400/filme-o-retrato-de-dorian-gray.jpg" width="313" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red;"><b>Nota 7 </b></span><b>Adaptação abandona espírito do clássico romance para investir em suspense e atrair jovens</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><br /><span><a name='more'></a></span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O sonho da eterna juventude é uma utopia que atravessa séculos despertando discussões e fantasias, tanto que é um argumento comumente utilizado no campo artístico-cultural, tendo inspirado desde as artes plásticas até o cinema, passando obviamente pela literatura e o teatro. Todavia, ser jovem para sempre pode ter um preço alto e é preciso refletir a respeito das consequências negativas e do que é preciso compactuar ou abrir mão para ter tal dádiva. É esse olhar que temos em <b><i><span style="color: red;">O Retrato de Dorian Gray</span></i></b>, suspense de época baseado no romance homônimo do dramaturgo irlandês Oscar Wilde, famoso por contos que revelam lados sórdidos ou que criticam de forma bem humorada a burguesia de sua época. Aqui ele deixa os sarcasmos de lado para abordar de forma mais aterrorizante e dramática o culto a beleza. Adaptado até para humorísticos de televisão, todos já tiveram contato de alguma forma com a história do homem que vendeu sua alma ao Diabo em troca de reconquistar sua juventude para ganhar o amor de uma mulher. Aqui temos mais uma releitura deste argumento. O roteiro, assinado por Toby Finlay, se passa na lúgubre Londres do século 19 e gira em torno de Dorian Gray (Ben Barnes), rapaz que herdou os bens e fortuna de um parente e agora quer se adaptar ao estilo de vida da alta sociedade inglesa. Logo em seu primeiro evento social, Gray faz amizade com Basil Hallward (Ben Chaplin), um pintor que fica tão impressionado com os traços perfeitos do jovem que pede para ele posar para um de seus quadros. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Estarrecido com a sua própria beleza na tela, o modelo não resiste a força persuasiva de Lorde Henry Wotton (Colin Firth), um sujeito de caráter duvidoso e comportamento estranho que seduz o novo amigo a viver em busca da beleza eterna e do prazer sem limites. Tal convivência acaba levando-o a se afastar dos planos de constituir uma família e certo dia ele questiona se não haveria a possibilidade de trocar sua alma em troca da manutenção de sua juventude e beleza intactas para sempre. O pedido é aceito e o passar dos anos são sentidos por sua imagem no quadro que pouco a pouco vai absorvendo as marcas de expressões e até os ferimentos conquistados pelo rapaz que se aventura em orgias sexuais regadas a bebedeiras e com direito a masoquismo, afinal sofresse o que for sua pele sempre era regenerada e voltava à perfeição. O galã das antigas não mudou por conta apenas de sua auto sedução. Após uma decepção amorosa, Wotton incentiva Gray a não ter escrúpulos e saciar suas vontades sem medo das consequências chegando ao ponto de fazer apostas a respeito do desempenho sexual do rapaz que, diga-se de passagem, não dispensa até mesmo fazer sexo com outros homens e tem fôlego e cinismo até para ir para a cama com uma jovem e depois com a sua mãe recompondo-se em questões de minutos. Quanto mais crimes e pecados comete, mais a pintura fica horrenda e consequentemente alimenta sua insana vaidade. Sua verdadeira alma só reaparece em algumas cenas isoladas marcadas por algumas lágrimas que deixa escapar, mas logo a tentação da luxúria volta a seduzi-lo. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOA0HRBo1bBm5BsOaxWVIgW0brqfZU6FWqZrFkWp4eIWDmlj9f7xwPsA-Mw3V-wwQelJnh-LNZZbmRl2tr6cCDVGWBAozqoIXS_8K7IbugnzMSE4srV5B4VdiKEzhY7IwshdH9a6h3mnPtJ9uw6eALS51n3uddK8w3OBKIwXjKSeaS23erpVxuh11INB0/s550/filme-o-retrato-de-dorian-gray1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOA0HRBo1bBm5BsOaxWVIgW0brqfZU6FWqZrFkWp4eIWDmlj9f7xwPsA-Mw3V-wwQelJnh-LNZZbmRl2tr6cCDVGWBAozqoIXS_8K7IbugnzMSE4srV5B4VdiKEzhY7IwshdH9a6h3mnPtJ9uw6eALS51n3uddK8w3OBKIwXjKSeaS23erpVxuh11INB0/w400-h291/filme-o-retrato-de-dorian-gray1.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O lorde e seu pupilo sentem uma inegável atração sexual um pelo outro, mas tal sentimento jamais é manifestado diretamente, sendo explícito mais nas trocas de olhares. Contudo, as boas relações entre eles ficam estremecidas muitos anos depois quando Gray se interessa e é correspondido por Emily (Rebecca Hall), filha de Wotton, este que já com idade avançada talvez reavaliou suas condutas erradas do passado e finalmente percebeu o monstro que ajudou a criar e agora quer afastá-lo a todo custo de sua herdeira. A garota foi criada para o filme, não existe no livro, talvez uma forma de espantar o fantasma do homoerotismo da história. Hallward chega a sentir desejo pelo seu modelo e até poderia viver esse amor mesmo que fosse apenas através do prazer carnal que motivava Gray, porém, sua insistência para rever o quadro e até o expor como sua máxima obra de arte acaba irritando o jovem que mais uma vez age impulsivamente para evitar que seu segredo venha à tona. É importante ressaltar que quem deseja assistir a esta obra deve estar ciente de que não encontrará explicações para a dádiva ou maldição, depende do ponto de vista, da juventude eterna, simplesmente é um elemento fantasioso utilizado para tecer pertinentes críticas e reflexões a respeito de temas que continuam completamente atuais como o culto a aparência, a importância da beleza interior e os efeitos negativos do pecado da soberba, afinal quem aproveitaria passivamente o passar dos anos em boa forma sem zombar dos demais pobres mortais fadados a aguardar a morte definhando pouco a pouco? </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Apesar do argumento interessante, o longa não foi um sucesso, pelo contrário, colheu poucos elogios sendo a maioria destinados as partes técnicas, ainda assim com ressalvas. Ironicamente, Wilde gostava de criticar em seus textos a beleza exterior da burguesia e o quão vazia ela era em seu interior, mas esta adaptação de seu romance mostra-se justamente mais preocupada com o visual do que com o conteúdo propriamente dito. O diretor Oliver Parker é conhecedor do universo do dramaturgo, afinal já havia dirigido outras duas versões de suas obras, <i>O Marido Ideal</i> e <i>Armadilhas do Coração</i>, trabalhando com a crítica em tom bem humorado. Já em <b><i><span style="color: red;">O Retrato de Dorian Gray</span></i></b> o cineasta precisou mudar o tom, mas o drama que envolve o argumento poderia não cativar novas plateias, assim ele optou por praticamente reinventar o texto original. Parker adotou os elementos triviais de um suspense clássico, ainda mais tendo a velha Londres como cenário. Um velho casarão como palco principal, a cidade tingida em cores escuras, a névoa sempre presente, flashbacks evocando pesadelos, enfim elementos góticos não faltam, mas o diretor desejava se comunicar com plateias mais jovens. Além de usar sangue sem necessidade em alguns momentos, bastava o quadro para vez ou outra impactar com suas feridas expostas, o diretor tratou de mastigar ao máximo a essência do romance evitando que seu trabalho ficasse complexo demais</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbmFzePRVFjiLwzdaRrbR3fjtalFD57sz5R6AUV2QQ8PWDj2C5hVJLKelsdafHxWtNgPqqe2xx1jRYVKymJ7Kh_MAKh3sS1ePnLGaK5FzUjabfzK-Icp9Mf-dj09pD_kLSkfjTlv2L4ts_5SnZlp_fRgzdhk1ipjxifZ9i5O6lihhSxskP-0Q-yWtGgMk/s550/filme-o-retrato-de-dorian-gray2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbmFzePRVFjiLwzdaRrbR3fjtalFD57sz5R6AUV2QQ8PWDj2C5hVJLKelsdafHxWtNgPqqe2xx1jRYVKymJ7Kh_MAKh3sS1ePnLGaK5FzUjabfzK-Icp9Mf-dj09pD_kLSkfjTlv2L4ts_5SnZlp_fRgzdhk1ipjxifZ9i5O6lihhSxskP-0Q-yWtGgMk/w400-h291/filme-o-retrato-de-dorian-gray2.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Por curiosidade, a carga homoerótica da trama que hoje nos soa mais tolerável, na época da publicação original do romance custou a carreira de Wilde. Acusado de manter um relacionamento com um garoto menor de idade, trechos do livro foram utilizados no julgamento para apoiar sua condenação. É claro que alguns valores e opiniões em evidência na época do autor já estão obsoletos para o século 21, mas ainda assim existem elementos que não precisariam ser tão simplificados. De qualquer forma, o filme apenas esteticamente se assemelha a uma produção de horror, com direito a sons de arrepiar e ambientação típica de filmes tradicionais de vampiros ou casas assombradas, mas na realidade o roteiro trilha mais o caminho do drama mostrando de forma coerente a transição do êxtase experimentado pela dádiva conquistada para a sensação de opressão que o obriga a esconder eternamente seu quadro, afinal se ele for destruído Gray inevitavelmente morrerá. Servindo como inspiração para mais de uma dezena de obras cinematográficas, a nova versão do clássico conto não é de todo ruim, até deixa claro nos diálogos mensagens sobre como os seres humanos se acostumaram a abdicar de suas vontades para atender convenções, obviamente deixando a lição de moral para aqueles que desejarem afrontar os padrões.</div></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><span style="color: red;"><b><br /></b></span>
<span style="color: red;"><b>Suspense - 112 min - 2009 </b></span><br />
<span style="color: red;"><b><br /></b></span></div>
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</div><b>Leia também a crítica de:</b><div><b><br /></b></div><div><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2012/07/moca-com-brinco-de-perola.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">MOÇA COM BRINCO DE PÉROLA</span></a></b></div><div><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2020/01/o-segredo-de-beethoven.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">O SEGREDO DE BEETHOVEN</span></a></b></div><div><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2014/06/brideshead-desejo-e-poder.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">BRIDESHEAD - DESEJO E PODER</span></a></b></div>Guilherme Z.http://www.blogger.com/profile/15570891792258250637noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3638904876643476475.post-3998336286960492532023-11-03T10:30:00.059-03:002023-11-30T10:43:25.843-03:00PROCURA-SE UMA BABÁ<p></p><div style="text-align: center;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmuw47BUIvLVZlPYplaS3m_9o0yn6sy4Hdcd4BFOqcfdHdxMxHLjh0hewY1U0GpCpoY_4rNCGSF6MkoOMXEbwqaCmGya7cjC1rZDNVFk5eRo88zqn__uUpxmDNjOxXapK-Y0kqPhcSD_qk9mdx1_MlIqp8INwoObNqjcXcXo_MnNXnsbStwAIIVlUKzQk/s315/procura%20bab%C3%A1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="315" data-original-width="250" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmuw47BUIvLVZlPYplaS3m_9o0yn6sy4Hdcd4BFOqcfdHdxMxHLjh0hewY1U0GpCpoY_4rNCGSF6MkoOMXEbwqaCmGya7cjC1rZDNVFk5eRo88zqn__uUpxmDNjOxXapK-Y0kqPhcSD_qk9mdx1_MlIqp8INwoObNqjcXcXo_MnNXnsbStwAIIVlUKzQk/w318-h400/procura%20bab%C3%A1.jpg" width="318" /></a></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><span style="color: red; font-weight: bold;">Nota 4 </span><b>Surpreendendo quanto a identidade do vilão, suspense não desenvolve aspecto sobrenatural</b></div><div style="text-align: center;"><b><br /></b></div><div style="text-align: center;"><span><a name='more'></a></span></div><p></p><div style="text-align: justify;">Filmes a respeito de babás sendo perseguidas por psicopatas praticamente se tornaram representantes de um subgênero do suspense ou terror, uma tendência que deve ter se iniciado na longinqua década de 1970 quando <i>Halloween - A Noite do Terror</i> colocou uma inocente Jamie Lee Curtis como vítima primordial de Michael Myers. Desde então, diversas outras produções usaram e abusaram da temática, principalmente filmes menores outrora produzidos para abastecer locadoras. Hoje produções do tipo continuam sendo feitas como telefilmes ou para inflar o catálogo de serviços de streaming. <b><i><span style="color: red;">Procura-se Uma Babá</span></i></b> não foge à cartilha do estilo, porém, os diretores Michael Manasseri e Jonas Barnes, este também autor do roteiro, se atentaram a alterar um ponto crucial: a mocinha não é persegudia por um assassino mascarado ou vingativo.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><div>Angie (Sarah Thompson) aceita o trabalho como babá numa isolada residência a fim de ganhar o suficiente para custear seus estudo em uma nova cidade, no entanto, o que era para ser um trabalho simples acaba se tornando um pesadelo. A jovem é bem recebida pelo casal Violet (Kristen Dalton) e Jim Stanton (Bruce Thomas) que precisava de alguém para cuidar de seu filho Sam (Kai Caster) por uma noite. O garoto, calado e aparentemente tímido, parece não dar trabalho algum e tem como particularidades o hábito de usar continuamente um chapéu estilo caubói, inclusive para dormir, e fazer refeições especiais as quais sua mãe deixa preparadas na geladeira e com ordens explícitas de que os potes marcados são apenas para o consumo da criança. Angie então poderá ter uma noite tranquila longe do quarto que divide com uma colega não muito amistosa. Será mesmo?</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj22PLVEmiQsQ2C1FCJcMk8uqDrCgmR3OzALrq7tOhiyLd9Qp7bRGp85pzxK6_TdvVV7LYH1NxoFgmspQM0n4IgNPwiyVAJX8dnf35ifetauKT0wMlKlcHHa-GfL8_3bM8f9DkJAwdUkFab_WYDOSN7syKpFQ6BjIzqJAmh19ctJ7GaWD0WkNayhFtzlc8/s550/procura%20bab%C3%A12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj22PLVEmiQsQ2C1FCJcMk8uqDrCgmR3OzALrq7tOhiyLd9Qp7bRGp85pzxK6_TdvVV7LYH1NxoFgmspQM0n4IgNPwiyVAJX8dnf35ifetauKT0wMlKlcHHa-GfL8_3bM8f9DkJAwdUkFab_WYDOSN7syKpFQ6BjIzqJAmh19ctJ7GaWD0WkNayhFtzlc8/w400-h291/procura%20bab%C3%A12.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Antes mesmo de chegar na residência dos Stanton, assim que pega o contato para o trabalho em um quadro de avisos da faculdade, Angie passa a ter a sensação de que está sendo vigiada por algum desconhecido. Assim que os pais de Sam saem de casa, a babá começa a receber telefonemas, mas ninguém fala nada, apenas se escuta ruídos. Sem dificuldades, o criminoso consegue adentrar a residência e ameaça ter como alvo a criança, mas a babáconsegue golpeá-lo. Todavia, tal homem não era um bandido, mas sim alguém que queria ajudar a jovem. É quando ela descobre que Sam usa o chapéu para esconder um sinistro segredo e seu comportamento justifica o porquê de ele se alimentar com carne crua. Saber que está lidando com um ser diabólico não é nada. Os pais do garoto são piores.</div><div><br /></div><div>Poucas horas após saírem de casa, os Stanton inesperadamente retornam e agem com certa naturalidade ao ver o que aconteceu. Na verdade, o casal já conhecia o intruso que é um dos vários padres que já tentaram dar um fim no garoto e sem pestanejar o pai o assassina. Eis que Angie percebe que caiu numa armadilha. Mortes fazem fazem parte da rotina da família que costuma requisitar o trabalho de babás para aprisioná-las e limpar seus corpos com uma alimentação saudável entre outros cuidados, tudo para depois as esquartejá-las e servir uma carne de primeira para Sam que só se alimenta de humanos. Isso também explica o porquê da família constantemente mudar de endereço, sempre tomando cuidado para apagar qualquer rastro dos atos cruéis que praticam. O filme então se divide entre o antes e o depois da revelação de quem realmente são os Stanton, mas nenhuma das partes é desenvolvida de maneira eficiente.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMpKjmebjkq7QEAwkET7O_Ll_7Qp4MLDizs-MVel51BuScYMb_o-cGeVKQQn-8geRtuC-g5PJe4Y0smmjwvSKbS0mw1vweNrQ28S15SSdJghEjrxLJkZGUs-VN837EtGYKYFTauYIHFCCg-p4wJr857-Ok7EnIlbEgsNgfoBg-T8WjPiMRZhCtUuxUp_g/s550/procura%20bab%C3%A11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMpKjmebjkq7QEAwkET7O_Ll_7Qp4MLDizs-MVel51BuScYMb_o-cGeVKQQn-8geRtuC-g5PJe4Y0smmjwvSKbS0mw1vweNrQ28S15SSdJghEjrxLJkZGUs-VN837EtGYKYFTauYIHFCCg-p4wJr857-Ok7EnIlbEgsNgfoBg-T8WjPiMRZhCtUuxUp_g/w400-h291/procura%20bab%C3%A11.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Para quem é fã do gore, o filme oferece algumas cenas bastante sangrentas e violentas, mas pega leve no quesito tensão, assim entregando o básico que se espera de um filme de suspense. Todavia, o argumento poderia render muito mais visto que há uma mudança no foco de quem realmente é o vilão da história. Porém, ao fugir do clichê do psicopata e adentrar o ao universo sobrenatural, o artifício revela-se frustrante, pois não há qualquer desenvolvimento a respeito disso. Fica nítido que o roteiro recorreu a esse recurso somente para não ser enquadrado como algo repetitivo, inclusive dispensando cenas mostrando a preocupação de religiosos quanto a existência de Sam, este que também não fica muito claro o porquê de ser diferente de outros garotos tanto fisicamente quanto em termos de caráter. O argumento de <b><i><span style="color: red;">Procura-se Uma Babá</span></i></b> prometia muito mais, mas nas mãos de cineastas pouco renomados, ainda que cheios de boa vontade, o filme se torna enfadonho.</div><div><br /></div><div><span style="color: red;"><b>Suspense - 93 min - 2008</b></span></div><div><span style="color: red;"><b><br /></b></span></div><div><b>Leia também a crítica de:</b></div><div><b><br /></b></div><div><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2020/03/eli.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">ELI</span></a></b></div><div><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2014/11/caso-39.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">CASO 39</span></b></a></div><div><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2015/12/a-filha-da-luz.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">FILHA DA LUZ</span></b></a></div></div><p></p>Guilherme Z.http://www.blogger.com/profile/15570891792258250637noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3638904876643476475.post-8078938995925289882023-11-02T00:04:00.001-03:002023-11-25T12:20:39.981-03:00GHOST - DO OUTRO LADO DA VIDA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXdtfwDaCLq1NhvqaYdOlxI0hCtkn3xmkwt-Zo0XXMop0maqrZ2rx6lXjSo1A4RGYkjYAKvOxLHguj-1swf_liz2lEwBJVutmiVQPaS0CBsMG1pN8ykdaPXSgpHgNN0nkEKjZdySV6lg33FSbEf9ACpBip88ftNEHYDrzcbLszZqIdq6VY4ArIHkZi-o0/s320/ghost.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="250" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXdtfwDaCLq1NhvqaYdOlxI0hCtkn3xmkwt-Zo0XXMop0maqrZ2rx6lXjSo1A4RGYkjYAKvOxLHguj-1swf_liz2lEwBJVutmiVQPaS0CBsMG1pN8ykdaPXSgpHgNN0nkEKjZdySV6lg33FSbEf9ACpBip88ftNEHYDrzcbLszZqIdq6VY4ArIHkZi-o0/w313-h400/ghost.jpg" width="313" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red;"><b>Nota 8 </b></span><b>Projeto mediano ganhou status </b><b>de superprodução graças as </b><b>críticas positivas do público</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><br /><span><a name='more'></a></span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Os primeiros anos do século 21 foram marcados por dezenas de obras com o tema espiritismo exposto das mais variadas formas possíveis e até no Brasil a moda pegou, porém, há muitas décadas produções do tipo chamam a atenção já que as discussões e dúvidas sobre a existência ou não de vida após a morte acabam despertando a curiosidade das mais distintas plateias, incluindo adeptos de diversas religiões. Não é a toa que <b><i><span style="color: red;">Ghost – Do Outro lado da Vida </span></i></b>acabou se tornando um fenômeno mundial em 1990 e até o Oscar se rendeu ao seu apelo irresistível. Dando um baita de um empurrão nas carreiras de Demi Moore, na época mais conhecida como a esposa de Bruce Willis, e do saudoso Patrick Swayze, o longa na época fez milhões de pessoas se emocionarem e derrubarem baldes de lágrimas com a história de um amor que foi interrompido por um fato inesperado e covarde. Sam Wheat (Swayze) é um jovem bancário que descobre que na empresa em que trabalha algumas fraudes estão ocorrendo. Decidido a investigar o caso, o rapaz acaba sofrendo uma tentativa de assalto junto com sua mulher, Molly (Demi), mas ele é atingido por um tiro e não resiste. Porém, Sam passa no mesmo instante a dividir sua atenção entre o bandido que escapa e o sofrimento da esposa. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Demora um pouco para que Sam perceba que está na Terra apenas presente em espírito agora, mas rapidamente ele descobre que o assalto não foi uma triste coincidência. Carl Bruner (Tony Goldwyn) era um colega de trabalho a quem Sam confidenciou suas suspeitas de fraude sem saber que o próprio é quem estava por traz dos negócios ilícitos, planejou o ataque e que agora quer conquistar o amor de Molly assediando-a constantemente, mas com segundas intenções. A premissa é bastante interessante, mas as coisas melhoram ainda mais quando entra em cena Oda Mae Brown (Whoopi Goldberg), uma vigarista que dizia ter o poder de falar com os mortos e lucrava com a farsa. Porém, desta vez ela não está mentindo. Realmente ela consegue falar com Sam e tenta prevenir a esposa do rapaz passando os recados e orientações dele quanto aos planos de Carl. Obviamente Molly não acredita na charlatã até que ela lhe dá uma prova crível de que o desencarnado está tentando fazer contato. É curioso como a indústria de Hollywood funciona. Apesar do enredo de apelo popular e fácil assimilação, este lacrimejante romance não era visto como um projeto com potencial para o sucesso até seu lançamento. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIS8qCOakqjNhyKuFx_dtEV1IS5YS5hjzxLsG4cIvdvAP_PPjr2fEFIc1_b8y3VGjMHJJA2YtCa4-e931Y75hiiBXGegDcaG-ik4J_HRLG3coVc4hlthkqPl_aSJjpJdq7-ma2WrJ3B4SwUUAX7G7i-SbkpTos82q0qO7eRuBu4J6xYEVMTGalbJVRzVw/s550/ghost1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIS8qCOakqjNhyKuFx_dtEV1IS5YS5hjzxLsG4cIvdvAP_PPjr2fEFIc1_b8y3VGjMHJJA2YtCa4-e931Y75hiiBXGegDcaG-ik4J_HRLG3coVc4hlthkqPl_aSJjpJdq7-ma2WrJ3B4SwUUAX7G7i-SbkpTos82q0qO7eRuBu4J6xYEVMTGalbJVRzVw/w400-h291/ghost1.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Na época os cinemas de rua, mesmo com poucas salas disponíveis, eram os estabelecimentos que de certa maneira também controlavam a exibição dos filmes. Eram tempos em que as produções costumavam varar meses seguidos em cartaz, às vezes virando um ou até dois anos em exibição mesmo que em circuitos reduzidos e com as fitas VHS disponíveis nas locadoras, assim as distribuidoras buscavam alternativas para assegurarem seus espaços até que um novo arrasa-quarteirão fosse lançado. A propaganda boca-a-boca ajudou o filme em questão, diga-se de passagem, considerado mediano até mesmo por seus realizadores, a ser alçado ao status de superprodução tanto que o circuito de exibição americano precisou correr contra o tempo para abrir mais espaço para o longa. Quando chegou ao Brasil sua fama já era conhecida e o público estava empolgado para conferir o que seria tal fenômeno. O diretor Jerry Zucker, especialista em comédias como <i>Apertem os Cintos... O Piloto Sumiu</i>, surpreendeu na época ao decidir trabalhar com um material dramático, bem alinhavado e com bons momentos, principalmente os que mostram a veia cômica misturada a de drama da hilariante Whoopi que só aceitou o papel graças a insistência de Swayze. E assim fomos agraciados com uma das atuações femininas mais famosas da História do cinema, tanto é que a atriz faturou praticamente todos os prêmios coadjuvantes da temporada. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">É claro que o romantismo foi essencial nesta receita, ainda mais com o marketing de ser uma história de amor que ultrapassou a fronteira entre a vida e a morte. O roteiro de Bruce Joel Rubin, premiado com o Oscar, apesar de apelar em vários momentos ao sentimentalismo exagerado, consegue trazer algumas cenas que mexem com o emocional do espectador diante um suspense leve como na sequência em que Sam tenta desesperadamente avisar Molly que há um bandido em seu apartamento. Quem acaba salvando a moça é seu gato, o único que até então consegue enxergar o espírito do rapaz. Zucker deixou sua predileção pelo corre-corre, gritarias e gags visuais para investir neste caso em muitas sequências românticas que parecem talhadas com muito esmero para levar o público às lágrimas, como a emblemática cena em que sentados no chão Molly e Sam moldam uma peça de cerâmica, talvez uma das imagens mais sensuais e de bom gosto que o cinema comercial já apresentou. Aliás, vale destacar a introdução do longa que mostra de forma eficiente o casal principal de maneira que o espectador acaba se envolva afetivamente com os personagens para mais a frente sofrer intensamente junto com o drama que viverão. Quando Swayze passa a interpretar como espírito impressiona a inserção de efeitos especiais. Quer dizer na época causaram um baita impacto, mas obviamente hoje podem ser vistos como simplórios. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp5kMxtZG5Ku7Px0obavY1GugwmXBRG5xdKP5L4v1KatQb9hylwIx5UsbU7520B2dxUtAZ_U3faWYUu3ZXOuii3KZSl2zLqOuDHZRk1TF5nRF9xpOvRgz1ee0P7iDsZJX3GFVIdWHpaP5LzZlpYGxsedymdlBoqZFP1sPHSITZ_d-6hQ5yxF4lfQ8qTEo/s550/ghost2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp5kMxtZG5Ku7Px0obavY1GugwmXBRG5xdKP5L4v1KatQb9hylwIx5UsbU7520B2dxUtAZ_U3faWYUu3ZXOuii3KZSl2zLqOuDHZRk1TF5nRF9xpOvRgz1ee0P7iDsZJX3GFVIdWHpaP5LzZlpYGxsedymdlBoqZFP1sPHSITZ_d-6hQ5yxF4lfQ8qTEo/w400-h291/ghost2.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">De qualquer forma, a mulher de carne e osso conseguindo aproximar seus lábios aos de seu grande amor que se apresenta como um ectoplasma, por exemplo, ainda é a materialização de um sonho para muitas pessoas, imagine então como uma imagem destas era recebida numa época em que os conceitos espíritas ainda não eram muito difundidos e viviam atrelados aos filmes de terror. Uma novidade e tanto potencializada com a música tema "Unchained Melody", imortalizada nas vozes do grupo The Righteous Brothers, uma das canções mais executadas em todo o mundo desde então. O passar dos anos, porém, não fez muito bem a esta produção de certa maneira. Tanto a música quanto o filme em si hoje são considerados por muitos como ultrapassados, pura baboseira. A superexposição de ambos os produtos, com suas inúmeras reprises na televisão e execução da canção, ajudou na formação desta opinião. Visto com desconfianças pelas novas gerações que em geral tem dificuldades para se envolver com tramas de apelo emocional, ainda bem que sempre tem nostálgicos de plantão e público se renovando para apreciar <b><i><span style="color: red;">Ghost – Do Outro lado da Vida </span></i></b>e perceber a diferença deste romance com letras garrafais para as melosas e frouxas histórias românticas que o cinema investe atualmente. Clássico nostálgico absoluto e uma eterna opção para uma sessão romântica.<b> </b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;"><b>Vencedor do Oscar de atriz coadjuvante (Whoopi Goldberg) e roteiro original</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="color: red;">Romance - 127 min - 1990</span></b><br />
<b><span style="color: red;"><br /></span></b></div>
</div>
<!--INICIO DO CODIGO DA ENQUETE-->
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</div><b>Leia também a crítica de:</b><!--FIM DO CODIGO DA ENQUETE--><div><b><br /></b></div><div><b><span style="color: #2b00fe;"><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2015/07/e-se-fosse-verdade.html" target="_blank">E SE FOSSE VERDADE</a></span></b></div><div><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2014/10/te-amarei-para-sempre.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">TE AMAREI PARA SEMPRE</span></a></b></div><div><span style="color: #2b00fe;"><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2020/05/olhar-de-anjo_4.html" target="_blank"><b>OLHAR DE ANJO</b></a></span></div>Guilherme Z.http://www.blogger.com/profile/15570891792258250637noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3638904876643476475.post-49953778966192545072023-11-01T01:00:00.000-03:002023-11-25T10:03:38.900-03:00PLEASANTVILLE - A VIDA EM PRETO E BRANCO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOHoKGZ6ws0mWP-P84neAryy4zST4R_5w5HCv3vkxrzqJfNBU-IxQKUCravU-hI1dJFJiWUJAQpTQIqdXrNPBEJlXVSM9VnBNEsAPIPogo_phldto8XppMAUe0WUgDUB9xRGubaf2l8BAZSPUEB4FBj93xq2csp44WpkCKtnvTR6bHEFI_9lizc0rdcmI/s320/pleasantiville.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="250" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOHoKGZ6ws0mWP-P84neAryy4zST4R_5w5HCv3vkxrzqJfNBU-IxQKUCravU-hI1dJFJiWUJAQpTQIqdXrNPBEJlXVSM9VnBNEsAPIPogo_phldto8XppMAUe0WUgDUB9xRGubaf2l8BAZSPUEB4FBj93xq2csp44WpkCKtnvTR6bHEFI_9lizc0rdcmI/w313-h400/pleasantiville.jpg" width="313" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><span style="color: red;">Nota 9 </span>Com muita criatividade, </b><b>obra critica a hipocrisia de uma sociedade avessa a transformações</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><br /><span><a name='more'></a></span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Quem nunca ouviu alguém mais velho relembrando como a vida era boa antigamente? Para quem passou longe dos considerados bons tempos do século 20 o cinema é uma ótima fonte de referências para ter uma ideia sobre costumes, moda, comportamento entre outras coisas, influências que certamente geraram desdobramentos futuros. Se quando lançado <b><i><span style="color: red;">Pleasantville - A Vida em Preto e Branco</span></i></b> já carregava um irresistível apelo nostálgico por resgatar a década de 1950, visto anos mais tarde a experiência é ainda mais gratificante por também servir como um retrato do finzinho daquele século. O diretor e roteirista Gary Ross oferece um filme que de certa forma reverencia o cinemão clássico de Hollywood apostando em uma singela, porém, belíssima fotografia em preto-e-branco. Poderia ser apenas um detalhe técnico, mas tal escolha é peça fundamental da narrativa cuja ideia central é fugir de padronizações impostas. A trama começa em época contemporânea ao lançamento do filme, mais especificamente o ano de 1998, nos apresentando aos irmãos David (Tobey Maguire) e Jennifer (Reese Witherspoon), jovens estudantes que na sala de aula são bombardeados com péssimas notícias e estatísticas a respeito do mundo para um futuro não muito distante. O mercado de trabalho ficará cada vez mais acirrado, o efeito estufa poderá destruir o planeta, a juventude se tornará refém de doenças derivadas de atos prazerosos e por aí vai. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">David é muito pacato e foge dessa triste realidade curtindo seu passatempo preferido que é assistir "Pleasantville", um seriado das antigas e politicamente correto ao extremo, enquanto sua irmã já é bem mais inquieta, namoradeira e não é uma audiência cativa do programa. Certo dia eles discutem por conta do controle remoto da televisão que acaba quebrando ao cair no chão. Imediatamente um técnico (Don Knotts) é chamado e lhes oferece um novo acessório e com o apertar de um simples botão a dupla acaba parando dentro da tal sitcom que se passa em uma cidade fictícia que é uma verdadeira utopia. Lá tudo é perfeito e os intrusos do futuro acabam virando personagens da trama, porém, intencionalmente ou não, suas ações moderninhas acabam desvirtuando este mundo ideal, a começar pelas cores que começam a tomar conta deste acinzentado ambiente, para alegria de alguns e a ira de muitos outros. Há então uma ruptura desta sociedade puritana. A inocência dos habitantes vai minando pouco a pouco no mesmo compasso em que Jennifer, interpretando à força Mary Sue, vai desvendando a falsa beleza que rege a cidade. Livros não passam de páginas em branco, os banheiros são desprovidos de sanitários, as possibilidades de incêndios ou outras tragédias parecem ser totalmente descartadas, estranhamente não há negros por ali e o mapa local começa e termina na mesma rua. Além disso, não há problemas financeiros ou desemprego, as casas são belas e aconchegantes, todos já despertam esbanjando alegria, conflitos de qualquer espécie não são registrados e o prazer carnal é proibido ou até mesmo desconhecido por alguns. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO2sjZLgcwCW1qlrxWH1iRC_f3aqRI3oxTx5wNpF4TPaMRtlDK9E2RXxFOAPzaXX7Dbi0NLn9bYiFtkvQTloE55hUHY52Ofm2gLEdgaenPNFXafrMRVkOzTJh6sGW3yBvUm2gTvmqfPrMwajqXdAwSBGY8P4v77WtJjX3wQxbA4m2TnCkNHIX9BBzjVc8/s550/pleasantiville1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO2sjZLgcwCW1qlrxWH1iRC_f3aqRI3oxTx5wNpF4TPaMRtlDK9E2RXxFOAPzaXX7Dbi0NLn9bYiFtkvQTloE55hUHY52Ofm2gLEdgaenPNFXafrMRVkOzTJh6sGW3yBvUm2gTvmqfPrMwajqXdAwSBGY8P4v77WtJjX3wQxbA4m2TnCkNHIX9BBzjVc8/w400-h291/pleasantiville1.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Já o rapaz, acostumado com a ação farsesca da série, realiza o sonho de qualquer fã em fazer parte da narrativa que tanto o deslumbrava, assim tenta se encaixar no contexto de seu personagem Bud, mas também têm dificuldades para lidar com certos detalhes e logo começa a perceber que sem conflitos e novidades a vida pacata dentro do seriado não tem graça alguma. Assumindo os papeis de filhos do casal Betty (Joan Allen) e George Parker (William H. Macy), os irmãos finalmente entram em acordo em alguma coisa e decidem reescrever o enredo e a partir do momento em que as pessoas passam a se apaixonar de verdade e se dão o direito de liberar ou experimentar emoções reprimidas a ambientação vai ganhando cores que contrastam com o monocromático predominante, dando uma noção de como a vida seria triste sem o colorido. A primeira sacudidela em Pleasantville acontece quando Jennifer revela a Skip (Paul Walker), seu paquera na série, que o banco de um automóvel tem espaço o suficiente para fazerem outras coisas que simplesmente trocarem carícias com as mãos dadas. Após avançarem o sinal, uma bela rosa em tom vermelho sangue surge como marco inicial das mudanças. Aliás, a ausência de sexo na vida destes habitantes é constantemente ressaltado como uma ironia explícita, afinal como os Parkers poderiam ter um casal de filhos sem dividirem momentos de intimidades? A espevitada loirinha ainda dá uma aula sobre prazer sexual para sua mãe fictícia, levando a recatada senhora a sentir curiosidade em se masturbar em uma banheira e a cena culmina em chamas na árvore em frente a sua casa. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Embalando o momento de tantas rupturas temos também uma deliciosa seleção de rock'n roll, não faltando obviamente Elvis Presley, que com seu ritmo frenético e letras com mensagens transgressoras ajudam a aumentar o coro para que as portas para um novo mundo se abram. Ross não fez um filme que apenas reverenciava o passado, mas também uma obra em compasso com sua época de realização e cujo conceito continua completamente atual. É uma obra que fala sobre como as pessoas encaram as mudanças. Algumas com entusiasmo, outras com receio, e o contraste das cores vibrantes que surgem pouco ao pouco serve como uma metáfora óbvia, mas eficiente e envolvente. A vida perfeita é retratada em cores frias, enquanto a incerteza que as novidades propiciam ganham a tela tingidas em cores vivas. Como roteirista Ross já havia sido indicado ao Oscar pelos textos de <i>Quero Ser Grande </i>e <i>Dave - Presidente Por Um Dia</i>, obras que compartilham uma semelhança com o filme em questão e mostram um direcionamento do trabalho deste profissional. Todas elas abordam temáticas sobre pessoas comuns que de repente se veem envolvidas em eventos extraordinários. No caso, temos dois indivíduos nesta situação, mas David tem um arco dramático mais interessante. Ao peitar os costumes rígidos, ele estava fazendo um bem maior a si mesmo, se libertando de sua existência sem graça e desprovida de objetivos. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvLW-4xpqzDU1BsN1R2sCvTOt5olwPtsB9c56HHwZ0smfJLBUtXTb_6mNMLI-xiLcYcSAhyphenhyphenqk0GfLjHR6xMtaf7mk_gu454oB8Htwd6lNLy3ALvRS9lndDlyawwhef4Fj6DQI8h1cGk0wmWQRIPtiXV8KS5WGe0r6GUnhwFRY4XLutDt806qiFD9laInY/s550/pleasantiville2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvLW-4xpqzDU1BsN1R2sCvTOt5olwPtsB9c56HHwZ0smfJLBUtXTb_6mNMLI-xiLcYcSAhyphenhyphenqk0GfLjHR6xMtaf7mk_gu454oB8Htwd6lNLy3ALvRS9lndDlyawwhef4Fj6DQI8h1cGk0wmWQRIPtiXV8KS5WGe0r6GUnhwFRY4XLutDt806qiFD9laInY/w400-h291/pleasantiville2.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Nesta missão, David ganha como aliado seu chefe Bill Johnson (Jeff Daniels), o dono da lanchonete que é o ponto de encontro dos adolescentes da cidade, mas curiosamente nem mesmo um X-Burger existe no cardápio. Extremamente metódico, descrevendo passo a passo seus hábitos rotineiros, no fundo o empresário tem alma de artista, mas reprimida, e precisa urgentemente romper com as normas da sociedade e terá papel fundamental neste período de transformações. Incentivado por David a expor seu talento, uma pintura com traços expressionistas é o estopim para levar a dupla para a cadeia e protagonizar o primeiro caso de julgamento de todos os tempos da cidade. Só com seu apelo visual diferenciado e seu enredo repleto de críticas à hipocrisia da sociedade, <b><i><span style="color: red;">Pleasantville - A Vida em Preto e Branco</span></i></b> logo que foi lançado foi rotulado por especialistas e pelo mercado como um filme destinado a plateias mais seletas e nem as suas três indicações ao Oscar conseguiram ampliar sua divulgação quando lançado nos cinemas. Com raras exibições na televisão, o ostracismo desta obra ironicamente acaba sendo um reflexo do caos denunciado pelo enredo, um filme que se encaixa perfeitamente na expressão pensar fora da caixinha.</div><div style="font-weight: bold;"><br /></div></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="color: red;"><b>Drama - 124 min - 1998</b></span><br />
<span style="color: red;"><b><br /></b></span></div>
<!--INICIO DO CODIGO DA ENQUETE-->
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</div><b>Leia também a crítica de:</b><!--FIM DO CODIGO DA ENQUETE--></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><b><span style="color: #2b00fe;"><br /></span></b></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2010/12/mulheres-perfeitas.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">MULHERES PERFEITAS</span></a></b></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2015/09/os-cinco-sentidos.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">OS CINCO SENTIDOS</span></b></a></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2019/12/bem-vindos-ao-meu-mundo.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">BEM-VINDOS AO MEU MUNDO</span></b></a></div>
Guilherme Z.http://www.blogger.com/profile/15570891792258250637noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3638904876643476475.post-66443787465001253832023-10-31T09:17:00.001-03:002023-10-31T09:47:50.262-03:00ELVIRA - A RAINHA DAS TREVAS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDSJfFJo1-ciOs2W6XeAywKCV-1AN1OyYBa4nEM4tH9p7_sn9IVL5uzDw7aVWWXcfGEvHX98NQhNyzV7U3GRu98sH43ABHq_-Sh3IFWfGToihTMdT5foNH-rM4Ejddmxwf0OiabBRMpfBzWiV8G5y2HSZRlb4MMn2uFsTgEBoqZrYj6DQg0FSFjxw8TEc/s320/ELVIRA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="250" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDSJfFJo1-ciOs2W6XeAywKCV-1AN1OyYBa4nEM4tH9p7_sn9IVL5uzDw7aVWWXcfGEvHX98NQhNyzV7U3GRu98sH43ABHq_-Sh3IFWfGToihTMdT5foNH-rM4Ejddmxwf0OiabBRMpfBzWiV8G5y2HSZRlb4MMn2uFsTgEBoqZrYj6DQg0FSFjxw8TEc/w313-h400/ELVIRA.jpg" width="313" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><span style="color: red;">Nota 8 </span>P</b><b>opular personagem da TV americana protagoniza</b><b> pérola do </b><b>cinema trash e dos anos 1980</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><br /><span><a name='more'></a></span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">No dia 31 de outubro comemoramos o Halloween, tradicional festa de origem europeia que criou raízes na cultura norte-americana e seus costumes acabaram sendo adotados para os festejos em outros países. No Brasil não foi criado um estilo próprio para celebrar a data, sendo mais comuns os bailes à fantasia e o rito da busca por doces ou travessuras perpetuados por ações escolares, mas por conta própria por aqui dificilmente alguém enfeita a casa com caveiras e abóboras, não faz parte da nossa cultura. Para não dizer que nós brasileiros nunca tivemos uma tradição própria no Dia das Bruxas podemos considerar que por anos curtimos a data na ilustre companhia de <b><i><span style="color: red;">Elvira – A Rainha das Trevas</span></i></b>, um clássico do cinema trash e também dos bons tempos da "Sessão da Tarde". Vivida por Cassandra Peterson, a protagonista foi criada pela própria atriz em 1981 já visando um perfil multifuncional. Paralelo ao trabalho em uma banda de rock, a personagem podia ser vista semanalmente apresentando uma sessão de filmes de terror na TV que logo chamou a atenção do público jovem. Sempre com comentários irônicos ou conflitantes a respeito das bobagens que era obrigada a exibir, a sinceridade somada a excentricidade e carisma transformaram Elvira em um sucesso que transcendeu os limites da televisão. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Protagonizar seu próprio filme era só uma questão de tempo e, para garantir que seu bizarro universo não sofresse modificações, Peterson fez questão de cuidar do roteiro, mas ganhou auxílio de John Paragon e Sam Egan para construir um enredo em que as vivências da atriz e de sua criação se misturam homogeneamente. A trama é uma comédia com toques de horror que tem como ponto de partida a notícia de que Elvira ganhou uma inesperada herança de uma tia-avó cuja existência mal se lembrava tamanho seu apego com a família. Entediada com os rumos de seu programa de TV, esta seria sua chance de produzir um show como sempre sonhou e se apresentar em Las Vegas, mas para receber seus direitos precisa ir à Fallwell, uma pequena e provinciana cidade que entra em choque com a chegada de uma mulher liberal, desbocada e de visual provocante e peculiar. A herança não é em dinheiro vivo, mas sim um velho casarão que com uma recauchutagem pode dar uns bons trocados para Elvira que consegue convocar os jovens da cidade para ajudá-la na empreitada, mas sua presença por lá encontra ferrenhos opositores, movimento liderado pela intrometida Chastity Pariah (Edie McClurg). Outro empecilho é Vicent Talbot (William Morgan Sheppard), um tio da apresentadora que não herdou nada, mas deseja a todo custo obter um livro onde há registros de centenas de feitiços que podem transformá-lo em um poderoso bruxo.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOB7qE1gE0X4kamvbrDhyW9zYYsZXWPygYRgTpk1Yx3ol-XgRgdd6gK-_zpPWg54wRfLH3eAullok2Vl9IcfaheGa1gI1KiuJxFp7h5yV2jwBX-eSLejSTjbr55cQN-Z9btk57UO7Rp0QDXjktN_2ASHbhMJwl73tiSpQA9MQX0_DOWAB2T9Z4120RIwA/s550/ELVIRA1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOB7qE1gE0X4kamvbrDhyW9zYYsZXWPygYRgTpk1Yx3ol-XgRgdd6gK-_zpPWg54wRfLH3eAullok2Vl9IcfaheGa1gI1KiuJxFp7h5yV2jwBX-eSLejSTjbr55cQN-Z9btk57UO7Rp0QDXjktN_2ASHbhMJwl73tiSpQA9MQX0_DOWAB2T9Z4120RIwA/w400-h291/ELVIRA1.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Elvira não dá a menor bola para a relíquia e estaria disposta a vende-la por uma ninharia, isso se não fosse a astúcia do cãozinho que ela também herda que faz de tudo para esconder o livro. Ao perceber que tirar algum dinheiro da sobrinha não vai ser fácil, Talbot une-se aos conservadores da cidade engrossando o coro para que ela por bem ou por mal vá embora, mesmo que seja preciso queimá-la em praça pública em uma fogueira como se fosse uma bruxa nos tempos da inquisição. Do lado da morena está Bob Redding (Daniel Greene), o dono de um decadente cinema que parece ser a única pessoa em Fallwell a enxergá-la como uma mulher comum, mas que assim como os outros moradores passará a ter uma nova visão da vida, algo bem diferente do cotidiano quadrado e antiquado a que estava acostumado. Pelo enredo dá para perceber seu potencial para clássico juvenil, porém, a produção não é lá tão inocente quanto parece e conta com muitas piadas envolvendo erotismo, nada mais natural levando-se em consideração o jeito de se vestir da protagonista, além do seu estilo de vida livre de convenções e amarras. Cheia de carisma, alto astral e com um visual um tanto extravagante, tais características ajudam a desviar ligeiramente as atenções de sua volúpia evidenciada por um generosíssimo decote que quase não esconde seu farto par de seios. Aliás, se já não fosse o bastante eles saltitarem livremente dentro (ou seria fora?) de um justíssimo vestido negro, seus peitos são responsáveis por uma hilariante e icônica cena quando a popstar se apresenta em um número musical e literalmente os coloca para dançar. Só vendo para crer! </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O diretor James Signorelli parecia prever que seu filme teria vocação para clássico e motivador de nostalgia, tanto que até homenageia um grande sucesso daqueles tempos, ou melhor, até faz uma dupla homenagem. A certa altura Elvira faz uma apresentação inspirada no musical <i>Flashdance – Em Ritmo de Embalo</i> e recria uma das cenas icônicas do longa, mas ao invés da performance ser coroada com um banho de água a artista termina coberta com uma espécie de lama negra e de penugem, mais um plano da população local para expulsá-la e que nos remete ao clássico de terror <i>Carrie – A Estranha</i>. Aliás, esta comédia traz outras referências como o estilo da casa da protagonista que lembra os casarões usados nas produções do lendário estúdio Hammer, especializado em fitas de terror, e lembranças dos filmes de baixo orçamento do diretor Roger Corman, como na cena em que a protagonista prepara um jantar para Bob e acaba criando um monstrinho em sua cozinha seguindo o livro de receitas que herdou. Bizarro, mas totalmente dentro do clima nonsense proposto. Outra referência bastante óbvia aos cinéfilos é o nome dado ao tio malvado de Elvira, uma lembrança aos atores Vincent Price, figurinha fácil em fitas de horror, e Lyle Talbot, apreciador de fitas de baixo orçamento. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYqJaC4CkY8tTRUbgXK78bI39eXLPZbF3_SB1dA87uIxDrxvmgO9U6aDjjYdWSRHjwpk-b8xL0CHvGRRFFc2mG9k176naHpkVr1KFyjW9LULZhO3lCkeCAoRILTfzoNA8T4FCbKOxPNv_BDCwi0-NxGTk74JfyyfgyAlQNgpoTMfNfsH5OlU6eQAw2MbI/s550/ELVIRA2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYqJaC4CkY8tTRUbgXK78bI39eXLPZbF3_SB1dA87uIxDrxvmgO9U6aDjjYdWSRHjwpk-b8xL0CHvGRRFFc2mG9k176naHpkVr1KFyjW9LULZhO3lCkeCAoRILTfzoNA8T4FCbKOxPNv_BDCwi0-NxGTk74JfyyfgyAlQNgpoTMfNfsH5OlU6eQAw2MbI/w400-h291/ELVIRA2.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b><i><span style="color: red;">Elvira – A Rainha das Trevas</span></i></b>, ao que tudo indica, nunca teve pretensões de ir além de uma diversão descompromissada em último grau, aquele tipo de filme que de tão ruim acaba ficando ótimo. Justamente por assumir sem vergonha alguma que suas partes técnicas e atuações são de gosto duvidoso é que a diversão é ímpar. Claro que ninguém pode esperar acrescentar algo de intelectual à sua vida assistindo a esta comédia, mas os momentos divertidos que ele proporciona compensam, ainda mais com os aspectos e características típicos de produções oitentistas acentuados pelo passar dos anos e que dão um charme irresistível à obra. Comprovando sua importância, em 2001 foi rodado <i>As Loucas Aventuras de Elvira </i>que chegou a ser exibido dois anos depois fora da competição do Festival de Cannes. Isso que é literalmente peitar os intelectuais! Entretanto, quem não gostou e tampouco se sentiu homenageada com o sucesso alheio foi a atriz Maila Nurmi que ficou conhecida na década de 1950 interpretando Vampira, personagem de uma série de TV. Após um ano no ar, o programa foi cancelado, mas a intérprete ficou com os direitos de imagem de sua criação e até a levou para alguns filmes do cineasta incompreendido Ed Wood. Ela abriu um processo contra Peterson alegando plágio, mas foi derrotada. </div><div style="font-weight: bold;"><br /></div></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: red;"><b>Comédia - 96 min - 1988</b></span></div>
<br /><b>Leia também a crítica de:</b><br />
<br /><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2012/10/convencao-das-bruxas.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">CONVENÇÃO DAS BRUXAS (1990)</span></a></b></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2015/07/deu-louca-nos-monstros.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">DEU A LOUCA NOS MONSTROS</span></a></b></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2016/09/os-fantasmas-se-divertem.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">OS FANTASMAS SE DIVERTEM</span></a></b></div>
Guilherme Z.http://www.blogger.com/profile/15570891792258250637noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3638904876643476475.post-39080613876437675492023-10-30T10:40:00.001-03:002023-10-30T11:56:32.423-03:00STAN HELSING<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhASm1m31aMzXEVbbLc-eVz7ZHteK0QLV71y2TKScgSxmpaOhyphenhyphenCogFesX3SHDtgFN9U6Y-g9jbcynQSPcSqnDxZcyIV8BjT9jLHzoLEyEUnWRKBi6AHypu-SqI9OjAuX7WjEELcXyda9g2SNYfch2ClD_U1SucnA1oPwFBOc_-prURRvXtG6HpGPrm7-8/s320/STAN%20HELSING.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="250" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhASm1m31aMzXEVbbLc-eVz7ZHteK0QLV71y2TKScgSxmpaOhyphenhyphenCogFesX3SHDtgFN9U6Y-g9jbcynQSPcSqnDxZcyIV8BjT9jLHzoLEyEUnWRKBi6AHypu-SqI9OjAuX7WjEELcXyda9g2SNYfch2ClD_U1SucnA1oPwFBOc_-prURRvXtG6HpGPrm7-8/w313-h400/STAN%20HELSING.jpg" width="313" /></a></div><br /></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: red;">Nota 1 </span>Sátira a filmes de terror limita-se a oferecer apenas erros e vergonhas de seus similares</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><br /><span><a name='more'></a></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><div class="MsoNormal"><br /></div><div class="MsoNormal">Quando estreou o primeiro filme da série <i>Todo Mundo em Pânico </i>ninguém duvidava que muitos capítulos iriam vir a seguir, afinal de contas material para satirizar jamais faltaria. O problema é que após o original perdeu-se o fio da meada (o mínimo que segurava as pontas) e os roteiros começaram a atirar para tudo quanto é lado sem chegar a lugar algum. Variando os gêneros a serem achincalhados, outros derivados dessa linha, como <i>Deu a Louca em Hollywood, Super-Herói- O Film</i>e e <i>Espartalhões</i>, mostraram esgotamento da fórmula e não geraram continuações, provando o oportunismo que os sustentavam. A ideia basicamente é fazer alguns trocados tirando sarro de produções famosas, de preferência recentes para não exigir demais do cérebro do público-alvo dessas fitas. Vendo por esse lado, <b><i><span style="color: red;">Stan Helsing</span></i></b> tinha potencial para ir além, a começar pelo seu título que evoca a lendária figura de Van Helsing, o caçador de monstros. </div><div class="MsoNormal"><br /></div><div class="MsoNormal">Na noite de Halloween, Stan (Steve Howey) está a caminho de uma festa na companhia dos amigos Teddy (Kenan Thompson), Nadine (Diora Baird) e Mia (Desi Lydic), mas antes precisa fazer uma entrega para seu chefe em um lugar distante. Pegando um atalho, já sabemos que as coisas vão sair dos trilhos. O quarteto vai parar em um sombrio condomínio onde no passado funcionava uma produtora de filmes de terror, mas cujas atividades foram interrompidas por causa de um grave incêndio. Opa! Acidentes mal resolvidos, lugares assombrados, uma cidade que dá toque de recolher à meia-noite... até que o argumento tem potencial, mas tudo é desperdiçado pelo roteirista e diretor Bo Zenga que parece apenas querer brincar de alinhavar porcamente referências a filmes de terror, conseguindo risadas amarelas de alguns poucos que conseguem entender as piadas, afinal quem não é fã de sangue e tripas deverá ficar boiando.</div><div class="MsoNormal"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5oSL6YIY7jV_Pdfzm0Mze0Bv6kPz0GWyMNVIwDq0DWJOCN8zMyHksh5qUPPCOZDxofEVch_l3E9N3zEwuy6VMPxbUeAQgBjCHOO4e9yrRnjn2uz_YQN4rd9rt_Cy5d3K3pEUEcj-pKXenTNFFThfzp9_JSkAiJhdC14UD4bCXGCSeJ_C8fU97TraaEUI/s550/STAN%20HELSING2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5oSL6YIY7jV_Pdfzm0Mze0Bv6kPz0GWyMNVIwDq0DWJOCN8zMyHksh5qUPPCOZDxofEVch_l3E9N3zEwuy6VMPxbUeAQgBjCHOO4e9yrRnjn2uz_YQN4rd9rt_Cy5d3K3pEUEcj-pKXenTNFFThfzp9_JSkAiJhdC14UD4bCXGCSeJ_C8fU97TraaEUI/w400-h291/STAN%20HELSING2.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal"><br /></div><div class="MsoNormal">Stan poderia ser um descendente do citado herói da antiguidade e, em pleno século 21, combater assombrações modernas oriundas do cinema como Freddy Krueger, Jason Vorhees e Michael Meyers, mas a vontade que temos é de que estes monstros não estejam de brincadeira e realmente trucidam o babaca protagonista e sua turma de amigos descerebrados. Depois os próprios vilões poderiam fazer o favor de matarem uns aos outros. São péssimos! Para uma produção que quer casar humor e terror, no mínimo, a banda podre deveria ter um pouco de sangue frio e astúcia, mas a turma reunida aqui parece ter sido pinçada nas ruas durante o carnaval e ainda por cima embriagados. Assim, além dos já citados vilões que fizeram História e aqui são reduzidos a pó, Zenga também joga fora a oportunidade de extrair boas sátiras de produções como <i>O Massacre da Serra Elétrica, Brinquedo Assassino, Olhos Famintos</i> entre tantas outras que ficaram de fora. Os personagens são tão maus caracterizados que alguns demoramos um tempo para identificar, mas isso é o de menos já que o público-alvo rapidamente irá se esquecer que o intuito da produção seria satirizar filmes de horror. </div><div class="MsoNormal"><br /></div><div class="MsoNormal">Piadas de conotação sexual explícita tomam conta da produção, mas a maioria não funciona assim como todo o resto. Até uma subtrama envolvendo um misterioso caronista chega a ser inserida, porém, abandonada sem nada a acrescentar a essa colcha de retalhos cheia de buracos. Nem mesmo o fato do protagonista trabalhar em uma videolocadora, ainda que na época já um negócio em decadência, inspirou algumas boas piadas que poderiam surgir explorando alguns títulos famosos. No final das contas, <b><i><span style="color: red;">Stan Helsing</span></i></b> se causa algum tipo de reação cômica deve ser daquele espectador ruborizado diante de algo tão absurdo e que ri de si mesmo por perder tempo com tal bobagem que não passa de um amontoado de cenas sem sentido. Ainda é triste saber que o saudoso comediante Leslie Nielsen, em uma de suas últimas atuações, tenha topado participar de algo tão vulgar e com um papel indigno de seu talento, um dono de bar que gosta de se vestir de mulher. </div><div class="MsoNormal"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqMtsjLey-P5yd2cXsGLcoiwGqeytPk36yCTnnzghN7E4gze1oVGoEFSPrtGlKlpxE7JOwyRhlw_OU1HpN2Rte5JTc84Rn18AtAWD48pS6fPwICwIcFSGVpNk7lAaaPozBbYEe1OVyX_0O2jYWiKmWXwule7qfPWctYQqNd-d9gsZQ4En-5AKnRtC4P-Y/s550/STAN%20HELSING1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqMtsjLey-P5yd2cXsGLcoiwGqeytPk36yCTnnzghN7E4gze1oVGoEFSPrtGlKlpxE7JOwyRhlw_OU1HpN2Rte5JTc84Rn18AtAWD48pS6fPwICwIcFSGVpNk7lAaaPozBbYEe1OVyX_0O2jYWiKmWXwule7qfPWctYQqNd-d9gsZQ4En-5AKnRtC4P-Y/w400-h291/STAN%20HELSING1.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal"><br /></div><div class="MsoNormal">Embora os protagonistas sejam extremamente irritantes, ainda assim o roteiro desperdiça preciosos minutos tentando criar um mínimo de empatia com o espectador, mas tudo é em vão. Passagens que deveriam ser engraçadas tornam-se arrastadas e extremamente ridículas em mãos sem talento, além dos diálogos serem os mais previsíveis possíveis, deixando tudo mais constrangedor ainda. A inverossimilhança é característica marcante deste subgênero, mas Zenga extrapola os limites do nonsense. Como as sátiras a produções de horror e suspense vira e mexe continuarão a pipocar, seria bom que produtores, roteiristas, diretores, elenco e até faxineiros e copeiros dos estúdios se dessem ao trabalho de ver alguns bons títulos da seara, como <i>Todo Mundo Quase Morto</i> e <i>Zumbilândia</i>. Quem sabe assim aprendessem alguma coisa a respeito de uma fórmula que não está completamente enterrada, mas que carece de sangue novo e de preferência reforçado em termos de criatividade, capricho e boa vontade.</div></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></div>
<span style="color: red;"><b>Comédia - 90 min - 2009 </b></span><br />
<span style="color: red;"><b><br /></b></span></div>
</div>
<!--INICIO DO CODIGO DA ENQUETE-->
<script language="JavaScript">
<!--
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respostas=respostas + "?";
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respostas=respostas + "opcao=" + document.forms[formulario].opcao[i].value;
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if(resposta==num_respostas)
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//</script>
</div><b>Leia também a crítica de:</b><!--FIM DO CODIGO DA ENQUETE--><div><br /></div><div><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2014/07/todo-mundo-em-panico.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">TODO MUNDO EM PÂNICO</span></a></b></div><div><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2017/08/nao-e-mais-um-besteirol-americano.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">NÃO É MAIS UM BESTEIROL AMERICANO</span></a></b></div><div><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2017/10/terror-nos-bastidores.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">TERROR NOS BASTIDORES</span></a></b></div>Guilherme Z.http://www.blogger.com/profile/15570891792258250637noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3638904876643476475.post-70638132591517531352023-10-29T10:04:00.001-03:002023-10-30T11:23:29.800-03:00O FADA DO DENTE<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXgtahNPK02INX9PA_PgsBkDFR6wwuf4lHQZk0d-jKiAhWe3lW5dRFebojRaU6umKZg3z8mCAVlL45Fs6K99tFDh_FwBnyH4Mn2RhQNHGW_YVNeZkkaNue0-D3vKmKsArsn9yocFn2dGWOmQEQkEJwv0SgRsVzbQfEQxVCOho_vYL5ZXYVFayS1OAlNO8/s320/o-fada-do-dente.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="250" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXgtahNPK02INX9PA_PgsBkDFR6wwuf4lHQZk0d-jKiAhWe3lW5dRFebojRaU6umKZg3z8mCAVlL45Fs6K99tFDh_FwBnyH4Mn2RhQNHGW_YVNeZkkaNue0-D3vKmKsArsn9yocFn2dGWOmQEQkEJwv0SgRsVzbQfEQxVCOho_vYL5ZXYVFayS1OAlNO8/w313-h400/o-fada-do-dente.jpg" width="313" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red;"><b>Nota 6 </b></span><b>Brucutu protagonista literalmente precisa fazer mágica para voltar a ser feliz</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><br /><span><a name='more'></a></span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Filmes de ação cheios de pancadarias e tiroteios sabemos que não são feitos para agradar famílias e sim o público masculino, mas sabe como é. O papai começa a assistir, logo a mamãe está do lado no sofá e as crianças colam junto por tabela vidradas em adrenalina. Sylvester Stallone e Bruce Willis foram alguns dos astros fortões que se viram forçados a procurar alguns roteiros mais amenos para agradar a uma parcela de público com o qual não sonhavam. Foram vários os tropeços saindo do campo da ação, mas Arnold Schwarzenegger se saiu ligeiramente melhor encabeçando clássicos sessão da tarde como <i>Um Tira no Jardim Da Infância</i> e <i>Irmãos Gêmeos.</i> Os representantes da nova geração movida a energéticos também se aventuraram como Vin Diesel em <i>Operação Babá</i>, mas quem defende com fervor a bandeira dos valentões de bom coração é Dwayne Johnson. Assim como os outros citados, o ator começou no gênero da pancadaria, mas seu sucesso extrapolou o campo da testosterona angariando fãs clubes feminino e infantil, assim não demorou muito para seu nome ser atrelado a comédias-família, geralmente tirando um sarro de seu jeito brucutu forçosamente tendo que aprender a lidar com crianças. <b><i><span style="color: red;">O Fada do Dente</span></i></b> deixa isso bem explícito. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Johnson dá vida a Derek Thompson, uma ex-super estrela do hóquei no gelo, mas por conta de uma contusão acabou ficando afastado do esporte por um bom tempo e desacreditado em seu potencial. Quando volta, acaba se atrapalhando nas partidas e quase sempre arrancando um dente dos adversários sem querer, assim ganhou o apelido de O Fada dos Dentes, alusão a lenda que diz que a criança que perde um dente e o deixa debaixo do travesseiro ao acordar ganha um dinheirinho. Contudo, ele faz questão de jogar por água abaixo tal história arruinando os sonhos de Tess (Destiny Whitlock), a filha de apenas seis anos de Carly (Ashley Judd), sua namorada, que estava empolgadíssima com a perda de seu dente de leite, mas ele esqueceu de deixar a recompensa. Acostumado a fazer os outros desencanarem de acreditar em sonhos, inclusive fez um fã desistir de seguir sua carreira literalmente no grito, Thompson é recrutado pelas verdadeiras fadas para se redimir assumindo o papel de uma delas durante alguns dias. Para tanto ele acatará ordens da fada-chefe e linha dura Lily (Julie Andrews) e terá o auxílio de um consultor exclusivo, Tracy (Stephen Merchant), que mais o atrapalha que ajuda ressentido por não pode desempenhar a função encantada por ser desprovido de asas. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU6kjyL2q0Zx8aleXw-7M0CWq0BKee4mQ-TEKzlx5zy2-SCkpN19LpqPEduFXHxrsSGaJIRoC19f-EZzMBvRCSIJs6aPjmLK5W8YyK95Jm1KBBqYzJXfa8f475jK79mhh7kkWHapV770V6hp6Wa_6-_wHaoCkl4fGgFTzXGx2D9VYn2b1GHgOSiR-F5Pk/s550/o-fada-do-dente1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU6kjyL2q0Zx8aleXw-7M0CWq0BKee4mQ-TEKzlx5zy2-SCkpN19LpqPEduFXHxrsSGaJIRoC19f-EZzMBvRCSIJs6aPjmLK5W8YyK95Jm1KBBqYzJXfa8f475jK79mhh7kkWHapV770V6hp6Wa_6-_wHaoCkl4fGgFTzXGx2D9VYn2b1GHgOSiR-F5Pk/w400-h291/o-fada-do-dente1.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Enquanto soa as asinhas para cumprir seus deveres noturnos com a criançada, Thompson também tentará reconquistar a confiança da namorada e da enteada, assim como tentar conquistar a amizade do filho mais velho dela, o adolescente em crise Randy (Chase Ellison). A graça fica por conta dos chamados da repartição das fadinhas (sim, é uma organização séria e cheia de burocracias) que sempre aciona o grandalhão em momentos inoportunos, como quando está namorando ou em meio a um jogo. A parte tocante fica pela relação que acaba sendo estabelecida entre padrasto e enteados, cuja turbulência não vai além de duas ou três birras. O diretor Michael Lembeck não ousa fugir às fórmulas do gênero, realizando um filme extremamente convencional, mas que diverte o público-alvo com a equação certa de fantasia, humor e sentimentalismo. Ele já tinha experiência na área visto que comandou dois capítulos da franquia <i>Meu Papai é Noel </i>que também narra a história de um homem com problemas conjugais e de relacionamento com crianças e que de uma hora para a outra se vê obrigado a assumir o lugar do bom velhinho, figura que tanto desdenhava. Muda-se as lendárias figuras e a ambientação e temos outro entretenimento para distrair a meninada que deve se empolgar com as cenas envolvendo um esporte teoricamente bastante violento. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Escorregões, colisões, boladas e outros imprevistos que podem rolar numa partida colocam o protagonista a desarmar a cara fechada para literalmente abrir o bocão e usar o corpo musculoso para conseguir risos de piadas visuais, principalmente quando precisa vestir o uniforme de fada, uma malha bem justinha e com direito a apetrechos mágicos, como o pó de amnésia e a pasta encolhedora que reduz seu tamanho ao de uma formiguinha. O astro já tinha flertado com figurinos frufrus em <i>Treinando o Papai</i>, não por acaso mais uma vez interpretando um astro do esporte que precisa aprender a lidar com uma garotinha que cai de paraquedas em sua vida. Em time que está ganhando não se mexe, certo? Mesmo se repetindo, o ator conquista com seu carisma e disposição para a comédia, formando a imagem daquele amigo grandalhão e boa-praça que toda criança queria ter, principalmente para proteger quando preciso. Ainda assim precisaria de algum diretor mais pulso firme para encaminhar com mais coerência a transformação de seu personagem pragmático para alguém mais altruísta. É estranho que para construir um roteiro tão simplório tenham sido necessários cinco roteiristas. Joshua Sternin, Jeffrey Ventimilia, Lowell Ganz, Babaloo Mandel e Randi Mayem Singer apenas reciclam fórmulas e piadas já testadas e aprovadas, como conceitos de superação e redenção. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Com todo jeito de produto típico dos estúdios Disney, na verdade esta é uma produção da Fox que nos últimos anos tem se empenhado a brigar por espaço e vir a se tornar uma referência de filmes livres para todas as idades. As franquias <i>Uma Noite no Museu</i> e <i>Alvin e os Esquilos</i> estão aí para comprovar. Apesar de não ser redondinho, <b><i><span style="color: red;">O Fada do Dente</span></i></b> cumpre seu propósito de entreter e transmitir sua mensagem edificante de que, seja você criança ou adulto, é sempre importante cultivar sonhos e tentar realizá-los. Com o relativo sucesso da produção, obviamente uma continuação foi realizada, porém, muito aquém do original. Escorado apenas em premissa semelhante e com elenco totalmente diferente, era de se esperar o fracasso do filme, não conseguindo nem mesmo espaço em repetecos na TV. Em tempo: Billy Crystal, cujas aparições estão cada vez mais raras, surge rapidamente no início e no final como Jerry, uma espécie de braço direito das fadas e responsável por oferecer as ferramentas de trabalho em uma esperta alusão a um emblemático personagem da franquia do agente James Bond.</div><div style="font-weight: bold;"><br /></div></div><div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: red; text-align: justify;"><b>Comédia - 101 min - 2009</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: red; text-align: justify;"><b><br /></b></span></div>
</div>
</div>
<!--INICIO DO CODIGO DA ENQUETE-->
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<!--
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//</script>
</div><b>Leia também a crítica de:</b><form name="frm1151485"></form>
<!--FIM DO CODIGO DA ENQUETE-->
</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><b><br /></b></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2014/09/operacao-baba.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">OPERAÇÃO BABÁ</span></a></b></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2022/01/brincando-com-fogo.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">BRINCANDO COM FOGO</span></a></b></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2017/12/um-heroi-de-brinquedo.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">UM HERÓI DE BRINQUEDO</span></b></a></div>
Guilherme Z.http://www.blogger.com/profile/15570891792258250637noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3638904876643476475.post-52738877444891992732023-10-28T10:04:00.004-03:002023-10-28T10:04:57.081-03:00O HOMEM INVISÍVEL (2020)<p style="text-align: center;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRDWDM6KDUP85vhIFm-5PVErk1JIvx4vL-ajP2YOJ3Dnuz0if2-OvR-Nm_XN17L91bYBz57UTmuO1_aS2hy1IzFXJi0n9YMaHej5Y_EyoXKu2YUC7Khn-y4N-dIQDybiNkBBF_RI2sWjarhs5_KbAeHnX4skoZ_NVOQL22AazHgOOoGUnHyLOBYQXENl0/s320/HOMEM%20INVIS%C3%8DVEL.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="250" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRDWDM6KDUP85vhIFm-5PVErk1JIvx4vL-ajP2YOJ3Dnuz0if2-OvR-Nm_XN17L91bYBz57UTmuO1_aS2hy1IzFXJi0n9YMaHej5Y_EyoXKu2YUC7Khn-y4N-dIQDybiNkBBF_RI2sWjarhs5_KbAeHnX4skoZ_NVOQL22AazHgOOoGUnHyLOBYQXENl0/w313-h400/HOMEM%20INVIS%C3%8DVEL.jpg" width="313" /></a></p><p style="text-align: center;"><b><span style="color: red;">Nota 8 </span>Adaptação de t</b><b>rama clássica é</b><b style="text-align: left;"> digna de elogios por sua atualização contextual e visual</b></p><p style="text-align: center;"><b style="text-align: left;"><span></span></b></p><a name='more'></a><p></p><p style="text-align: justify;">Drácula, Frankenstein e Múmia são alguns personagens clássicos de terror que vira e mexe são reverenciados pelo cinema. Coincidentemente, todos tiverem célebres filmes na época áurea dos Monstros da Universal, referência ao estilo carro-chefe do estúdio até então. Todavia, alguns tipos da época não fizeram o mesmo sucesso, mas o que não deu certo lá atrás pode ser reavaliado e transformado, como prova <b><i><span style="color: red;">O Homem Invisível</span></i></b>. Apesar do título homônimo à produção datada de 1933, que por sua vez foi inspirado no conto do autor britânico H.G. Wells, o longa não preserva outros vínculos com o passado. Esta versão tem uma temática muito mais atual e reflexiva que analisa efeitos de traumas e histórias de abusos a partir dos percalços vividos por Cecilia (Elisabeth Moss), uma mulher que foge de um relacionamento abusivo com o cientista milionário Adrian (Oliver Jackson-Cohen), este que já lhe havia prevenido que não importa onde estivesse ele a encontraria. Por pouco ele não evita sua fuga na calada da noite, mas sua cunhada Emily (Harriet Dyer) consegue resgatar a irmã a tempo. Uma nova vida define a protagonista, ainda mais depois que descobre que o marido cometeu suicídio.</p><p style="text-align: justify;">Por causa da relação conflituosa com a irmã, Cecilia vai passar algum tempo com James (Aldis Hodge), um policial extremamente simpático e acolhedor, pai de Sydney (Storm Reid), adolescente que em alguns momentos flerta com situações de humor para ajudar a hóspede a superar os traumas, todavia, esquecer as lembranças ruins será impossível. Pouco tempo depois de se instalar na casa dessa família, esta mulher passa a viver momentos inexplicáveis como se estivesse sendo observada a todo instante, inclusive ela sente certa presença física em determinados momentos. Seria o espírito de Adrian a atormentando? Cecília está convicta de que não se trata de um caso sobrenatural. Como o ex é um premiado cientista e especialista em estudos óticos, inclusive seus últimos estudos envolviam a possibilidade da camuflagem, ela tem a certeza de que ele arranjou alguma forma de ficar invisível para assim persegui-la e lhe pregar sustos. Embora ela esteja em sã consciência, tudo o que vivencia de anormal é ignorado por quem convive com ela até chegar ao ponto de ser tachada como insana e de vítima passar a ocupar o lugar de agente ameaçador.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFAC1QH4zXDxVU50psCnTDHJo_VOujcanVjObskdizIPjxMSjpdVgc6oUjrRAA07D5pimKZt-cjRralEEAYCoV9YAxFkculkoKuD8R7ib3IQe7FkqXo5HGHa7keBE_uKEWAWcyMFV14PQxLOknN4a7JdtfLyjRZz37AG-rJuEIAs_5uhO01qD871VhCls/s550/HOMEM%20INVIS%C3%8DVEL1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFAC1QH4zXDxVU50psCnTDHJo_VOujcanVjObskdizIPjxMSjpdVgc6oUjrRAA07D5pimKZt-cjRralEEAYCoV9YAxFkculkoKuD8R7ib3IQe7FkqXo5HGHa7keBE_uKEWAWcyMFV14PQxLOknN4a7JdtfLyjRZz37AG-rJuEIAs_5uhO01qD871VhCls/w400-h291/HOMEM%20INVIS%C3%8DVEL1.jpg" width="400" /></a></div><p style="text-align: justify;">A sinopse poderia indicar um terror psicológico promissor, que brincaria com a dúvida da existência ou não do tal homem invisível, mas o diretor e roteirista de Leigh Whannell, autor das tramas de <i>Jogos Mortais</i> e <i>Sobrenatural</i>, rejeita tal caminho e opta por induzir o espectador e a própria protagonista a terem certeza que Adrian está vivo. O problema é como saber onde ele está e como capturá-lo. A dificuldade para sair de casa e a insegurança para fazer atividades simples, como buscar a correspondência ou se concentrar em uma entrevista de emprego, dialogam diretamente com o medo que Cecília tem de voltar a viver com uma pessoa que lhe fez tanto mal. Mesmo antes da suspeita de Adrian retornar invisível, ele já a está perseguindo de certa forma em pensamentos. Saber que as consequências da violência doméstica são muito mais ameaçadoras do que um fantasma é a prova que Whannell entendeu como fazer uma boa atualização de um clássico. Sem abrir espaço para outro ponto de vista que não seja o da protagonista, o diretor conseguiu criar um filme que funciona pela tensão oferecida ao público geral, mas que pode ter um significado mais intenso para quem já passou por relacionamentos abusivos.</p><p style="text-align: justify;">Whannell usou o material de Wells como uma inspiração leve, que se limita ao simples poder de invisibilidade de um cientista. Dessa forma, além de inserir temáticas contemporâneas relevantes, o cineasta evita o excesso de efeitos visuais e dos clichês básicos dos filmes de horror, como ambientações escuras e com aparência de abandono. O design de produção é bastante clean, contemporâneo, excessivamente iluminado e conectado com as tecnologias mais atuais. A direção prioriza o minimalismo e o silêncio, assim um simples enquadramento de uma porta ou cadeira é o bastante para colocar o espectador no lugar da protagonista e imaginar o que de surpreendente pode surgir. Moss praticamente carrega o filme nas costas com uma atuação crível. Por mais que sofra pressões psicológicas, em nenhum momento sua personagem relaxa ou baixa a guarda. Vale ressaltar que o diretor dispensa cenas para mostrar os tipos de agressões que Cecília sofria, nem mesmo flashbacks são adicionados, afinal a introdução já deixa subentendido que a protagonista se sentia coagida de várias formas. A localização da residência em região isolada é estratégica para os planos de Adrian que poderia manter a esposa sob vigilância e, não importa o que fizesse, não daria chances para a mulher pedir socorro.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQMPUm5rnZTCVF4n8_dkLnJi6gCLsSLO0QNe7G03EwR6Gb0ncctcHGO5km6-VUw1rgeJVHG9ZRcby_QjU171l15urReSWYZDCr7nZgTTKarLNSB5vlxyVvAgpv-lnJDbiTxdhe4jD5uZVZDteP8ugK9fvXITkqHWlWAnWDNtmHRhL73XzAVVm-eM_yRiI/s550/HOMEM%20INVIS%C3%8DVEL2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQMPUm5rnZTCVF4n8_dkLnJi6gCLsSLO0QNe7G03EwR6Gb0ncctcHGO5km6-VUw1rgeJVHG9ZRcby_QjU171l15urReSWYZDCr7nZgTTKarLNSB5vlxyVvAgpv-lnJDbiTxdhe4jD5uZVZDteP8ugK9fvXITkqHWlWAnWDNtmHRhL73XzAVVm-eM_yRiI/w400-h291/HOMEM%20INVIS%C3%8DVEL2.jpg" width="400" /></a></div><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"></span></p><p style="text-align: justify;">É impossível assistir a esta obra e não nos remeter diretamente a premissa de <i>Dormindo Com o Inimigo</i>, ambos com a mulher oprimida tentando refazer sua vida, mas mais cedo ou mais tarde tendo que acertar as contas com seu algoz. Também ficam claras referências à <i>O Homem Sem Sombra</i>, que por sua vez é uma versão não creditada do romance de Wells e que causou mais frisson pelas novidades para a época no campo dos efeitos especiais que pelo enredo em si. <b><i><span style="color: red;">O Homem Invisível </span></i></b>consegue equilibrar satisfatoriamente drama e ficção científica e reforça a possibilidade de alguns monstros do passado ganharem retorno com dignidade, obviamente adaptando a atrama às necessidades contextuais das plateias contemporâneas. Whannell ousou a abordar temas complexos em um gênero que costuma dispensar reflexões. Traumas, tristezas, opressão e machismo. São temas que fazem parte das sociedade a séculos, mas que hoje em dia parecem mais em evidência. Se o filme aflige e incomoda é porque não se intimida a trazer à tona verdades duras que preferiríamos não ver uma vez que a violência nos mais diversos estilos se torna cada vez mais normalizada. Não temos aqui apenas um entretenimento, mas um manifesto a dignidade da mulher. </p><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><b>Suspense - 124 min - 2020</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><b><br /></b></span></div><div style="text-align: justify;"><b>Leia também a crítica de:</b></div><div style="text-align: justify;"><b><br /></b></div><div style="text-align: justify;"><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2020/01/o-homem-sem-sombra.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">O HOMEM SEM SOMBRA</span></a></b></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2014/02/nunca-mais.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">NUNCA MAIS</span></b></a></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2019/05/risco-duplo.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">RISCO DUPLO</span></b></a></div>Guilherme Z.http://www.blogger.com/profile/15570891792258250637noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3638904876643476475.post-79607665056658589122023-10-27T22:42:00.000-03:002023-10-28T09:49:59.568-03:00MEU NAMORADO É UM ZUMBI<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYPQ9asXsMguKLrOLy3LmcV9rjKe9Ck-893_J9OzfenC_4UULJlgkL7zMp6PT5wufTcwmxrOaQY1FlMYPRoY-5_cVaU-HKutMZFHDTOSqih0O357OiQY2tFwD6_gkoUeoCfgFV7HP2pQOTwxgBbmaFl2e0imLICS45S0sUXg935JV9Ppl-VMyTkbSvFwM/s320/%C2%B4NAMORADO%20ZUMBI.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="250" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYPQ9asXsMguKLrOLy3LmcV9rjKe9Ck-893_J9OzfenC_4UULJlgkL7zMp6PT5wufTcwmxrOaQY1FlMYPRoY-5_cVaU-HKutMZFHDTOSqih0O357OiQY2tFwD6_gkoUeoCfgFV7HP2pQOTwxgBbmaFl2e0imLICS45S0sUXg935JV9Ppl-VMyTkbSvFwM/w313-h400/%C2%B4NAMORADO%20ZUMBI.jpg" width="313" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red;"><b>Nota 7 </b></span><b>Em tom de crítica social, obra </b><b>apresenta zumbis </b><b>como </b><b>criaturas pensantes e sentimentais</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><br /><span><a name='more'></a></span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Depois que a saga <i>Crepúsculo </i>tratou de desvincular a imagem de vampiros e lobisomens exclusivamente ao gênero terror, é chagada a hora dos mortos-vivos invadirem outras categorias. Com a repercussão da citada franquia, os estúdios de cinema começaram a correr contra o tempo para encontrarem outros roteiros com temáticas parecidas (junção de romance teen com figuras medonhas) e nada melhor que um livro de sucesso para atender as expectativas de uma produção feita a toque de caixa para aproveitar uma onda positiva, afinal a história já está pronta, basta alguns retoques de adaptação. <b><i><span style="color: red;">Meu Namorado é um Zumbi</span></i></b> é baseado na obra "Sangue Quente", de Isaac Marion, e deve ter chamado a atenção do diretor Jonathan Levine que o projeto não era simplesmente apostar em um elemento estranho adicionado ao humor, mas também somá-lo a uma veia romântica, uma mistura improvável que no final das contas dá certo. Deixando juras de amor e frases melosas de lado, esta é uma opção que agrada a diversos públicos e deve fazer a alegria até mesmo dos aficionados pelas tradicionais fitas de zumbi que podem se divertir caçando referências e brincadeira com os clichês do subgênero.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A trama se passa em um cenário pós-apocalíptico, quando os poucos humanos que sobreviveram refugiam-se em uma cidade isolada por um grande muro. Liderados por Grigio (John Malkovich), um general linha dura, o grupo realiza diversas missões, armados até os dentes, fora dos limites da área segura para conseguirem o necessário para sobreviverem. Os mortos-vivos são os vilões da história, no entanto, eles próprios não se veem como uma ameaça. Um dos que mais sofre com essa crise existencial é o jovem R. (Nicholas Hoult), responsável por narrar a história sob seu ponto de vista. Ele passa os dias de forma introspectiva vagando por um aeroporto abandonado nos arredores da tal cidade protegida. Quando a fome bate, ele reluta contra seus próprios ideais e precisa ir a caça de algum humano incauto para comer seu cérebro. O problema é que a ingestão desta iguaria também os alimenta com as memórias e sentimentos das vítimas. Certo dia, R. ataca Perry (Dave Franco), namorado de Julie (Teresa Palmer), e imediatamente o amor do rapaz recém-falecido é transmitido para o jovem zumbi que trata de salvar a garota do ataque de outros companheiros esfomeados e a leva para viver com ele dentro de um velho avião.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOQs2ulSy-nwsrDRIxC1MYtMyb7k4TSkd7JmYhVagbRGY0_CclBWerC7gnK5Akc7XDCnSTR_fALIXKQAUst6Q_zCw8Xra-ozsnoJpYT99Blbtxqr8F02tr8vjytWsIfMB57wpLVyGx3qM3z9zQQtQJIR_1_rs1qlXRvVMrnko0uXoFrjYCG2uTCKmqW_8/s550/%C2%B4NAMORADO%20ZUMBI1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOQs2ulSy-nwsrDRIxC1MYtMyb7k4TSkd7JmYhVagbRGY0_CclBWerC7gnK5Akc7XDCnSTR_fALIXKQAUst6Q_zCw8Xra-ozsnoJpYT99Blbtxqr8F02tr8vjytWsIfMB57wpLVyGx3qM3z9zQQtQJIR_1_rs1qlXRvVMrnko0uXoFrjYCG2uTCKmqW_8/w400-h291/%C2%B4NAMORADO%20ZUMBI1.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">R. não consegue domar seus sentimentos e tenta iniciar um romance com Julie. Apesar das dificuldades para se expressar típicas dos zumbis (ou a forma que o cinema nos ensinou a enxergá-los, ainda que na narração tal defeito suma), o rapaz até que tem uma aparência bem conservada para sua condição, mas convenhamos que é bem difícil para uma garota em seu juízo perfeito se apaixonar por alguém que matou seu ex. Todavia, na base da amizade, quanto mais o romântico ser do além se aproxima de Julie ele passa a conseguir recuperar sua humanidade, um fenômeno inexplicável que ameaça abalar as estruturas já fatigadas do mundo maluco e predador em que vivem, pois o mesmo poderia vir a acontecer com outros da ameaçadora espécie. Voltando aos poucos à sua condição humana, mas sem saber se a reversão do quadro seria definitiva e o devolveria ao convívio entre os vivos, R. se anima e passa a ter perspectivas de que seu amor por Julie poderá ser plenamente usufruído, no entanto, existe um outro problema no caminho deles. Ela é filha de ninguém menos que Grigio que pouco está interessado se existe a possibilidade dos mortos virem a viver em harmonia com os vivos. Motivado pelo ódio que guarda pela perda da esposa, o que ele quer é a extinção deles por completo o mais rápido possível. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Levine, que também assina o roteiro, usa o humor para falar sobre vida e morte e é muito bom ver como consegue transitar com desenvoltura entre o intimismo e o anárquico e já que era para se divertir, o cineasta aproveitou a chance com tudo que tinha direito. O início tem um tom de metáfora. A narração em off do protagonista serve para situar o espectador e melhor expor o conflito do rapaz que não se conforma em ter que viver por toda a eternidade vagando sem rumo e devorando pessoas, provavelmente uma alusão ao sentimento nutrido pelos adolescentes da vida real que em sua maioria se sentem insatisfeitos com a realidade condicionada que lhes é imposta, afinal quem já passou ou esta vivenciando a idade sabe o quanto é duro, por exemplo, decidir tão precocemente seu futuro profissional, uma escolha que tomada errada pode estagnar ou atrasar planos. Caso decida pensar na faculdade ou em trabalho mais para frente, automaticamente é apontado pela hipócrita sociedade como um zero a esquerda, um perdedor. Levine também aborda o saudosismo, a importância das memórias afetivas através da inserção da cultura pop à narrativa. Um dos pontos que fazem Julie e R. se aproximarem é o gosto musical de ambos. Juntos exploram com animação e devoção a coleção de discos de vinil do adolescente repleta de tesouros do passado, assim a trilha sonora com muitas baladinhas melódicas e nostálgicas serve como mais um ponto de identificação do público com os personagens. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdo8QzGksudFT1En4h7n6O_kjlnm52CiNGlKilh7h3zgSENmVNfsGGSgFpvcdhVs2r6DV6waz0hnI2vbOTQMTPp1D6b6wqgs3R3Y_AsIAY0gj7dUPi1rol8Ni-7tr49pDxgqil1hy2vMf8efVKDGWxSABOjgoU6hshyucc4RShCEABPKJKQEWg7iMet30/s550/%C2%B4NAMORADO%20ZUMBI2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdo8QzGksudFT1En4h7n6O_kjlnm52CiNGlKilh7h3zgSENmVNfsGGSgFpvcdhVs2r6DV6waz0hnI2vbOTQMTPp1D6b6wqgs3R3Y_AsIAY0gj7dUPi1rol8Ni-7tr49pDxgqil1hy2vMf8efVKDGWxSABOjgoU6hshyucc4RShCEABPKJKQEWg7iMet30/w400-h291/%C2%B4NAMORADO%20ZUMBI2.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Obviamente, também não faltam referências cinematográficas. R. lembra o protagonista da animação <i>Wall-E</i>. Tal qual o solitário robozinho, o jovem adora colecionar coisas que julga serem importantes, talvez uma forma de construir um passado para si mesmo, visto que depois de morto suas memórias conquistadas em vida foram completamente apagadas de sua mente, até mesmo seu nome. Bebendo na fonte de George A. Romero, mestre em filmes de zumbis, Levine toma emprestada a ideia de <i>Terra dos Mortos </i>e coloca os mortos para continuarem a realizar tarefas que estavam acostumados quando estavam vivos, claro que de modo muito mais lento e desorientado. Da arte do citado cineasta, também é preservado o clima desolador com predominância de tons acinzentados e tomadas panorâmicas que captam as ruas sujas e depredadas. <b><i><span style="color: red;">Meu Namorado é um Zumbi </span></i></b>poderia ser visto como um legítimo trash movie, mas em tempos em que brincar com o óbvio está em alta a produção ganha valor dobrado, ainda mais por não se levar a sério demais, não querendo ser um romance revolucionário e tampouco uma fita de horror que quebra convenções, esquivando-se também de críticas ferrenhas à atualidade, apesar da insatisfação do protagonista com a sociedade que é obrigado a conviver. Hoult é a grande atração. O recurso do próprio R. narrar a trama, em contraponto a seu monossilábico comportamento nos diálogos, estabelece uma eficiente ligação com o espectador e casa bem com suas hilárias expressões faciais.</div><div style="font-weight: bold;"><br /></div></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="color: red;"><b>Comédia - 97 min - 2013 </b></span><br />
<span style="color: red;"><b><br /></b></span></div>
</div>
<!--INICIO DO CODIGO DA ENQUETE-->
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</div><b>Leia também a crítica de:</b><!--FIM DO CODIGO DA ENQUETE--><div><b><br /></b></div><div><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2017/10/terror-nos-bastidores.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">TERROR NOS BASTIDORES</span></a></b></div><div><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2016/09/os-fantasmas-se-divertem.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">OS FANTASMAS SE DIVERTEM</span></b></a></div><div><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2017/09/dracula-morto-mas-feliz.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">DRÁCULA - MORTO MAS FELIZ</span></b></a></div>Guilherme Z.http://www.blogger.com/profile/15570891792258250637noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3638904876643476475.post-22367754675471773862023-10-26T02:40:00.002-03:002023-10-26T10:13:14.943-03:00A VIDA SECRETA DAS ABELHAS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn_1GOfBvWl9xNVFW3mMaZ60g-pcS_x7nn9UMwr3_rt6N3TEEQg-Bg_buDsHCQruTdRUqNFOvIgCaoVPemhfkF9gL1Fvc2YbjqHd6nz8xArdHS-P98Gf7VdjxVtWOOI0Ds1qGZx3xQ6booGuxJavtjM1Gsj3l7r8yEQQ5_DxNeN5aPgkaufREeRBrMcUU/s320/VIDA%20ABELHAS%20CAPA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="250" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn_1GOfBvWl9xNVFW3mMaZ60g-pcS_x7nn9UMwr3_rt6N3TEEQg-Bg_buDsHCQruTdRUqNFOvIgCaoVPemhfkF9gL1Fvc2YbjqHd6nz8xArdHS-P98Gf7VdjxVtWOOI0Ds1qGZx3xQ6booGuxJavtjM1Gsj3l7r8yEQQ5_DxNeN5aPgkaufREeRBrMcUU/w313-h400/VIDA%20ABELHAS%20CAPA.jpg" width="313" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red;"><b>Nota 7 </b></span><b>Obra aborda amadurecimento de uma jovem, mas personagens coadjuvantes roubam a cena</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><br /><span><a name='more'></a></span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Se você é do tipo que gosta de escolher seus filmes deduzindo seus conteúdos através dos títulos óbvios já sabe muito bem o que esperar de <b><i><span style="color: red;">A Vida Secreta das Abelhas</span></i></b>: uma agradável produção com ganchos dramáticos que deixa o espectador com o espírito leve e saboreando um doce sabor de alegria. A ideia central do longa é falar sobre as confusões de sentimentos que pegam de surpresa uma garota que está fazendo a transição da vida de criança para a de adolescente. Não por acaso muitos apontam esta obra como um projeto exclusivamente feito para marcar transição semelhante na vida pessoal, mas principalmente na profissional, de Dakota Fanning, mas infelizmente o brilho da ex-estrela mirim parecia já dar sinais de desgaste, tanto que seu ritmo de trabalho caiu consideravelmente desde então. Contudo não se deve rotular o longa escrito e dirigido pela cineasta Gina Prince-Bythewood como o ponto de partida para essa guinada inversa na carreira da atriz, afinal a garota faz seu serviço direitinho, mas a trama dramática de sua personagem precisa dividir espaço com outros tantos ganchos que acabam conquistando muito mais a atenção do espectador. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Baseado no livro homônimo de Sue Monk Kidd, a história se passa em uma região interiorana dos EUA, mais precisamente na Carolina do Sul no ano de 1964, um local e período marcados por intensos conflitos racistas. Dakota vive Lily, uma adolescente de 14 anos que sofre com as poucas lembranças que tem da mãe falecida em um trágico acidente que a própria garota teria ocasionado acidentalmente quando era criança. Além da dor de se sentir responsável por este fato, nos últimos dez anos ela foi criada com desprezo pelo pai, T. Ray Owens (Paul Bettany), que sempre fez questão de ressaltar a ideia de que sua esposa não gostava da filha e queria ir embora de casa. Rudimentar e adepto do alcoolismo, ele nem mesmo se deu conta de que Lily crescera, sendo alertado pela empregada negra Rosaleen (Jennifer Hudson), obviamente outra pessoa que ele trata da pior maneira possível. devido a sua cor e petulância. e que não perde a chance de livrar-se dela quando a moça se envolve em uma discussão por responder a uma ofensa preconceituosa. Tendo a escrita como seu maior passatempo, Lilly toma coragem e decide fugir com sua babá para bem longe, de modo que ambas conseguissem finalmente escrever suas próprias histórias de vida, de preferência com finais felizes. Lily decide partir para o interior seguindo a única pista que tem do passado de sua mãe e Rosaleen resolve segui-la, embora saiba que aonde fosse na companhia de uma garota branca passaria por algum tipo de humilhação. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_0MD1ObPe82wBS3I3ErKhQP-aK0Kkgk5ZwQRywSNXkCzK1MmCXuf8ZX9Gzl_sCAPCia3DIhXjM3CIk6W161sYReWrI1edXTYjLcYJtOyQGj6P1TbOA9JZw-xjQ3ds6lUAOOKs6wcx_eBfibwtsVop2mZGDl4B7F2dg4RsLMyptDypfkLtos5u_bD5uWM/s550/VIDA%20ABELHAS%201.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_0MD1ObPe82wBS3I3ErKhQP-aK0Kkgk5ZwQRywSNXkCzK1MmCXuf8ZX9Gzl_sCAPCia3DIhXjM3CIk6W161sYReWrI1edXTYjLcYJtOyQGj6P1TbOA9JZw-xjQ3ds6lUAOOKs6wcx_eBfibwtsVop2mZGDl4B7F2dg4RsLMyptDypfkLtos5u_bD5uWM/w400-h291/VIDA%20ABELHAS%201.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Ao se depararem com alguns potes de mel em um empório que levavam a imagem de uma Virgem Maria negra no rótulo, as moças procuram as donas da marca, as irmãs Boatwright, que embora também sofressem com as consequências negativas das lutas dos negros pelos direitos civis, aparentavam ter uma vida acima da média para os padrões de sua etnia. Batizadas com nomes de meses, August (Queen Latifah), June (Alicia Keys) e May (Sophie Okonedo), elas conquistaram suas independências financeiras e certo respeito pela sociedade graças ao trabalho no ramo da apicultura que já desenvolviam há anos. Pela primeira vez tendo a percepção do que é uma vida feliz, Lily passa a fazer inúmeras descobertas pertinentes sobre sentimentos, pessoas e a respeito de si mesma, vivendo inclusive um pouco dos efeitos do preconceito, afinal acaba sendo a única branca da casa, e experimentando o amor através de um flerte proibido aos olhos dos burgueses. Ao contrário do livro, o filme prefere manter o foco nos dilemas e cotidiano das Boatwrights que vivem situações que alternam momentos dramáticos e de humor, cada uma das irmãs com um perfil bem delineado. August é a mais velha, muito inteligente e generosa, e faz as vezes de matriarca do clã. Já June é professora de violoncelo, mas a sensibilidade que sua profissão exige não se reflete em sua personalidade. Ela parece estar sempre de mau humor, é a única das irmãs que não aceita totalmente a permanência de estranhas em casa e vive discutindo e se reconciliando com o namorado Neil (Nate Parker) que sempre tem seu pedido de casamento declinado</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">May, embora não tenha uma presença física e de personalidade tão imponente quanto as outras, é o tipo mais interessante da família. Portadora de problemas mentais, seu quadro é agravado quando se lembra da irmã gêmea, April, já falecida. Sempre quando surgem notícias tristes ela chora instantaneamente e seus sentimentos e ideias ela só consegue expor por escrito e deposita os bilhetes em um muro que serve como uma espécie de santuário para ela. Muitos apontam que embora com um currículo então já respeitável e calcado principalmente em dramas chorosos, Fanning não conseguiu dar a carga dramática necessária para sua personagem, sendo que Lily só tem forte expressão na trama na introdução e nos minutos finais, porém, é preciso ressaltar que deixar a garota em segundo plano em boa parte do longa foi uma escolha da própria diretora. É um pouco discutível dizer que esta é uma obra que deseja abordar conflitos que envolvem a adolescência, afinal para tanto se faz necessário a forte presença de um personagem que catalise as emoções, dúvidas e alegrias dessa faixa etária, mas Fanning fica a maior parte do tempo apenas como uma espectadora passiva do cotidiano diferenciado de uma família negra. Entretanto, a jovem deixa transparecer um sentimento de segurança, principalmente quando se concentra em seu passado, caindo num choro compulsivo que passa a ser encarado como um recurso maniqueísta para fazer o público se emocionar forçosamente. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrxR2UwhtTatgSQqwh7SagoksAaW6OJrT3TKM2jAvdLbTs_a8gqpaHwoymJ_YjlyYYlzTnd_xugBbZoRohn7pbMh7ltaJJWuGnJm-SLrwiacikNXZ30Ax3LlQQ0YFvJQvxlF-78Ou0ehJVJ8JjffW4fhb_UkCXQ4i-FHpRc12-dbV35x1PDYqc17MNJyo/s550/VIDA%20ABELHAS%202.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrxR2UwhtTatgSQqwh7SagoksAaW6OJrT3TKM2jAvdLbTs_a8gqpaHwoymJ_YjlyYYlzTnd_xugBbZoRohn7pbMh7ltaJJWuGnJm-SLrwiacikNXZ30Ax3LlQQ0YFvJQvxlF-78Ou0ehJVJ8JjffW4fhb_UkCXQ4i-FHpRc12-dbV35x1PDYqc17MNJyo/w400-h291/VIDA%20ABELHAS%202.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Mesmo com poucos personagens, é possível observar uma diferenciação estereotipada das raças. Fora Lily, os brancos acabam sendo representados pela figura medonha do pai da garota que parece reunir diversas características desfavoráveis a qualquer ser humano. No lado dos negros, aparentemente a maldade não existe, mesmo com os comentários por vezes espinhosos de June, e da boca de August saem belas frases que sempre carregam alguma mensagem de auxílio. Isso acaba trazendo um pouco de artificialismo à narrativa, algo acentuado com a limitação das ações dentro de um único ambiente. É como se a fazenda das Boatwrights fosse protegida por alguma barreira invisível, sendo que os reflexos das lutas pelos direitos dos negros, entre eles o direito ao voto, o grande sonho de Rosaleen para se sentir gente de verdade, só vêm a tona mencionados em diálogos esporádicos e visualmente apenas quando Lily vai ao cinema acompanhada de Zach (Tristan Wilds), afilhado de August, e o adolescente acaba sendo raptado por um grupo de brancos exaltados. A suavização dos temas raciais encontra sustentação no apuro estético que transmite com perfeição o clima bucólico do interior graças aos tons pastéis adotados para a cenografia e figurinos. <b><i><span style="color: red;">A Vida Secreta das Abelhas</span></i></b> é no fundo uma produção comercial em embalagem de luxo e não se pode negar o poder manipulador da obra, mas nada que desmereça o conjunto. </div></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="MsoNormal" style="tab-stops: 184.5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="mso-ansi-language: PT-BR;"><b><span style="color: red;">Drama - 109 min - 2008 </span></b></span><span style="text-align: left;"> </span><br />
<span style="text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
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</div><b>Leia também a crítica de:</b><!--FIM DO CODIGO DA ENQUETE--><div><b><br /></b></div><div><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2014/12/o-cheiro-do-papaia-verde.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">O CHEIRO DO PAPAIA VERDE</span></a></b></div><div><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2017/07/a-boa-mentira.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">A BOA MENTIRA</span></b></a></div><div><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2015/12/dancando-para-vida.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">DANÇANDO PARA A VIDA</span></b></a></div>Guilherme Z.http://www.blogger.com/profile/15570891792258250637noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3638904876643476475.post-64712806234181128532023-10-25T09:09:00.000-03:002023-10-25T09:58:12.131-03:00AMERICAN PIE - A PRIMEIRA VEZ É INESQUECÍVEL<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKS2X8z6kzzMf9cpYpWZ2T8KXDEnF6wCE-fGf5GyTa6dhhM4PNIep6HD1vO-jqeAdWNO8M9SG8wIATNVzJYTLsAhYJ-4SQ_0R7ddAlt2WbLUMfutEMnpUJR0OwvVZyVAIrLG8QF2qN3_z7hagwiZSeDpd9KA1xLhMYtPLuzCIIJdIxuqbeU0Qp-KOMlfk/s320/american-pie-.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="250" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKS2X8z6kzzMf9cpYpWZ2T8KXDEnF6wCE-fGf5GyTa6dhhM4PNIep6HD1vO-jqeAdWNO8M9SG8wIATNVzJYTLsAhYJ-4SQ_0R7ddAlt2WbLUMfutEMnpUJR0OwvVZyVAIrLG8QF2qN3_z7hagwiZSeDpd9KA1xLhMYtPLuzCIIJdIxuqbeU0Qp-KOMlfk/w313-h400/american-pie-.jpg" width="313" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red;"><b>Nota 8 </b></span><span style="font-weight: bold;">Obra brinca com os </span><span style="font-weight: bold;">anseios e dúvidas pertinentes aos jovens, principalmente quanto ao sexo</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><br /></b><span style="font-weight: bold;"><span><a name='more'></a></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">No início da década de 1980 a comédia <i>Porky's</i> causou frisson por ser uma fita voltada ao público adolescente que com muito humor e descaradamente falava sobre sexo, mais especificamente sobre a descoberta dele por um grupo de jovens. Expectativas e frustrações em meio a muita confusão marcaram toda uma geração, tanto que gerou mais duas continuações e influenciou várias outras comédias do estilo como <i>O Último Americano Virgem</i> e <i>A Primeira Transa de Jonathan</i>. De sacanagem literalmente, em menor ou maior intensidade, é que tais fitas se sustentavam. Para alguns puritanos certamente era o apocalipse ver em cena jovens discutindo sem pudor sobre a necessidade de perder a virgindade e a colocando em jogo como um prêmio de aposta. Com o tempo a temática caiu em desuso, mas eis que as vésperas do novo milênio ela ressurgiu com <b><i><span style="color: red;">American Pie - A Primeira Vez é Inesquecível</span></i></b>, virando uma febre imediata entre os adolescentes, afinal entre dúvidas quanto a profissão a escolher, arranjar um emprego ou convencer os pais a lhe dar um carro, sem dúvidas a questão de até quando permanecer intacto é o que mais os perturba. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">É esse o grande dilema vivido por Jim (Jason Biggs) que está naquela fase em que só pensa naquilo. Ele tenta aliviar seu problema com constantes sessões de masturbação, mas vive metendo os pés pelas mãos. Melhor dizendo, no caso ele mete o pênis em meias, travesseiros e até dentro de uma suculenta e macia torta de maçã, daí a justificativa do título, e quase sempre é flagrado por alguém. O mesmo dilema vem tirando o sono de seus amigos Oz (Chris Klein), Kevin (Thomas Ian Nicholas) e Finch (Eddie Kaye Thomas). Prestes a se formarem no ensino médio, eles estão pouco se lixando para as provas finais e firmam um pacto de que todos vão perder a virgindade, ou alcançar o Santo Graal como gostam de dizer para dar um sentido mais nobre a missão, até a noite do baile de formatura. Detalhe, tem que transar com o consentimento das garotas, não podem ser prostitutas. Garotões, cheios de disposição e com muita lábia, na teoria seria fácil cada um levar ao menos uma garota para a cama, porém, na prática a situação é complicada. Vários vexames, desencontros e situações imprevisíveis vão ensinar que não se pode estipular prazos ou fazer planos. Cada um tem sua hora para perder a virgindade, podendo ser um momento inesquecível ou pavoroso a depender do clima que vai conduzir o encontro, da parceira, da real vontade de dar esse passo por livre e espontânea vontade... </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir7xIqklAxErrdAg1XuGI1CpRpaH0vos9UcJilP8EFPiEKGy5yQADQoIO8mslWiZzpaRhTVtkQ-hr-1SLL09ySZfywWHnWJB83JHOih-I68eizETO1_AJisxutjfo6i7GX3bKl3wHDO-4sbp6pOgdUmnPhlnVuX9-VIXjYn39Y6_O8HOzf8DKZXJP_jLU/s550/american-pie-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir7xIqklAxErrdAg1XuGI1CpRpaH0vos9UcJilP8EFPiEKGy5yQADQoIO8mslWiZzpaRhTVtkQ-hr-1SLL09ySZfywWHnWJB83JHOih-I68eizETO1_AJisxutjfo6i7GX3bKl3wHDO-4sbp6pOgdUmnPhlnVuX9-VIXjYn39Y6_O8HOzf8DKZXJP_jLU/w400-h291/american-pie-1.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">São vários fatores que influenciam esse importante momento, mas é óbvio que a comédia dirigida pelos irmãos Chris e Paul Weitz nunca teve pretensões de oferecer um tratado profundo sobre o assunto. Ainda assim, é uma comédia acima da média para a temática. Sem dúvidas um dos pontos altos do roteiro é a embaraçosa relação de Jim com seu pai, Nohan Levenstein (Eugene Levy), que após flagrar algumas vezes o filho se masturbando lhe cai a ficha que o seu garotinho cresceu e subitamente começa a puxar assuntos sexuais com ele. Divertidíssima a cena em que presenteia o filhão com diversas revistas pornôs e tenta dar uma aula sobre genitais e posições eróticas. Mal sabe ele que há muito tempo Jim tem estudado tais assuntos, só não fez ainda suas aulas práticas. Tal gancho é de fácil identificação com o espectador, afinal muitos pais decidem conversar sobre sexo tardiamente ou se fazem de cegos e surdos eternamente para evitarem constrangimentos, o que resulta nos típicos problemas sociais de gravidez indesejada, doenças sexualmente transmissíveis, promiscuidade e por aí vai. Claro que como puro entretenimento o texto de Adam Herz, que viria a escrever o roteiro de outros seis filmes da série, descarta qualquer possibilidade de levantar algum tema mais sério. O grande dilema dos rapazes é conseguir ir para a universidade com fama de pegador.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Além das vexatórias cenas de educação sexual com o papai e da já citada masturbação com uma torta, Jim ainda se complica tentando azarar a siliconada Nadia (Shannon Elizabeth), uma aluna de intercâmbio. A garota invade o quarto do virgem e, sem saber que as imagens estão sendo transmitidas pela internet aos alunos do colégio, começa a se despir com total desenvoltura. O rapaz entra em cena pronto para os finalmentes, mas ela impõem como condição para levá-la para cama que ele também faça um sedutor strip-tease. Desengonçado, franzino e com uma broxante samba-canção, tudo que o cara consegue é virar piada na escola, ainda mais porque chega ao orgasmo sem ao menos tocar na moça. Como tal envolvimento é apenas um fetiche de adolescente, mais tarde ele vem a se apaixonar por Michelle (Alyson Hannigan), que lhe confessa também adorar se masturbar. Aliás, a participação feminina é um grande ponto diferencial em relação as comédias oitentistas do estilo. As meninas não estão em cena apenas para enfeitar com seus peitos e bumbuns durinhos e não basta estalar os dedos para levá-las para a cama. As meninas pré-virada do milênio demonstravam ter as mesmas vontades dos garotos quanto ao desejo de satisfazerem todas as suas vontades, porém, sabem dizer não quando querem. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuovBwz7MEhkvkTqnFE9lLjRFXkTslfbfg-r_cUHsmlTTDrdAykeGgL8IeJymNtaFP_xMQ9EYZWREH4oavSlWofcz_rc5gtzTqisSmnb6fpj0ycf06QAaA3gfCH-i6l-1pcouWeqW432s3eirYEzGZVa1vxMT5ro1XBqpSnRw_OyY31BvqGwQ-gvg5zSE/s550/american-pie-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuovBwz7MEhkvkTqnFE9lLjRFXkTslfbfg-r_cUHsmlTTDrdAykeGgL8IeJymNtaFP_xMQ9EYZWREH4oavSlWofcz_rc5gtzTqisSmnb6fpj0ycf06QAaA3gfCH-i6l-1pcouWeqW432s3eirYEzGZVa1vxMT5ro1XBqpSnRw_OyY31BvqGwQ-gvg5zSE/w400-h291/american-pie-2.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">O perfil dos rapazes também mudou. Se antes eram retratados como machistas, obcecados por sexo e a insegurança passava longe para evidenciar virilidade, aqui eles não tem vergonha de expor seus medos e anseios, não só quanto a vontades sexuais, mas a respeito de tudo que envolve o amadurecimento . Até os nerds sempre pintados como bobões quando o assunto é sexo aqui deixam os garotões cheios de marra para trás, mesmo que alguns às custas de mentiras bem boladas. Procedido por duas sequências diretas e mais um tardio episódio reunindo a turma então já madura, <b><i><span style="color: red;">American Pie - A Primeira Vez é Inesquecível </span></i></b>ainda gerou uma série de sequências lançadas diretamente para consumo doméstico, diga-se passagem, todas de qualidade inferior e com elenco duvidoso. Entretanto, o primeiro filme da franquia ainda diverte e sem dúvida é uma referência sobre o universo juvenil no final do século passado. Mesmo com internet ainda não tão popular, redes sociais restritas e sem aplicativos para celular, essa galera dava sempre um jeitinho de dar uma azarada. É certo que os micos dos personagens são melhores lembranças que seus triunfos.</div><div style="font-weight: bold;"><br /></div></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="color: red;"><b>Comédia - 95 min - 1999</b></span><br />
<span style="color: red;"><b><br /></b></span></div>
<!--INICIO DO CODIGO DA ENQUETE-->
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</div><b>Leia também a crítica de:</b><!--FIM DO CODIGO DA ENQUETE--></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><b><br /></b></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2019/12/passe-livre.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">PASSE LIVRE</span></a></b></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2014/05/maldita-sorte.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">MALDITA SORTE</span></b></a></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2017/08/a-casa-das-coelhinhas.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">A CASA DAS COELHINHAS</span></a></b></div>
Guilherme Z.http://www.blogger.com/profile/15570891792258250637noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3638904876643476475.post-87625844056366441482023-10-24T00:02:00.001-03:002023-10-24T10:00:42.737-03:00O CASAMENTO DO MEU EX<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrsRUz8z0dxo81wqi2OTxsG-18fjfzedwSji4cJ5UW9d9tSUkt3Q8QUJBkE00fC4aovXBc3E_Jeu3lebJgWYGsMi18l6ML1itpNxaT2SgiRq3gkyad6UjWkgMlM3p9Se8iDGzKzB-2Me-shnFDBKYGLPfWCjPsMZqKgfkSnjI4Vep2FrseYdo8s5xbvP4/s320/o-casamento-do-meu-ex.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="250" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrsRUz8z0dxo81wqi2OTxsG-18fjfzedwSji4cJ5UW9d9tSUkt3Q8QUJBkE00fC4aovXBc3E_Jeu3lebJgWYGsMi18l6ML1itpNxaT2SgiRq3gkyad6UjWkgMlM3p9Se8iDGzKzB-2Me-shnFDBKYGLPfWCjPsMZqKgfkSnjI4Vep2FrseYdo8s5xbvP4/w313-h400/o-casamento-do-meu-ex.jpg" width="313" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red;"><b>Nota 3 </b></span><b>Premissa interessante é </b><b>desperdiçada por roteiro </b><b>pobre e interpretações </b><b>pouco inspiradas</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><br /></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span><a name='more'></a></span><b><br /></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;">Este é mais um filme cujo título engana o espectador, embora ele se aplique muito bem a proposta do roteiro. Já tivemos tantas comédias românticas batizadas com frases e expressões que utilizavam as palavras ex e casamento, além do tradicional meu ou minha indicando possessão, que é óbvio que quem escolhe assistir <b><i><span style="color: red;">O Casamento do Meu Ex </span></i></b>espera ver aquela historinha manjada, com final anunciado logo na primeira cena e com aquelas piadinhas bobinhas ou de duplo sentido. Se você é esse tipo de espectador, provavelmente se decepcionará com a escolha. A trama tem uma veia dramática mais pungente e os personagens estão em cena para lavar a roupa suja ou desfazer mal entendidos, mas a escolha da diretora Galt Niederhoffer não foi muito feliz. O longa é baseado no livro homônimo da própria cineasta, mas fica a dúvida se o conteúdo contido na publicação é tão insosso quanto o visto na versão cinematográfica. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Apostando em um enredo em que as vidas de diversas pessoas são entrelaçadas por acaso ou partilhadas intencionalmente, o longa tem um eixo principal: o casamento de Lila (Anna Paquin) com Tom (Josh Duhamel). Eles estão a apenas um dia de trocarem alianças a beira-mar, mas até esse momento chegar muita coisa pode acontecer a partir da chegada de Laura (Katie Holmes). Ela é a dama de honra da noiva, mas já teve um relacionamento no passado com o noivo. Esse fato não é guardado a sete chaves. Lila sabe e se mostra incomodada com a possibilidade de Tom ter uma recaída poucas horas antes do casamento, mas não fica claro os motivos que levaram a noiva a querer estreitar laços com a ex do futuro marido. Política de boa vizinhança? Não é o que parece. Talvez ela buscasse justamente essa aproximação entre eles para submeter o noivo a uma espécie de teste de fidelidade. O triângulo amoroso poderia render uma trama bem interessante, mas o problema é que o roteiro é frouxo e os personagens apáticos, o que atrapalha o rendimento dos atores que já carregam a fama de não serem bons intérpretes e aqui ganham mais um estímulo para que público e crítica permaneçam com essa visão. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCCDb4lGXUOu9_zxmG8btuSZeUb4iT8ycC_lcsGaC9MvaHmIvOUtdORw2gMemMe5R3S56Lyd7tQX8dtPw34ydXTGZuOfP7MMJfsWkF4C2QOCKXRtwfR6N89LaK50Hc6RyRL2ZTUKBGBF6B9LD60rXlAYI7nemmfDxvZf9rNQR4VJPwXQJ3_U8Gaik-lgs/s550/o-casamento-do-meu-ex1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCCDb4lGXUOu9_zxmG8btuSZeUb4iT8ycC_lcsGaC9MvaHmIvOUtdORw2gMemMe5R3S56Lyd7tQX8dtPw34ydXTGZuOfP7MMJfsWkF4C2QOCKXRtwfR6N89LaK50Hc6RyRL2ZTUKBGBF6B9LD60rXlAYI7nemmfDxvZf9rNQR4VJPwXQJ3_U8Gaik-lgs/w400-h291/o-casamento-do-meu-ex1.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Paquin conquistou um Oscar quando ainda era criança, mas hoje parece que ela foi favorecida por um golpe de sorte, pois seu currículo posterior ao prêmio não é muito relevante. Holmes também foi mais feliz na carreira quando era adolescente e parece não fazer boas escolhas para alavancar a carreira. Por fim, Duhamel é simpático, tem pinta de galã e talvez seja o único que convença com sua interpretação do noivo em dúvidas, mas não salva a lavoura. Simplesmente não parece haver ligação amorosa para tornar crível o drama vivido pelos três personagens centrais, mas não podemos culpar os atores. Realmente são os diálogos e as situações que não colaboram para criar clima e tampouco para inspirar os intérpretes. Nem mesmo as tramas paralelas salvam alguma coisa. O elenco coadjuvante tem bons atores como Malin Akerman, Adam Brody, Elijah Wood e Candice Bergen, mas nem eles são capazes de prender a atenção do espectador a um produto praticamente sem conteúdo. Resta a esses artistas apenas declamarem suas falas tolas e que em nada acrescentam ao argumento principal ou para dar toques românticos à narrativa. Só é possível dar uns sorrisinhos tímidos quando os amigos dos noivos fazem alguns discursos em homenagem a eles em meio a um jantar uma noite antes do casório. E só. Por vezes fica até difícil compreender como esse grupo de amigos foi formado. Química não existe entre os integrantes e os assuntos em comuns são tão desinteressantes quanto o próprio perfil de cada um deles.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Produções do tipo que misturam tramas paralelas, muitos artistas em cena e não possuem momentos arrebatadores não são estranhas no ninho cinematográfico. Muitos filmes estrangeiros ou representantes do cinema independente americano conseguem certo prestígio justamente utilizando tal fórmula, mas existe algo nelas que é difícil identificar que as tornam críveis e envolvem o espectador, as vezes até mesmo com pouquíssimos diálogos ou mudanças de cenários. Qual seria o segredo? A resposta mais óbvia seria o roteiro bem trabalhado ou aperfeiçoado baseando-se na teoria de que uma imagem vale mais que mil palavras. Quem curte cinema alternativo sabe o quanto um momento de silêncio pode transmitir de emoção ou conteúdo. Niederhoffer, tentando se equilibrar entre o estilo comercial e o autoral, não coloca nos diálogos e tampouco em imagens o fogo da paixão que ainda existe entre Laura e Tom. Também não imprime o romantismo necessário para tornar verossímil a ideia de que um casal às vésperas do casamento ainda possui dúvidas, embora paire no ar que o relacionamento é baseado em conveniências e interesses tanto dos noivos quanto de suas famílias. Na realidade eles parecem mais ex-namorados que são obrigados a conviver em uma mesma casa em um final de semana. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv_UdHgsYMyd5R6__OTxTHtKRGxU078J1Zcgb4NlVyRNAk0k4qrWx0oupt4BlcLoRoaQ_7obEZ3owYZKm9zJanuV4FZqmXV-Vocuat1J_Wgmxv2pDwYe12hnVMyuzeDsf3B2C3asbqF6Pe7cVRaknVOmRH_nnz4mnTMwoc-56eG4-Tb87K2U9k5ppLazk/s550/casamento-do-meu-ex2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv_UdHgsYMyd5R6__OTxTHtKRGxU078J1Zcgb4NlVyRNAk0k4qrWx0oupt4BlcLoRoaQ_7obEZ3owYZKm9zJanuV4FZqmXV-Vocuat1J_Wgmxv2pDwYe12hnVMyuzeDsf3B2C3asbqF6Pe7cVRaknVOmRH_nnz4mnTMwoc-56eG4-Tb87K2U9k5ppLazk/w400-h291/casamento-do-meu-ex2.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">É difícil até classificar a qual gênero esta produção pertence. Humor há bem pouco. Romance e drama se misturam em doses semelhantes, mas sem nunca atingirem a porcentagem ideal a ponto de cativar o espectador a torcer por uma ou outra mocinha. A torcida mais certa é para que o tempo passe rapidamente para chegarmos a um final romântico e feliz. Errado! A última cena deve fazer muita gente esbravejar sua indignação, mas ao menos um pouco antes somos contemplados com a cena mais forte, dramaticamente falando, de todo o longa. É quando as jovens rivais têm uma discussão e expõem os seus sentimentos. A cena é até clichê, mas é o que se salva no conjunto. Se a cineasta erra no roteiro que ela mesma assina, deixando de se aprofundar nas situações e no mundo dos personagens que criou, e também não inova nos planos de filmagem, ao menos ela merece elogios pelas escolhas das locações de paisagens naturais, os cenários internos da casa onde tudo acontece e pela bela fotografia que dá um ar de aconchego e realismo à trama. Todavia, <b><i><span style="color: red;">O Casamento do Meu Ex </span></i></b>só serve para passar o tempo e mais nada. Está anos-luz de ser considerada uma produção marcante ou que mexa com a emoção do público. Nem mesmo os mais românticos devem aprovar totalmente. Em resumo, é o típico filme bonitinho que não faz mal a ninguém, mas também não faz falta.</div><div style="font-weight: bold;"><br /></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="color: red; font-family: inherit;"><strong>Romance - 95 min - 2010 </strong></span></div>
</div>
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</div><b>Leia também a crítica de:</b></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><b><br /></b></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2012/03/namorados-para-sempre.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">NAMORADOS PARA SEMPRE</span></a></b></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2017/09/de-caso-com-o-acaso.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">DE CASO COM O ACASO</span></a></b></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2014/06/banquete-do-amor.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">BANQUETE DO AMOR</span></a></b></div>
Guilherme Z.http://www.blogger.com/profile/15570891792258250637noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3638904876643476475.post-34888735965007869602023-10-23T00:18:00.000-03:002023-10-24T11:27:56.398-03:00ESTRANHA OBSESSÃO (2011)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcusc1QIodPMc9eqeqsXEpR-ysaELSV-OCSdRYmfKdgaH5c3XnL6Kao9toWCTyvf3p8mbldLWOQAZVx1YMDWhY42yd5jwtUYem9xKtGV5iMsIVYvVLHO80elxAfQI61oggoIsHkKGzHDino6I-4l_xxZqWpOozPSfAem_b0Im2n4f64xFq8qScCQrQ7mU/s320/ESTRANHA%20OBSESS%C3%83O.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="250" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcusc1QIodPMc9eqeqsXEpR-ysaELSV-OCSdRYmfKdgaH5c3XnL6Kao9toWCTyvf3p8mbldLWOQAZVx1YMDWhY42yd5jwtUYem9xKtGV5iMsIVYvVLHO80elxAfQI61oggoIsHkKGzHDino6I-4l_xxZqWpOozPSfAem_b0Im2n4f64xFq8qScCQrQ7mU/w313-h400/ESTRANHA%20OBSESS%C3%83O.jpg" width="313" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red;"><b>Nota 3 </b></span><b>Com ares de obra intelectual, longa se revela enfadonho, confuso e desperdiçada situações</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><br /><span><a name='more'></a></span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A atriz inglesa Kristin Scott Thomas se transformou em uma espécie de marca de garantia de qualidade tal qual a francesa Juliette Binoche. Ambas com passe livre nas produções hollywoodianas, inclusive vez ou outra nas mais comerciais, e com carreira ativa em seus países natais, seus filmes geralmente carregam certa aura de intelectualidade. Não é difícil encontrar pessoas que enchem a boca para falar os nomes dessas atrizes para se passarem por intelectuais, mas no fundo não curtem suas obras ou sequer as entendem. Bem, quem decidir assistir a mescla de drama e suspense <b><i><span style="color: red;">Estranha Obsessão</span></i></b> atraído pelo nome de Scott nos créditos não precisa fingir a frustração, o longa é realmente chato e sem pé nem cabeça. O título nacional genérico e desinteressante faz jus ao porte da produção, um trabalho menor e mal conduzido que pelo visto tentou reverter as expectativas nos minutos finais apostando no clichê da revelação bombástica, mas já tarde demais para alterar julgamentos, isso se alguém aguentar chegar até a conclusão, mesmo com a curta duração do filme. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">A trama acompanha Tom Ricks (Ethan Hawke), um melancólico professor de cinema e escritor americano que viaja para Paris a fim de se reconciliar com Nathalie (Delphine Chuillot), sua ex-esposa, que logo no primeiro encontro mostra-se contrária a qualquer tipo de aproximação, inclusive ameaçando chamar a polícia para denunciar o rapaz já que existe uma ordem judicial para que ele não se aproxime. Algum tempo antes ele se envolveu em um escândalo na universidade em que trabalhava e isso acabou com seu casamento e o afastou de Chloe (Julie Papillon), sua filha pequena com quem nunca teve muito contato. Após a tentativa frustrada de visitar a garota, esse homem azarado ainda é assaltado e perde sua bagagem e dinheiro. Sezer (Samir Guesmi), dono de um pequeno e decadente hotel, acaba ajudando Ricks lhe oferecendo um quarto com a promessa de que tão logo ele arranje um emprego pagará a hospedagem. É conversando com este suspeito homem de origem árabe que ficamos conhecendo um pouco mais da vida do escritor que até então havia escrito um único livro e nutre certa obsessão pela filha como se fosse o motivo que ainda o mantém vivo. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIxsibJjJGozwfUJ-33RHWdGDc4fjfehLuDJylbubeNIEwcJGIVyHOz98-tigYraFNgInX-l-sXvIv92e4RRNAv1ynZaShKZ-pBAI1lEQGnAKo1QlvN-Bou84JqAkZplRc0Lfyk0q2qZdzJqai3Ohg4NcqiXrWG3l3X4TvBw1gyBY4su2u737F9KfWG2I/s550/ESTRANHA%20OBSESS%C3%83O2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIxsibJjJGozwfUJ-33RHWdGDc4fjfehLuDJylbubeNIEwcJGIVyHOz98-tigYraFNgInX-l-sXvIv92e4RRNAv1ynZaShKZ-pBAI1lEQGnAKo1QlvN-Bou84JqAkZplRc0Lfyk0q2qZdzJqai3Ohg4NcqiXrWG3l3X4TvBw1gyBY4su2u737F9KfWG2I/w400-h291/ESTRANHA%20OBSESS%C3%83O2.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Talvez percebendo que o rapaz teria dificuldades para encontrar uma vaga de emprego devido a seu deprimido estado emocional, Sezer lhe oferece a vaga de porteiro de um subsolo monitorando a entrada e a saída de pessoas, obviamente um espaço onde negócios ilícitos eram realizados. Ricks aceita a proposta e vai aproveitando seus dias pela capital francesa dividindo seu tempo entre o turno de vigia, apreciar a filha a distância, tolerar seus vizinhos sem educação e curtir sua própria solidão. Sua rotina maçante muda na noite em que ele é convidado por acaso para uma festa que reunia intelectuais, uma espécie de encontro literário, onde ele conhece a refinada Margit Kadar (Kristin Scott Thomas), uma misteriosa, inteligente e sedutora viúva que automaticamente estabelece um vínculo de amizade com este homem. Ela assume o papel de uma confidente ou terapeuta, assim Ricks cada vez mais passa a encontrá-la a fim de aliviar suas tensões e frustrações, não só verbalmente, mas também de forma carnal. Margit se autodenomina uma musa inspiradora para os intelectuais, seu falecido marido também era escritor, mas nunca teve seu talento reconhecido junto ao público. Deste relacionamento baseado em encontros casuais, Ricks reencontra sua autoestima e a inspiração para voltar a escrever, assim rascunhando um novo trabalho. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Paralelo a isso, o protagonista ainda estreita laços com Ania (Joanna Kulig), uma jovem funcionária da pensão com quem passa a viver um relacionamento mais amoroso e seguro, mas que pode atrapalhar sua recuperação profissional, afinal ela não compartilha do mesmo nível social e de educação que ele. Ania é como uma esposa amorosa e previsível, enquanto Margit faz o papel da amante que o leva a expandir sua imaginação e sentimentos. Fora as aventuras amorosas, Ricks ainda se envolverá com problemas com um dos seus vizinhos, gancho pouco explorado pelo enredo e totalmente desnecessário caso não fosse o estopim para a conclusão que revela-se fantasiosa ou mórbida, tudo depende da interpretação de cada um. Baseado no romance de Douglas Kennedy, o longa escrito e dirigido pelo polonês Pawel Pawlikowski tem um bom argumento e um início interessante, mas a narrativa arrastada compromete o envolvimento do espectador que chega a um ponto que perde os detalhes da trama simplesmente por não conseguir evitar a dispersão de atenção. O estranhamento se deve ao fato da história não ser muito convencional. Temos poucas informações sobre os personagens, o que abriria margem para que o espectador participasse mais ativamente da trama especulando sobre o passado, rotina e futuro dos personagens, mas a produção esbarra em sua pretensão de não ser um simples thriller, mas sim uma obra artística que passeia por diversos gêneros. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWZUlx4RuCEfneUAv5Dq9o3BrP2DcDmgzKf-3RQlwMp1RA7tj7jSGK3l5vnu6-mTgFya_Z9fYsbOwuFdahYN8feBLYxhh2NJspplCjidd_mzj8LGAozEVgAmOSxPL5WwDv-htfevtPb3Oabi19DO1Tvzgicpub_rkGU4Z7XfW5qXUbjmVRmI5jYp-DjvM/s550/ESTRANHA%20OBSESS%C3%83O1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWZUlx4RuCEfneUAv5Dq9o3BrP2DcDmgzKf-3RQlwMp1RA7tj7jSGK3l5vnu6-mTgFya_Z9fYsbOwuFdahYN8feBLYxhh2NJspplCjidd_mzj8LGAozEVgAmOSxPL5WwDv-htfevtPb3Oabi19DO1Tvzgicpub_rkGU4Z7XfW5qXUbjmVRmI5jYp-DjvM/w400-h291/ESTRANHA%20OBSESS%C3%83O1.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Até a tal revelação impactante, já mencionada, não deve causar tanto efeito, afinal a maioria dos intelectuais tendem a ter delírios e perturbações mentais pelo fato de necessitarem se sentir inseridos no mundo de suas criações para as completarem da melhor forma. É justamente esta sensação que temos do personagem Ricks, um homem que por trás de seu visual apático e olhos cansados esconde uma mente criativa esperando uma brecha para ser desenvolvida, mas a própria rotina do escritor é um convite a reclusão, assim como a atmosfera que o envolve. Esqueça a Paris luxuosa e iluminada que geralmente costumamos ver em filmes. Pawlikowski, acertadamente, aposta em uma fotografia fria que capta paisagens nubladas e em cenários e figurinos em tons escuros, exceto vez ou outra que a tela ganha um colorido extra pelos tons avermelhados das roupas de Margit como se fosse a representação visual da mudança de estado de espírito de Ricks no momento em que ele está em sua companhia. <b><i><span style="color: red;">Estranha Obsessão</span></i></b>, no conjunto, é um trabalho repleto de boas intenções, mas que acaba se enrolando em suas próprias pretensões. Todavia, Hawke, ator constantemente subestimado, mostra que, tal qual um escritor, realmente mergulha de cabeça no universo de sua criação e a explosão de seu talento depende de estímulos. Pawlikowski quase chegou lá.</div><div style="font-weight: bold;"><br /></div></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="color: red;"><b>Drama - 83 min - 2011 </b></span><br />
<span style="color: red;"><b><br /></b></span></div>
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</div><b>Leia também a crítica de:</b><div><b><br /></b><form name="frm1149499"></form>
<!--FIM DO CODIGO DA ENQUETE-->
<!--Blogger automated replacement: "https://images-blogger-opensocial.googleusercontent.com/gadgets/proxy?url=http%3A%2F%2F3.bp.blogspot.com%2F--ygZQ1rJIik%2FUwF-f46dKII%2FAAAAAAAALns%2FkTfcCm6Ildo%2Fs1600%2Fobsessao1.jpg&container=blogger&gadget=a&rewriteMime=image%2F*" with "https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXzW5o1fOZHCvX7XpwE1nWCrFNeAEkIUBlj5CH0_HahCWMCsVGRjKIo6BA7HmtEPeob-2nkF4EhZeVAcWnlRMPszbzJuF25K0d6MvX5aSd4AvoxOF0C4xRXv_zr-M8fltDHI_n6SA9_Ss/s1600/obsessao1.jpg"--><div><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2013/06/paixao-sem-limites-2005.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">PAIXÃO SEM LIMITES (2005)</span></a></b></div><div><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2014/03/as-palavras.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">AS PALAVRAS</span></b></a></div><div><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2014/08/pergunte-ao-po.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">PERGUNTE AO PÓ</span></b></a></div></div>Guilherme Z.http://www.blogger.com/profile/15570891792258250637noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3638904876643476475.post-6592173078615150942023-10-22T00:05:00.000-03:002023-10-22T11:49:00.932-03:00SPLASH - UMA SEREIA EM MINHA VIDA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfWGwiwJR_q8snVp9lLG6NwMyyerorwe1UkiwbhOTuhAAe8zSzhIpofIXbFVR0cg9fXqY3Z0lOwQi7EgL8RfSKm5cF5q2wkfVNS4C7G66EKVuQn-GAXDyXRohIOnckqnXjyrGugbdbetZ3e6w-PtFblwGrVOzJTSp6JZ5j58GvMBLLBnVdZkJ5xoq-VTA/s320/SPLASH.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="250" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfWGwiwJR_q8snVp9lLG6NwMyyerorwe1UkiwbhOTuhAAe8zSzhIpofIXbFVR0cg9fXqY3Z0lOwQi7EgL8RfSKm5cF5q2wkfVNS4C7G66EKVuQn-GAXDyXRohIOnckqnXjyrGugbdbetZ3e6w-PtFblwGrVOzJTSp6JZ5j58GvMBLLBnVdZkJ5xoq-VTA/w313-h400/SPLASH.jpg" width="313" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red;"><b>Nota 8 </b></span><b>Mesmo envelhecida, comédia conquista com sua inocência, humor leve e simpatia dos atores</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><br /><span><a name='more'></a></span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Qualquer adulto tem guardada a memória de alguns filmes que marcaram sua infância ou adolescência e o pessoal que está na casa dos 20, 30 e poucos anos tem o bônus de ter vivido o período áureo das videolocadoras e das sessões de cinema a tarde na televisão. Para o pessoal vidrado hoje em dia nas facilidades de canais pagos e serviços de download pode parecer loucura que teve uma época em que a centésima reexibição de um filme na TV aberta ou a locação repetida de uma fita tornavam-se um evento e tanto. Pode parecer mais doido ainda que os títulos mais famosos da época transbordem uma ingenuidade que não é compatível com os dias atuais, mas ainda bem que continuam existindo nostálgicos para manterem vivo esse espírito e pessoas das novas gerações com vontade de descobrir qual o segredo do sucesso de tais produções como, por exemplo, a famosa comédia romântica com toques de fantasia <b><i><span style="color: red;">Splash – Uma Sereia em Minha Vida</span></i></b>, produção tão popular que o nome da protagonista, Madison, tornou-se um dos mais escolhidos pelos pais norte-americanos para batizar as garotas que nasceram na segunda metade da década de 1980. Em contrapartida, hoje, a história de amor contada aqui pode parecer açucarada demais e sem atrativos, mas é muito bom olhar dados antigos e ver que até os críticos se renderam a essa magia e o roteiro bobinho, e na época original, chegou a ser indicado ao Oscar. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Com direção de Ron Howard, que anos mais tarde viria a conquistar o Oscar com o sério <i>Uma Mente Brilhante</i>, o início pode não soar muito interessante, principalmente porque já existe uma natural repulsa ao áudio e imagem que por mais que passem por remasterizações ainda guardarão resquícios que revelam sua idade, o que para muitos felizmente não são empecilhos, pelo contrário, tornam o programa ainda mais especial, um respiro à perfeição contemporânea que por vezes escamoteia a total falta de conteúdo. Desabafos quanto a mediocridade de nossos tempos à parte, quem quiser mergulhar nesta opção já deve estar ciente de sua previsibilidade e reunião de clichês. O filme começa com cenas em tom sépia mostrando um garoto que durante uma viagem de navio com a família acaba caindo no mar e é salvo por uma sereia adolescente, mas provavelmente ninguém acreditou no que seus olhos viram. Allan Bauer (Tom Hanks), agora um adulto, se tornou um responsável homem de negócios que trabalha com o irmão Freddie (John Candy), mas está estressado com o trabalho e o abandono repentino da namorada, assim ele decide tirar pelo menos um dia de folga e ir para o litoral. Mesmo com o acidente na infância, este era o único lugar que julgava lhe tranquilizar.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4iHPxTOD691gxy7alQTf-YE1ji776UqSnyvOK60p5J5Tz1-YxIYVjDDS33UFrCwld4Oz2bnZilnqndofCfRkVxnXjs4_uAkFPuXgigxKa3aX2XXjedUa49Tx56bQqGqCNS5GrNpMIkNxZJUqhR_dtbX14gJ3dTpq0fU5UCNSw6LRChVmaLmO4jmVxD08/s550/SPLASH1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4iHPxTOD691gxy7alQTf-YE1ji776UqSnyvOK60p5J5Tz1-YxIYVjDDS33UFrCwld4Oz2bnZilnqndofCfRkVxnXjs4_uAkFPuXgigxKa3aX2XXjedUa49Tx56bQqGqCNS5GrNpMIkNxZJUqhR_dtbX14gJ3dTpq0fU5UCNSw6LRChVmaLmO4jmVxD08/w400-h291/SPLASH1.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Bauer não sabe nadar, mas mesmo assim resolve pegar carona no decadente barco de um trabalhador local. Obviamente a embarcação terá problemas na travessia e quando se vê em alto-mar o rapaz se desespera e cai na água. Quando acorda ele está à salvo na beira da praia e vê de longe uma bela moça loira (Daryl Hannah) que repentinamente surge em sua frente, lhe dá um beijo e mergulha no mar. A garota encontra perdida na água a carteira do rapaz e resolve devolvê-la, ainda mais por se recordar que ele é justamente o menino que ela salvou da morte muitos anos antes, porém, antes que saia da água e suas nadadeiras deem lugar a um belo par de pernas, ela é vista por Walter Kombluth (Eugene Levy), um pesquisador que atua a serviço do governo e que fica obcecado pela ideia de estudar o mito das sereias. Mesmo sabendo dos riscos que correria, ela vai até Nova York e mesmo sem conseguir se expressar verbalmente consegue ajuda da polícia para localizar Bauer que imediatamente vai ao seu encontro. Ele não faz ideia de quem ela é, mas a leva para sua casa pedindo para que ela fique quietinha até que ele volte do trabalho. Já era de se esperar que a curiosa sereia não ia resistir dar um passeio pelas ruas chamando a atenção por onde passa por conta de seu traje (apenas um roupão masculino), seus olhos arregalados diante das novidades e seu corpo esguio. Bauer a encontra horas mais tarde em uma loja de eletrodomésticos onde todos estão boquiabertos admirando a desinibição da jovem diante dos aparelhos de TV acompanhando uma aula de ginástica. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Fazendo alusão ao fascínio que a televisão exerce sobre as massas, a sereia em pouco tempo aprendeu a falar fluentemente o idioma graças a tal veículo de comunicação, o que faz Bauer ficar ainda mais apaixonado por esta estonteante mulher que passa a chamar de Madison. Ela terá apenas seis dias para ficar na cidade, caso contrário, jamais poderá voltar para o mar como sereia, mas o rapaz acredita que ela está a passeio e sem levar em consideração alguns pormenores a pede em casamento apressadamente. Dizem que as sereias atraem os homens com seu canto, mas neste caso não foi necessária uma nota musical sequer. Enquanto tenta falar a verdade sobre suas origens, Madison corre o risco de ser desmascarada da pior maneira possível por Kombluth que desacreditado por seus colegas de trabalho está disposto a tudo para provar que sereias existem. A jovem virou capa de jornal quando foi fotografada nua em frente a Estátua da Liberdade e agora ficou mais fácil do pesquisador a encontrá-la e dar um jeito de molhar suas pernas para que suas nadadeiras apareçam diante de todos. A trama roteirizada por Lowell Ganz, Babaloo Mandel e Bruce Jay Friedman não parecia necessitar de tantas cabeças para sair do papel, mas talvez para a época o projeto fosse levemente ousado. Embora de forma bem mais superficial, é nítido que Howard buscou inspiração em<i> E. T. – O Extraterrestre</i> para conduzir o clímax de <b><i><span style="color: red;">Splash – Uma Sereia em Minha Vida</span></i></b>, visto que quando a identidade da sereia é revelada ela vira alvo de pesquisas científicas, mas todos sabem que o happy end está garantido. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpIPXzTN3p32kPWfPsBV4kTDR_MaxsvxkmmOBEh4rGd54iB_RprW9PnpbV3hrDTb7VafIv7cIlPRXc_1DdzexQT1PEkMFkWu3FI_bv9IQGigUpegHYlcZneBJM65oO7Ru-mvL6Tyaj8dr4EpljGdaqpywP7joUos1taS05rCHAiCDh8K1BQyYFkWIuwpA/s550/SPLASH2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="550" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpIPXzTN3p32kPWfPsBV4kTDR_MaxsvxkmmOBEh4rGd54iB_RprW9PnpbV3hrDTb7VafIv7cIlPRXc_1DdzexQT1PEkMFkWu3FI_bv9IQGigUpegHYlcZneBJM65oO7Ru-mvL6Tyaj8dr4EpljGdaqpywP7joUos1taS05rCHAiCDh8K1BQyYFkWIuwpA/w400-h291/SPLASH2.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Sabemos que as novidades (de antigamente) do mundo dos humanos vai atiçar a curiosidade de Madison, que ela vai pagar micos em lugares públicos por não saber se comportar e que o casal de pombinhos vai ter seu momento de rusga quando o segredo dela vir a tona, mas mesmo assim a diversão está garantida graças a química e simpatia dos protagonistas. Hanks, bem novinho e quando parecia atuar sem a pressão pública para colher elogios e prêmios, traz uma leveza singular para o papel, assim como sua parceira que cativa com sua personagem que mescla a inocência de uma criança ao poder de sedução de uma mulher que sabe fazer uso de seus atributos físicos. Depois das recusas de grandes estrelas da época, Hannah, que ainda colhia os frutos do revolucionário <i>Blade Runner</i>, conquistou mais um papel que ajudou a torná-la um símbolo oitentista, mas sua fama declinou a partir da década seguinte. São fatos do tipo que fomentam a curiosidades de cinéfilos das antigas e mais novos. Como uma pessoa que já teve tanto sucesso hoje vive praticamente no ostracismo se dedicando a filmes e produções de TV menores? Por outro lado, Levy só veio a ter seu reconhecimento anos mais tarde graças a franquia <i>American Pie</i>, ainda que seu nome dificilmente venha a cabeça e seja lembrado apenas como o pai do protagonista. </div></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: red;"><b>Comédia romântica - 111 min - 1984 </b></span><br />
<span style="color: red;"><b><br /></b></span></div>
</div>
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function Abre(url, width, height)
{
window.open(url,"_blank","resizable=yes,toolbar=no,status=no,menubar=no,scrollbars=yes,width=" + width + ",height=" + height)
}
function Fun_Enviar(formID)
{
var formularios = document.forms.length;
for(i=0;i<formularios;i++)
{
if(document.forms[i].name==formID)
{
var formulario = i;
break;
}
}
var num_respostas = document.forms[formulario].opcao.length;
var resposta = num_respostas;
var respostas = "";
for(i=0;i<num_respostas;i++)
{
if(document.forms[formulario].opcao[i].checked)
{
resposta = i;
if(respostas)
{
respostas=respostas + "&";
}
else
{
respostas=respostas + "?";
}
respostas=respostas + "opcao=" + document.forms[formulario].opcao[i].value;
}
}
if(resposta==num_respostas)
{
alert("Uma opção deve ser escolhida!");
}
else
{
Abre("http://www.enquetes.com.br/enquete.asp" + respostas,400,340);
}
}
//</script>
</div><b>Leia também a crítica de:</b><!--FIM DO CODIGO DA ENQUETE--><div><b><br /></b></div><div><b><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2014/09/aquamarine.html" target="_blank"><span style="color: #2b00fe;">AQUAMARINE</span></a></b></div><div><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2016/11/penelope.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">PENÉLOPE</span></b></a></div><div><a href="https://acervodocinema.blogspot.com/2011/02/de-repente-30.html" target="_blank"><b><span style="color: #2b00fe;">DE REPENTE 30</span></b></a></div>Guilherme Z.http://www.blogger.com/profile/15570891792258250637noreply@blogger.com0